Community Reviews

Rating(3.9 / 5.0, 99 votes)
5 stars
30(30%)
4 stars
32(32%)
3 stars
37(37%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
99 reviews
April 25,2025
... Show More
Ostico. Più degli altri libri di Saramago che ho letto, per le frequenti enumerazioni di conventi, processioni e affini, che ricordano alcuni romanzi dell’ottocento francese, riesce comunque a mantenere vivo l’interesse e difficilmente ci si stacca dalle pagine. Non è un romanzo facile. Per chi ormai frequenta il Sommo da tempo il suo periodare non è più una sorpresa, ma in questo libro è particolarmente complesso l’intreccio di voci, dei personaggi e del narratore, e tutto ciò richiede molta attenzione. Le frequenti digressioni storiche non aiutano a sentir vivo questo romanzo, che regala sì dei bei personaggi, ma che la Storia con la S maiuscola ingoia spesso, facendoci partecipi della grandiosità degli eventi e riportando i singoli al loro posto, granelli di sabbia del tempo.
Non si pensi che avendo amato il Saramago sociologo (Cecità, Saggio sulla lucidità, Le intermittenze della morte) sia scontato possa piacere anche questo. Il narrato in questo libro segue un ritmo ipnotico che poco si presta ad accelerate brusche per finir prima una pagina. Somiglia in questo a Un paese chiamato Alentejo.
Affascinante figura (storica) Bartolomeu de Gusmão, che meriterebbe una storia a sé.
Non lo consiglierei a chi ama leggere solo libri d’evasione o a chi vuole tentare un primo approccio con Saramago.
April 25,2025
... Show More
Releitura
Oficialmente esta foi a segunda leitura, mas tenho a certeza de que foram mais.
Continua a ser um deslumbramento.
Seguramente um dos melhores romances históricos que se editaram neste país.
O romance histórico fascina-me. Quando a ficção ‘vai para o futuro’, científica, dizem-na, na ausência de melhor designação, a liberdade do autor é total. Inventa o que lhe trouxer o engenho e a arte e não tem satisfações a dar, nem limites.
O romance histórico é mais complexo. O autor é obrigado a umas certas baias, as do enquadramento (ambiental) e também de uns tantos factos verificáveis, sem o respeito dos quais, os leitores gritarão: anacronismo ou falsidade.
Isso fascina-me.
Que mix tão rico escolheu JS para esta obra-prima: a riqueza Joanina já a definhar, uma Inquisição que foi instrumental para a Restauração, mas que já começa a cansar, o padre visionário que imaginou e construiu a Passarola e os dois personagens maiores, Baltasar e Blimunda, ambos astrais, sete-sóis e sete-luas.
Sublime. Muito bom. Já deveria ter relido/trelido mais cedo, mas a TBR é sempre tão longa…
April 25,2025
... Show More
Saramago has good books but also strangely written books. This is one of them.
Boring, it didn't stimulate me to read further. The atmosphere of the era is well depicted but it is not enough to keep the reader interested. One still waits for something to happen, but everything that happens is in such a way presented, that one loses interest in being interested.
He could have rewarded the reader, after such a struggle, with some cool ending.
April 25,2025
... Show More
Ο Σαραμάγκου είναι ένας ιδιόρρυθμος συγγραφέας. Και δύσκολος. Πλην όμως τα βιβλία του αναδίδουν μια ιδιαίτερη μαγεία που σε γοητεύει η ιστορία δοσμένη με το δικό του τρόπο. Ενας μεγάλος συγγραφέας του οποίου όλα τα βιβλία είναι απαραίτητα στη βιβλιοθήκη ενός απαιτητικού αναγνώστη
April 25,2025
... Show More
My 5th Saramago book and I have always been bewildered as ever. Every book by him seems to be a totally different idea. He seems to have never rewritten himself. I first started with his Blindness (3 stars) about people going blind and the world turning post-apocalyptic and this was followed by his 1001 book, The Double (4 stars) that reminded me of an instance when I myself saw a man one morning who looked like exactly like me. Then the following year, 2011, I read his The Gospel According to Jesus Christ (3 stars) for my Lenten read. Then when the new 1001 books edition came up in 2012 and saw another book by him making it to the list, I read Caim (4 stars) right away.

Baltasar and Blimunda is a love story so it is a good book for Valentine's Day. The man is Baltasar a soldier who lost his left arm during Portugal's battle with Spain. Out of service, he meets Blimunda who psychic maiden who sees the inside of the people and who eats only bread and when she eats she closes her eyes. They were already a couple when they met Father Bartolomeu de Gusmao (1685-1724) who in Portugal during his time was the pioneer on "lighter-than-air" airship design. During his time, the Inquisition was still on and because of Father Gusmao's inventions, not only this flying machine but other inventions as well, he was tried and found guilty of heresy. Inquisition was one of the dark periods in the history of the Catholic Church when the supposedly holy people kill suspected people who are making facts with the devil so even Galileo was tried of heresy when he said that the world was round and not flat as the Catholic religious used to believe.

