Les contes d'Eva Luna

... Show More
Eva Luna, héroïne du précédent roman d'Isabel Allende, n'avait pas son pareil pour conter des histoires aussi extraordinaires que véridiques, tirées de la chronique locale de son village, Agua Santa.On trouvera ici un nouvel échantillon du talent de la Schéhérazade latino-américaine. Vingt-trois récits burlesques ou sombres, de nostalgie ou de colère, d'ironie ou de révolte. Vingt-trois contes d'une prodigieuse diversité de situations, où la romancière de La Maison aux esprits révèle les mille et une facettes de son inspiration.

Community Reviews

Rating(4.1 / 5.0, 98 votes)
5 stars
40(41%)
4 stars
25(26%)
3 stars
33(34%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
98 reviews All reviews
April 17,2025
... Show More
حكايات عن كل شئ وفي كل شئ ، دائما ما تصلح الواقعية السحرية وأدب امريكا اللاتينية في المجمل ما يفسده واقعي الفعلي
April 17,2025
... Show More
بناء متكامل بأسلوب شيق وأحاسيسه تلامس داخل القلوب تستحق خمسة نجوم
April 17,2025
... Show More
In the Prologue to this wonderful collection, Eva Luna's lover urges her to "...tell me a story. Tell me a story you have never told anyone before. Make it up for me." And Eva, Scheherezade-like, complies with twenty-three short, vivid tales that are each more exquisite than the last. The stories are sensual and richly descriptive, and they deal with eternal themes: greed, revenge, the memories of first love suppressed, aging, death. They're written in the "magic realism" style of Gabriel Garcia Marquez, but through eyes that are unmistakably a woman's. My favorites: "The Little Heidelberg", about El Capitan, who wordlessly loved his dancing partner for 40 years before proposing marriage; "And Of Clay We Are Made", a tragic tale simply told; "Toad's Mouth"; a delightfully erotic tale of prostitutes and sheep-herders in the cold south country; "Walimai", about... well, you have to experience these stories for yourself. They are stories for reading aloud, over a glass of wine.
April 17,2025
... Show More
This has been sitting on my bookshelf for years. I regret that I haven’t read it until now. I loved this book! I loved these short stories! Between the book cover is a collection with tales of romance, seduction, tragedy, strong and independent female characters and life changing events. I found this book both delightful and haunting. These are stories and characters that will stick with the readerI for some time. read this while I took a quiet vacation in the north woods. It was wonderful to have hours of uninterrupted time to immerse myself in Allende’s creations. Stories of Eva Luna should be picked up and savored.
April 17,2025
... Show More
The book "The Stories of Eva Luna" by, Isabel Allende was amazing. I loved how the author divided many short stories and put it all in one book. These stories gave me various and mixed emotions. However my favorite story "Wicked Girl" was in the beginning of the book. This story shocked me because I never thought of any conflict in a relationship the way the author described it. The conflict in this story was that a man stayed over a hotel and was sensuous with the owner. The daughter of the owner, however did not like the man. but after her mom passed away, and she became mature, she met this man again and this time she liked a person whom her mother has slept with.
The thoughts of being in a relationship with whom your mother has slept with disturbs me very much.My mother is married, however if she was to date other men, and if I thought of dating them as well if my mother wasn't going out with them anymore, just the thought of it would make me look like a pathetic person. But I guess, there comes times when it's hard to decide things for your self. Therefore, what the daughter in this sotry have done, I won't criticize her for it but I still think it's a mistake.
April 17,2025
... Show More
على الرغم من عدم تنوعها - بالفكرة الرئيسية - باعتبار المرأة محور الحدث إلا أني استمتعت في المجموعة وخفتها على النفس.
April 17,2025
... Show More
« - Conta-me um conto - digo-te.
- Como queres que ele seja?
- Conta-me um conto que nunca contasses a ninguém.»

Confesso que estes contos deram luta. Deram, aliás, muita luta, sobretudo por se tratar da primeira obra de Allende que me vem parar em mãos - e logo uma que requer algum conhecimento prévio do seu trabalho. Quando percebi isto, resolvi continuar a leitura e, chegando ao fim, partir numa pequenina pesquisa para alinhavar as pontas soltas. Essa pesquisa acabou por revelar que não se perde grande coisa em partir às cegas para este livro. Sim, há alguma ligação mais facilmente apreensível pelos leitores acostumados à sua obra, mas mesmo que não saibamos quem Rolf Carlé, o amante da Eva Luna, é, nem por isso gozamos menos a sua arte de narrar. Até porque, no final, ficará bem claro que Eva, Rolfe, Belisa, Açucena, Casilda e muitas outras personagens são apenas um desdobramento de uma narradora tão múltipla como as histórias que conta.

«Belisa Crepusculario salvou a vida e, além disso, descobriu a escrita por acaso. Ao chegar a uma aldeia nas proximidades da costa, o vento pôs-lhe aos pés a folha de um jornal.(...). Nesse dia(...) soube que as palavras andam soltas, sem dono, e que qualquer um com um pouco de manha pode agarrá-las para as vender. Considerou a sua situação e concluiu que para além de se prostituir ou empregar-se como criada nas cozinhas dos ricos, poucas eram as ocupações que podia desempenhar. Vender palavras pareceu-lhe uma alternativa decente.»

