Community Reviews

Rating(3.8 / 5.0, 99 votes)
5 stars
27(27%)
4 stars
29(29%)
3 stars
43(43%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
99 reviews
April 1,2025
... Show More
Vaya novelón distópico, pero no , no es una novela. La autora nos traslada a la china del siglo xx contada en la historia de su familia. Empieza al inicio del siglo con la vida de su abuela criada en las costumbres prácticamente medievales en los últimos años del imperio chino. Continuamos con la madre viendo como se produce el cambio hacía el régimen comunista y terminamos conociendo la historia de la autora hasta que consiguió salir del país. Es un libro fantástico para conocer un poco mas la historia de China del siglo pasado. Sinceramente me ha cambiado totalmente la visión de la dictadura comunista porque aunque conocía su crueldad y la cantidad de victimas de sus purgas durante el periodo de Mao viendo como lo cuenta la autora me sorprende que se mantuviera en el poder hasta su muerte con la forma tan tremenda en que vivía la población y que el régimen se haya conseguido mantener hasta la actualidad.
April 1,2025
... Show More
بجعات برية...رواية لا تقرأ مثلها كل يوم...

في الصين يطلق على أدب السيرة الذاتية ''شانخ خن ون شيو'' وترجمتها الحرفية ''أدب الجروح''...وفي هذه الرواية تجلت الجروح بكل آلامها...

بعد أن تحاشت التفكير في الصين التي خلفتها وراءها لعشر سنوات...و بعد أن أمسى الماضي أقل إيلاما...قررت يونغ شانغ أن تروي...
ولا عجب من حاجتها لتلك السنوات حتى تندفع ذاكرتها خارجة ...فبعد قراءة الرواية ألجمت كل حروفي عن التعبير عن كل ذلك الألم الذي تخللها...فكيف بمن عاش الحدث وكان جزءا منه؟؟!!

لست صينية بالتأكيد...ولكنني مع ذلك ممتنة لتلك الكاتبة التي وثقت التاريخ بتلك الموضوعية والجرأة والسلاسة ...رغم أنها كانت تحكي عن حيوات مرتبطة بها وبأسرتها في أصعب ظروف عاشتها الصين...

فمعها تعرفت للمرة الأولى على حقبة مهمة من تاريخ الصين... من عصر الجواري وتعدد الطبقات والنظام الاجتماعي الجائر إلى الشيوعية التي لم يسلم فيها المجتمع في بحثه عن الحرية من ظلم جديد...

وتعرفت على ماو وأحلامه غير الناضجة... والذي كان جنون العظمة والإرادة يتشابكان بسهولة في عقله...وعلى الثورة الثقافية التي ابتدعها...والتي دعا من خلالها لــ (سحق القديمات الأربع) ...الأفكار القديمة و الثقافة القديمة والأعراف القديمة و العادات القديمة...وباسمها تم تمزيق اللوحات الفنية...وحرقت الكتب...وضرب العديد من الكتاب والفنانين بمنتهى القسوة...وكل ما هو"قديم" تعرض للنهب...

وتعرفت من خلالها على الإنسان الصيني تحت كل تلك الضغوط التي شكلت منه إنسان الحاضر...والذي استطاع مع كل المعاناة أن ينظر للمستقبل...وبخطوات واسعة وإرادة عظيمة استطاع أن يشكّل صينا أكثر انفتاحا وإنصافا...

الصفحات الأخيرة جعلت وتيرة أنفاسي تعلو وتهبط مع إحساسي بانعتاق روح الكاتبة وانطلاقها نحو معانقة العالم...بعيدا عن ذلك الخوف الذي قيّدها لسنوات...وقيّدني مع كل حرف منها.


أخيرا...شكرا لصالون الجمعة...الذي جعل قراءة هذه الرواية أكثر متعة.
وشكرا لبنى... مراجعتك الجميلة للرواية صعّبت عليّ كتابة مراجعة ترقى لكلماتك!!
April 1,2025
... Show More
Carece de credibilidad.
Carece de calidad literaria.
Carece de interés.

