Want a great description of what it's like to look at the World Wide Web through a browser for the first time? Read the long beautiful paragraph in which Borges describes his first look into the Aleph.

I keep coming back to these stories and those in Labyrinths. Borges captures so much, so quickly.

O proză simplă în aparență, dar cum de cele mai multe ori aparențele înșală, Borges și nuvela sa nu fac vreo excepție. Povești foarte banale, fără figuri de stil sau un limbaj spumos, povești verosimile și neverosimile, aș spune că se pot citi la orice vârsta și cu fiecare recitire poți descoperi ceva nou.
Borges își merită fiecare laudă și fiecare premiu, puțini sunt scriitori ce reușesc să își transpună cititorul în lumea cărții, însă Borges o face excelent.

4.5/5

Every story is a step beyond…

Our twentieth century had inverted the story of Mohammed and the mountain; nowadays, the mountain came to the modern Mohammed.

Isn’t it about the modern omnipresent mass media?

‘When I opened my eyes, I saw the Aleph.’ ‘The Aleph?’ ‘Yes, the only place on earth where all places are – seen from every angle, each standing clear, without any confusion or blending.’

As The Aleph is a locus of the entire world, so the stories by Jorge Luis Borges are the epitome of the entire intellectual universe.

His guiding purpose, though it was supernatural, was not impossible. He wanted to dream a man; he wanted to dream him down to the last detail and project him into the world of reality.

Jorge Luis Borges has dreamt many of such men and they continue to live in his tales…
Probably we are someone’s dream as well.

I remember reading Ficciones earlier this year. The feelings it inspired in me were marvelous, and I felt the little grooves and folds and wrinkles of my brain expanding leaf by leaf. I went into this volume (containing The Aleph and The Maker) expecting a similar feeling, and I… kind of got it? If you think about it, in a way, it’s very Borgesian. I glanced at infinite wisdom and reality for a moment and continue to chase that high forever – knowing that I may never see it again as long as I live, but still having no choice but to turn to the next page, the next chapter, the next book.

This book lives in the shadow of its predecessor, but it is still capable of producing truly golden moments. I would wholeheartedly recommend picking up the book just to read “The Immortal”, “The Writing of the God”, and of course, “The Aleph”.

"O dinheiro é abstrato, repeti, o dinheiro é tempo futuro. Pode ser uma tarde fora de portas, pode ser música de Brahms, podem ser mapas, pode ser xadrez, pode ser café, podem ser as palavras de Epicteto, que ensinam o desprezo do ouro; é um Proteu mais versátil que o da ilha de Faros. É tempo imprevisível, tempo de Bergson, não o duro tempo do islão ou do Pórtico. Os deterministas negam que haja no mundo um só facto possível, id est um facto que pode ter acontecido; uma moeda simboliza o nosso livre-arbítrio."
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(Uma das típicas e saborosas observações de Borges, com a qual, já agora, não podia concordar menos)



E agora aí vai a reflexão desagradável:

Borges é de um esoterismo exagerado e esforçado. Para sair dos cânones exerce de uma verve pouco legível e que pouco acrescenta ao que tem a dizer. Aposta forte no fantástico e enreda-se em apontamentos históricos e curiosidades que podemos ir roubar a qualquer enciclopédia (não duvido que ele não precisasse da dita, claro) e o resultado acaba por ser cansativo mais do que interessante.

Mas, que ninguém duvide pelas minhas palavras de que Borges é muito versado em literatura, filosofia, metafísica, teologia etc etc já que ele tem o horrível hábito de jogar a panóplia do seu vasto conhecimento à cara dos leitores. E normalmente, das duas uma: esses leitores ou dizem que nada perceberam dos seus livros e mentem, ou dizem que perceberam tudo dos seus livros e mentem ainda mais. Aposto que quem lê o autor fica ali entre os 40/60% de entendimento da coisa - felizmente não sou dada a jogos de azar. Para mim, as referências históricas, literárias ou artísticas são acessíveis, a cabalística, teologia e companheiros ficam num mundo paralelo.


"Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja, na realidade consta de um só momento: o momento em que o homem fica a saber para sempre quem é."
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Posto isto, há formas e formas de plasmar conhecimento, o senhor não precisava de elaborar tratados críticos em forma de contos porque saem tão herméticos, crípticos e enigmáticos que se perde um bocadinho o espanto e a vontade de continuar (não digo nenhuma asneira já que o próprio Borges comenta muitas vezes estar a compor um livro com "uma ou duas perífrases enigmáticas" que nada dizem). As múltiplas referências a obras existentes e inexistentes (e as notas de rodapé à laia de trabalho académico) cansam a leitura e tornam alguns contos numa espécie de ensaio científico - e desses já tenho a minha quota parte! Dispenso lê-los também nos tempos livres.
Curiosamente, quando mantém a coisa simples, consegue ser magistral. E nessas alturas estamos perante aquilo que virá a ser o realismo mágico como o iremos conhecer por Márquez ou por Carpentier.
Mas Borges não está interessado em facilitar as coisas e pouco lhe dá ser legível ou não, falar com um público de um cento ou de um.