E apesar de alguns finais abruptos, muitos destes contos são francamente belos, tratando amor, paixão, obsessão, morte, perda, vingança... A escrita de Allende é visceral e crua, e representa, neste livro, uma espécie processo de análise da criação literária. Eva Luna, como Isabel Allende, como Xehrazade é uma contadora de histórias (de mulheres). E, de certa forma, fica implícito, é através delas que também Eva salva a sua vida - é, através de um intricado de forças abusivas, fraquezas imperdoáveis, justiças e injustiças perpetradas por personagens amantes, assassinos, violentados ou celerados que ela cronica, que Eva se expurga. E com ela, Allende.

Ainda assim, algumas destas personagens femininas, apesar de maioritariamente castiças, livres, fortes, inteligentes ou criativas, deixaram-me incomodada. Muitas usam da sua criatividade, do seu corpo, da sua sensualidade, do seu espírito, de todos os atributos possíveis para vingar, mas a verdade é que, no final, muitas destas mulheres acabam por se perder, em vez de se salvar, precisamente pelo uso das suas capacidades: acabam mortas, estropiadas, abandonadas, ou subjugadas - são mártires pela força do seu valor e não vencedoras.

Essa constatação entristece-me porque sou grande admiradora da fabulação que nos é legada por Xehrazade e aqui continuada por Eva Luna.
Por isso mesmo, entre muitas quatro e cinco estrelas, lá surgem umas apreciações menos simpáticas da minha parte - Allende, não tendo obrigação de agradar a ninguém, seguiu a fórmula que bem entendeu, e fez com isso muito bem.

Contos de Eva Luna é pois um longo desfiar de rituais linguísticos, onde, como os antigos, a narradora acredita no efetivo poder das palavras e, como numa ladainha, as tece para delas retirar a força vital. E nesse aspecto é brilhante.

«Há histórias de toda a espécie. Algumas nascem ao ser contadas, a sua substância é a linguagem e antes que alguém as ponha em palavras são apenas uma emoção, um capricho da mente, uma imagem ou uma reminiscência intangível. Outras chegam completas, como maçãs, e podem repetir-se até ao infinito sem risco de alterar o seu sentido. Existem umas que são tomadas pela realidade e processadas pela inspiração, enquanto outras nascem de um instante de inspiração e se transformam em realidade ao ser contadas. E há histórias secretas que permanecem ocultas nas sombras da memória, são como organismos vivos, nascem-lhes raízes, tentáculos, enchem-se de aderências e parasitas e com o tempo transformam-se em matéria de pesadelos. Por vezes para exorcizar os demónios de uma recordação é necessário contá-la como um conto.»

Duas palavras
⭐⭐⭐⭐
Menina perversa
⭐⭐⭐⭐⭐
Clarisa
⭐⭐⭐⭐⭐
Boca de sapo
⭐⭐⭐⭐⭐
O ouro de Tomás Vargas
⭐⭐⭐
Se me tocasses o coração
⭐⭐⭐
Presente para uma noiva
⭐⭐⭐
Tosca
⭐⭐⭐
Walimai
⭐⭐⭐⭐⭐
Ester Lucero
⭐⭐⭐⭐⭐
Maria, a tonta
⭐⭐⭐⭐
O mais esquecido do esquecimento
⭐⭐⭐
O pequeno Heidelberg
⭐⭐
A mulher do juiz
⭐⭐⭐⭐⭐
Um caminho para o norte
⭐⭐⭐⭐
O hóspede da professora
⭐⭐⭐
Com o devido respeito
⭐⭐⭐
Vida interminável
⭐⭐⭐⭐⭐
Um milagre discreto
⭐⭐⭐⭐
Uma vingança
⭐⭐
Cartas de amor atraiçoado
⭐⭐⭐⭐⭐
O palácio imaginado
⭐⭐⭐
Somos feitos de barro
⭐⭐⭐⭐⭐

«Deve ter-se muito cuidado com os nomes das pessoas e dos seres vivos, porque ao pronunciá-los toca-se o seu coração e estamos dentro da sua força vital. Assim nos saudamos como parentes de sangue.»
April 17,2025
... Show More
Luscious...if I only had one word to describe this novel it would be luscious. The life, fragrance, colours, excitement, love and pain dripped off the page when I first read this book as a fifteen year old kid living in suburban Melbourne. I’d never encountered anything as beautiful as the completely fascinating and magical world of Eva Luna. I was scared that no experience I had would ever compare with the fantastic portal that I passed through via Allende’s poetic imagery of life and love. The pain of life depicted in Eva Luna is this novel’s equally beautiful counterpart, with all of the attendant drama and heart wrenching sadness that make you value the excruciatingly great moments that happen to Eva. Rereading Eva Luna 15 years after my first encounter was like a return to home. No longer a misunderstood teen I could see how much I had grown, changed and experienced. Eva was still breathtaking but this time I did not fret that my life would not be as colourful, exciting, heart stoppingly painful and filled with love that would fuel more adventures. Eva and I were comforting friends, equal in life and love.
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.