Abandonado al 20%
April 1,2025
... Show More
Una sensacional narración de la vida en la China de Mao, quizás el mayor genocida de la historia de la Humanidad. A través de los ojos de una chica nacida en 1952, que vive en primera persona la Revolución Cultural (1966-1976) y de la memoria de sus padres, fervientes miembros del Partiddo Comunista, y de su abuela, antigua concubina de un cacique en la época anterior a la invasión japonesa de Manchuria (1931), este ensayo nos introduce en la China interior (Manchuria y Sichuan). Chang Jung es esa niña, que es enrolada en los Guardias Rojos con 14 años y que asiste sin perder su capacidad de asombro a los vaivenes traumáticos de la vida a su alrededor: miseria, hambre, muerte... La propaganda opresiva y la falta de información le imbuye su mente de consignas sustitutivas, es solamente a partir de 1970 cuando se va dando cuenta del horror del maoísmo y del esclavismo al que somete a los chinos. Que sus padres sean altos cargos del régimen comunista tiene consecuencias positivas y negativas porque sufren la Revolución Cultural en persona, ambos son encarcelados en campos de reeducación largos periodos. A pesar de ello, la familia Chang se mantiene unida milagrosamente.

También me ha gustado mucho la primera parte del libro, las memorias de su madre y abuela, donde nos ilustra sobre la sociedad y las costumbres chinas anteriores a Mao, todo lo que nos cuenta de esa cultura ancestral sirve de contrapunto a la locura maoísta que se instaura a partir del Gran Salto Adelante (1958) que es el comienzo del genocidio de más de 35 millones de personas.

Cisnes Salvajes ha resultado para mí ser una gran obra de divulgación sobre la historia y cultura china del siglo XX y me abre la inquietud por seguir ahondando en las características de ese gran país.
April 1,2025
... Show More

Cartaz da Revolução Cultural com a imagem de Mao Zedong (Mao Tsé Tung)

”Cisnes Selvagens – Três Filhas da China” é um livro publicado em 1995, pela escritora Jung Chang, nascida em 1952 em Yibin, na província de Sichuan, na República Popular da China.
”Cisnes Selvagens é um relato absolutamente inesquecível que conta a história de três gerações de mulheres chinesas desde 1909 até 1978 - a sua avó Yu-fang, a sua mãe Bao Qin/De-hong e a sua Er-hong/Jung Chang – uma narrativa dramática sobre a sua família, num dos períodos mais conturbados, trágicos e tumultuosos da história da China, da ascensão ao poder de Mao Zedong (Mao Tsé-Tsung), da Revolução Chinesa, implementando uma Revolução Cultural, num país secular, com hábitos ancestrais, onde começam a imperar os extremismos políticos e religiosos.
Wang Yu/Shou-yu, o pai de Jung Chang é um membro do Partido Comunista Chinês, um alto dirigente, um funcionário meticuloso cujo o orgulho na sua incorruptibilidade moral encontra expressão máxima na adesão rígida à disciplina partidária e no poder decisório inquestionável de uma linha hierárquica; Bao Qin/De-hong, a mãe de Jung Chang uma funcionária intermédia, que progrediu na hierarquia partidária, uma mulher pragmática que tenta emergir da brutalidade e do calvário, adaptando-se às “novas” regras e aos “novos” tempos; ambos, incluindo os seus cinco filhos (Xiao-hong, Er-hong/Jung Chang, Jin-ming, Xiao-hei e Xiao-fang), acabam por sofrer uma perseguição impiedosa numa luta insana pelo poder entre diferentes facções políticas e ideológicas, onde o boato e a mentira descarada determinam a humilhação pública de uma forma irracional e desumana, num regime comunista, em que a ascensão e queda são separadas por uma linha muito, muito ténue.
”Cisnes Selvagens” é um livro de não-ficção, um documento histórico, um testemunho pessoal de Jung Chang, numa descrição intensa e emocional sobre a sua família e sobre homens e mulheres que enfrentaram com bravura e coragem a arbitrariedade e as denúncias, caluniosas e mentirosas, assentes na vingança pessoal, no desprezo pela vida humana, revelando uma violência extrema, inimaginável, torturando e humilhando, num terror e numa crueldade inconcebível, onde acaba por imperar a decadência física e emocional, mas onde se vislumbra o amor e a sinceridade, o companheirismo e a confiança, a coragem e o idealismo ideológico.
Imprescindível…