The writing is distinctively Saramago with very few periods and punctuations. Not totally almost bereft like his writing in Blindess but more enjoyable compared to it primarily because it is a historical love story that reminded me of Ken Follett's The Pillars of the Earth (3 stars) one of the earliest books I've read when I was already a Goodreads member. The book at times also felt similar to Umberto Eco's The Name of the Rose (4 stars) minus its philosophical musings. The plot is not as exciting as "Pillars" and not as profound as "Name of the Rose" but definitely memorable because of its milieu: the time when Inquisition was rampant in Portugal and the idea of the flying aircraft was still an unknown.

I took a long while to finish this book because I have been too busy in the office since one of my subordinates resigned. However, I saw to it that I read at least 5 pages everyday as I wanted to know what will eventually happen to the lovers, Sete-Sois (Baltazar) and Sete-Luas (Blimunda). There are very few love scenes and they are not as explicit as I thought Saramago would go but they did not lessen my enjoyment of reading everything. I just prodded and went on and on until the last page.

It was worth the many whiles. Definitely a highly recommended book for all Saramago's fans.
April 25,2025
... Show More
Nunca consegui perceber a razão porque tantas pessoas parecem não conseguir gostar deste livro. Até consigo entender que, possivelmente, não seja o melhor livro para ter um primeiro contacto com Saramago e talvez não seja a leitura mais fácil para alunos do secundário, altura em que a maior parte das pessoas o lê (e por obrigação, o que também não ajuda) mas também não concordo que devamos "descer ao nível" dos alunos ao dar-lhes apenas livros mais fáceis para ler, para que não se afastem da leitura por causa de uma experiência negativa. Sinto, sinceramente, que foram importantes para mim não só as leituras que considero que fiz na altura certa como aquelas que fiz (ou tentei fazer) sem estar preparada para elas ainda. Fizeram de mim a leitora que sou hoje tanto o "Memorial do Convento" e o "1984" que li na adolescência e mudaram a forma como eu via a literatura, como os livros do Nietzsche e Jean-Paul Sartre que fui buscar à biblioteca da escola e que deixei a meio ou "A metamorfose" de Kafka que só tive maturidade para perceber quando o voltei a ler anos depois. Todas estas experiências, ao invés de me afastarem da literatura, fizeram com que ela me intrigasse mais e que crescesse em mim a consciência de que precisava de ler muitos mais livros para poder atacar esses monstros da literatura, nos quais muita gente inclui os livros de Saramago. E, afinal, sinto que isso não podia estar mais longe da verdade. O "Memorial do Convento" é um monstro da literatura, no sentido em que é uma obra-prima de um dos melhores escritores que Portugal e o mundo conheceram mas não é, de forma alguma, um livro enigmático, aborrecido ou difícil de entender. Em vez disso, é mordaz, é engraçado e crítico de um modo que continua a ser profundamente atual. Se tivesse feito esta review na altura em que o li, talvez tivesse dado 5 estrelas. Folheei o meu exemplar recentemente e quase não há uma única página que não tenha uma citação sublinhada, por me ter identificado com ela, por ter gostado ou simplesmente achado provocadora e/ou engraçada (e sim, vou continuar a insistir que Saramago é engraçado). Hoje dou 4 apenas porque, desde aí, já li mais livros dele e acho que tem outros muito melhores. Contudo, nem que seja apenas por me ter feito descobrir a genialidade deste escritor que se tornou, automaticamente, num dos meus preferidos, este será sempre um livro muito importante para mim e um cuja leitura hei-de sempre defender com unhas e dentes.
April 25,2025
... Show More
Voy a partir admitiendo que me costó enfrentarme a este libro, se me hizo extraño porque no estaba segura de qué querían contarme. Aun así, la mezcla de historia y la trama tal cual del libro me gustó desde el inicio, además, la prosa de Saramago es algo que disfruto mucho.

Juan V de Portugal necesita un heredero por lo que hizo la promesa de construir un gran monasterio si tenía uno. Un cura con el sueño de volar. Una mujer con una visión más allá de lo normal. Un soldado mutilado que vuelve de la guerra. Las historias de todos se entrelazarán durante el mismo tiempo de la construcción del Convento de Mafra.

"Despúés de muertos todos somos pobres".


Como dije, la verdad es que me costó entrar en la historia y durante gran parte me sentí algo perdida porque no terminaba de descifrar qué era lo que me quería contar. Sobre todo porque partió con temas de historia (soy una completa ignorante de la historia de Portugal), del rey que necesitaba un heredero, de la reina María Ana de Austria obligada a vivir en un país ajeno, de lo que decían del uno o de la otra y así.