Para relaxar um bocadinho, ou não, aí vão - a medo - as únicas estrelinhas que ainda dou (e só a contos):

O imortal
⭐⭐
O morto
⭐⭐⭐
Os teólogos
⭐⭐
História do guerreiro e da cativa
⭐⭐
Biografia de Tadeu Isidoro Cruz
⭐⭐⭐⭐
Emma Zunz
⭐⭐⭐⭐⭐
A casa de Astério
⭐⭐⭐⭐
A outra morte
⭐⭐
Deutsches requiem
⭐
A busca de Averróis
⭐⭐
O Zahir
⭐⭐
A escrita do deus
⭐⭐⭐⭐⭐
Abenjacan, o Bokhari, morto no seu labirinto
⭐⭐⭐⭐⭐
Os dois reis e os dois labirintos
⭐⭐⭐⭐⭐
A espera
⭐⭐⭐
O homem no umbral
⭐⭐
O aleph
⭐⭐

Deu-me para reler Borges ao fim de cinco anos, mas a minha opinião sobre a obra não mudou grande coisa (exceção feita talvez para o conto Biblioteca de Babel, do livro Ficções que continua um preferido apesar de todo o misticismo!).
Demasiado cabalista, demasiado espiritual e superlativamente fantástico, continua a não me convencer na forma como entretece narrativa dentro de narrativa, acabando por contar um história e meia em cada conto - o senhor tanto se enreda que, aposto, chegado a meio do conto já esqueceu como tudo começou.

Por tudo isso, e porque me irritou adorar uns contos e odiar outros, e além disso porque detestei a sensação de servir de cobaia a um "grande" escritor que, no fim, pouco tem a dizer para lá dos esotéricos salamaleques, lá vai o Sr. Borges de volta para a prateleira por mais uma série de anos.

De haber un solo libro que fuera este.

"Facilmente aceitamos a realidade, talvez por intuirmos que nada é real."

Nič z toho, čo vysloví, nemôže byť menšie než vesmír alebo ako súhrn všetkých okamihov. Snaživé a nedostatočné ľudské slová sú len tieňmi, či napodobeninami toho, čo je skutočný jazyk a čo všetko sa ním dá vyjadriť.

Borges nám tu predostiera tézu, že ľudská reč sa nikdy nevyrovná reči Boha. A ja s ním súhlasím, na svete niet nikoho, kto by sa mohol rovnať Bohu. Ale teda Borges má k tomu občas kurevsky blízko!

I know why I didn't write a review. I wrote several reviews about Borges' books and I got tired of saying how amazing this writer was. Is. Will always be. This is one of the greatest short stories collections I've ever read. There are ordinary situations combined with magical events, sometimes very subtle, sometimes not. But it's there. And they're all beautifully written. Stories like "El Inmortal", "Emma Zunz", "La casa de Asterión" or "Los teólogos" are outstanding pieces of literary work that nobody should miss. This guy created an amazing universe that will surely captivate you, if you give it a chance. I think about it and dsadsafsafs. Breathtaking.

Mi-a plăcut cartea, neapărat voi reveni la ea pe viitor.
Am admirat multitudinea de trimiteri/surse istorice, literare și cum imaginația autorului nu are limite.

Alef içinde 17 öykü bulunduran tipik bir Borges kitabı, yine önsözü James Woodall yazmış, yine kimi çok kısa kimi nispeten uzun öyküler. Tıpkı 13 öykülük Kum Kitabı gibi.

Ben Borges’i sıradağlara benzetiyorum. Kimi zirvelere ulaşamıyorsunuz, kimi zirvelere kan-ter içinde varıyorsunuz, bazı zirvelere kolayca varıp hem zirveye varma keyfi yaşıyorsunuz hem de olağanüstü bir manzara seyrediyorsunuz. Bu dağlar yani Borges beni yoruyor kısaca. Evren, sonsuzluk, sınırsızlık ve sınırlılık, ölüm ve ölümsüzlük Borges’in favori temaları.

Bu kitabında Kabala, İslamiyet, Arap kültürü bolca yer almış. Kitapta hiç anlayamadığım (zirvesine varamadığım) “ Ölümsüz” ve “ Tanrıbilimciler” gibi öyküler yanında çok keyifle okuduğum (zirveye kolay vardığım) “Ölü” ve “ Deutsches Requiem” gibi öyküler ile araftaki yani zirveye zor bela vardığım “Emma Zun“ ve “Öteki Ölü” gibi öyküler var. Bir de İbn-i Rüşt’ü konu eden “ Averroes’in Arayışı” adlı öyküyü beğendim.

Bir eleştiri de yayıncıya; italik yazılan Latince sözlerin hiçbirinin açıklamasının olmaması okuyanı zora koşuyor, devamlı sözlük kullanmak yorucu. Zaten Borges gibi neredeyse tek uğraşı okumak olan bir kimsenin bilgi birikiminin sonucu olan mitolojiden tarihe, felsefeden edebiyata dair kullandığı bilgileri yazılarında takip etmek ayrı bir çaba gerektiriyor.

Kısacası zor bir öykü kitabı, okudum ama zorlandım.

Me inicié con esta lectura con poquísimas expectativas, y he acabado alargando la lectura para no acarbarla tan pronto. La realidad es que Borges no es para todos los públicos. Me costó mucho meterme en su mundo y adaptarme a su pluma. Ahora bien, una vez lo hice, fue una absoluta maravilla. Me gustaron todos los relatos. Algunos más que otros, pero todos tiene ese algo que se te queda dentro al acabarlo. Genio.