Ya con Baltasar y Blimunda comencé a enganchar más en lo que sucedía, con el momento de la madre de Blimunda siendo quemada y esta empezando su relación con Baltasar que casualmente estaba ahí mirando. Adoré la relación de ambos, no es que el libro fuera un gran romance o algo por el estilo, no, pero si que fue lindo el cómo se cuidaban entre sí y la dinámica entre ambos.

"Érase una vez una historia de amor sin palabras de amor".


Creo que la historia que de la máquina voladora y la implicación de Baltasar y Blimunda fue mi parte favorita. Me gustó el Bartolomeu, el cura, y la dinámica entre los tres y las explicaciones que les daba, su lógica de las voluntades y todo. Creo que por eso me dio tanta pena el punto al que llegaron sus historias, se me hizo un final bastante agridulce y sufrí con el último capítulo.

Este es de esos libros que creo que tendré que releer para terminar de apreciarlo del todo, o para tener una conexión más fuerte con él. Sobre todo me pasó que mis expectativas estaban en el cielo debido a los ensayos y las intermitencias que fueron libros que amé desde el primer momento y se volvieron de mis favoritos. En cambio, este me costó más enganchar y terminar el libro.

"La muerte no es toda igual, lo que es igual es estar muerto".


Incluso para el final, salvo lo de Baltasar y Blimunda, también me perdí un poco y no estaba tan dentro de la historia como debería. La verdad es que cuando me pasa esto más que sentirme mal, me alegro de esta primera lectura por más que no sea la mejor, porque me dará una orientación para el futuro cuando decida releerlo (si es que lo decido). Todo lo de Domenico Scarlatti como que no se me hizo tan interesante y ahí me perdí un poco con lo que sucedía, la verdad estaba ahí por Baltasar y Blimunda.

Antes mencioné la prosa de Saramago y necesito volver a mencionarla, tiene un estilo muy divertido, casi ácido por momentos o con ciertos comentarios anacrónicos. La verdad es que realmente disfruto mucho de su forma de escribir, incluso en historias cuya trama no me fascina como estas, fue algo que me ayudó a pasarla bien con el libro.

"Dios jamás sonríe, él sabrá por qué, quizá avergonzado del mundo que creó".


Memorial del convento es la historia de un grupo de personajes cuyas historias aunque ellos no lo sepan con la construcción de un convento. Una mezcla de personajes diversos y únicos, con dinámicas divertidas, una prosa muy propia del autor y un viaje a lo largo de los años.
April 25,2025
... Show More
saramagovo remek-djelo hipnotičkog ritma, opipljive atmosfere, likova od krvi i mesa. suptilno heretičan i pri tome beskrajno duhovit. svaka rečenica istesana do savršenstva.
blimunda i baltazar moj su omiljeni literarni ljubavni par.
April 25,2025
... Show More
(5.0+) Before I explain my feelings about Saramago's Baltasar and Blimunda, let me share a couple visuals from the late 17th & 18th Century that are highlighted within the text:



The passarola of Father Bartholomeu de Gusmao



An auto de fe of the Portugeuse Inquisition

Saramago's masterpiece.
343 pages.

Perhaps, the longest 343 pages I've ever tried to read, but very fulfilling in the end; a 5 star like no other that I've rated, 'Baltasar and Blimunda' is historical fiction at its base, but a satirical fairy tale concerning the hypocritical piety in early Modern Europe at its crux.

The language and prose is not only shockingly comical (speaking of the queen as merely a receptacle for reproduction), but philosophical, brutal and beautiful. Also, with his usual 'non-quotation' dialogue, it makes it a bit dense and a slow read, but if you like Saramago, you know what to expect.

In some parts, it feels slightly tedious due to the language, but in actuality it's the reader who needs to have patience; it will work itself out. The character development is superb and nothing is left to wonder, which, for this tale, is perfect. The ending is surprising, but fits.

I can easily see how nobel committee members would award him the prize from this work alone.
April 25,2025
... Show More
“João Francisco Mateus deixou um quintal e uma casa velha. Tinha um cerrado no alto da Vela. Levou anos a limpá-la de pedras até que a enxada pudesse cavar em terra fofa. Não valeu a pena, as pedras já estão lá outra vez, afinal para quem vem um homem a este mundo.” (pág. 305)
April 25,2025
... Show More
Un altro romanzo di Saramago in cui finzione e storia camminano appaiate. L’esile trama che fa da filo conduttore della narrazione è costituita da un preciso evento storico, la costruzione del monastero di Mafra, avvenuta tra il 1713 e il 1730, un maestoso edificio comprendente un convento e una basilica che avrebbe dovuto gareggiare con San Pietro a Roma per grandiosità. L’occhio attento di Saramago si sofferma sui potenti, sul re del Portogallo Giovanni V e la sua sposa austriaca Donna Marianna, sulle cerimonie di corte e le processioni religiose che seguono rigidi protocolli, descritti minuziosamente dallo scrittore, e sulle processioni della Santa Inquisizione che conducono al rogo streghe e giudei: sono loro, i potenti, che hanno scritto la storia, sono loro che segnano, con il sangue di innocenti e con tante vite strappate alle famiglie, il corso degli eventi, con i loro capricci, le loro paure e timori. Lo sguardo di Saramago verso questi personaggi è pieno di una sottile ironia che scopre le ipocrisie di una religiosità di facciata che ha il sopravvento sul sentimento religioso che lega l’uomo a Dio, espresso da un altro personaggio storico, padre Bartolomeu Lourenço, detto dai contemporanei “Il voador”perché inventore di una macchina aerostatica che precorse la mongolfiera. “Dio, monco della mano sinistra, ha fatto l’universo” dice il prete a uno scandalizzato Baltasar sette soli, ex soldato che ha perso una mano in guerra: “nessuno lo ha scritto, non è scritto, soltanto io dico che Dio non ha mano sinistra, perché è alla sua destra, alla sua mano destra che si seggono gli eletti, non si parla mai della mano sinistra di Dio, né le Sacre Scritture, né i Dottori della Chiesa, alla sinistra di Dio non si siede nessuno, è il vuoto, il nulla, l’assenza, pertanto Dio è monco.”
E’ verso gli umili che Saramago, come padre Bartolomeu, volge lo sguardo colmo di umanissima compassione, verso coloro che hanno portata sulle spalle la storia a rischio della vita, trasportando dalla montagna a Mafra i massi che servivano a costruire il monastero, verso il popolo portoghese che tanti soprusi e sofferenze ha subito, e che viene emblematicamente rappresentato da una coppia di innamorati, Baltasar sette soli e Blimunda sette lune, legati anima e corpo da un amore fedele e imperituro, due persone che sono unite dal rischio di essere emarginate per i loro difetti fisici e psichici e che mostrano forza di carattere e determinazione quali ha chi è stato temprato dal dolore.
Il romanzo è complessivamente un bel romanzo, anche se la prima parte non mi ha preso e spesso mi ha annoiato, in particolare nelle minuziose descrizioni delle cerimonie sacre e profane, mentre la seconda parte è molto bella. Tuttavia, nella mia personale graduatoria, il romanzo più bello di Saramago, quello che non smetto mai di consigliare di leggere, è e rimane, senza dubbio, L’anno della morte di Ricardo Reis.
April 25,2025
... Show More
Straordinario. Ancora una volta.
Sbigottito dalla genialità e dall'abilità di cesellare parole di quell'orafo inarrivabile che è stato Saramago.

Romanzo diverso dai precedenti, simile forse - e solo in piccola parte - alla Storia dell'assedio di Lisbona, se non altro per la caratterizzazione storica. La narrazione ruota intorno all'infinita costruzione del palazzo-convento di Mafra, voluto dal re portoghese Giovanni V come voto per la nascita della sua primogenita: su tale punto fermo, s'innesta la storia d'un prete visionario, Bartolomeo de Gusmao, follemente concentrato sul sogno di riuscire a costruire una macchina volante.

Riesce nell'impresa grazie all'aiuto d'un ex soldato monco della mano sinistra perduta in guerra, nativo proprio di Mafra e di nome Baltasar il Sette-Soli, e della sua amata, figlia d'una veggente esiliata in Africa dall'Inquisizione e lei stessa dotata del potere sovrannaturale di vedere all'interno dei corpi, Blimunda la Sette-Lune.
Il sacerdote scopre che la legge di gravità può essere vinta solo grazie a un successivo gioco di attrazioni, in cui ruolo fondamentale rivestono le volontà racchiuse all'interno di ciascuno di noi e che solo Blimunda può vedere e catturare (metafora, questa, della forza dirompente che la volontà umana conserva dentro di sé).

La storia poi prosegue e non la posso svelare ora, anche solo per questioni di spazio. Rimane, e lo ripeto, la strabiliante vena narrativa di Saramago, lo humor, la critica sociale così intelligente verso l'insopportabile e impunita arroganza di nobiltà e clero, la silenziosa e umiliante sottomissione del popolo, la costante e minacciosa presenza dell'onnipotente Santa Inquisione - il grande mostro creato dalla religione istituzionalizzata, deformazione diabolica dei dettami, cari a Saramago, del Cristo e di san Francesco.
Tutto si conclude e, in circolo, si chiude nel commovente finale, in un explicit meraviglioso seppur dolente. Come sempre, direi.

Impressionato, m'inchino e ringrazio sommessamente per tanta grazia.
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.