Jung Chang vive actualmente em Londres - Inglaterra

"De acordo com o costume, o meu bisavô casou cedo, aos catorze anos, com uma mulher seis anos mais velha. Considerava-se que uma das obrigações da esposa era ajudar a criar o marido." (Pág. 24)

"A minha avó era uma beldade." (Pág. 25)

"O seu grande valor residia, porém, nos pés enfaixados, chamados em chinês "lírios dourados com oito centímetros". (Pág. 25)

"Naqueles tempos, quando uma mulher casava, a primeira coisa que a família do noivo fazia era examinar-lhe os pés. Uns pés grandes, ou seja, uns pés normais, traziam vergonha para a casa do marido." (Pág. 26)

"... o general tinha feito a sua proposta... Não falou em casamento, propondo apenas que a minha avó se tornasse sua concubina.... Fosse como fosse, os Yang eram demasiado humildes para oferecer uma esposa. Mas esperava-se que um homem como o general Xue tivesse concubinas. As esposas não serviam para dar prazer; esse era o papel das concubinas... A concubina era uma espécie de amante institucionalizada..." (Pág. 32)

"O Dr. Xia considerava-se a si mesmo um súbdito leal, e a minha avó pensava da mesma maneira. Por tradição, uma das maneiras que as mulheres tinham de mostrar o seu amor pelos maridos era estarem em tudo de acordo com eles, e a minha avó fazia-o naturalmente. Estava tão contente com o Dr. Xia que não queria pensar por pouco que fosse discordar dele." (Pág. 65)

"A história vez a minha mãe pensar nas tristes vidas das mulheres da sua própria família e nas inúmeras tragédias que aconteciam a tantas outras mães, filhas, esposas e concubinas. A impotência das mulheres, a barbaridade dos costumes milenares, escondidas sob a capa da "tradição" a até da "moralidade", deixavam-na furiosa." (Pág. 94)

"... o meu pai disse que ia escrever ao Comité do Partido... pedindo autorização para "falar de amor" com a minha mãe, com vista a um casamento. Este procedimento era obrigatório.... o Partido Comunista era o novo patriarca... Cerca de um mês mais tarde... o meu pai recebeu autorização..." (Pág. 129)


Bao Qin/De-hong e Wang Yu/Shou-yu (mãe e pai de Jung Chang)

"Em 1949...
"Na tradição chinesa, a pessoa com mais poder sobre uma mulher casada era sempre a sogra, a quem devia mostrar-se completamente obediente e que invariavelmente a tiranizava. Quando, por sua vez, se tornasse sogra, faria à nora a mesmíssima coisa. A libertação das noras era um aspecto importante da política do novo regime,... Estava tudo na expectativa, à espera de ver como iria a minha mãe comportar-se." (Pág. 155)

"9."Quando Um Homem Conquista Poder, até as Suas Galinhas e o seus Cães Sobem ao Céu" - A Vida com Um Homem Incorruptível (1951 - 1953) - Ditado popular chinês. (Pág. 171)

"Em finais de 1951, as autoridades centrais decidiram lançar uma campanha contra a corrupção, o desperdício e a burocracia. Chamaram-lhe a "Campanha dos Três Antis". Alguns funcionários corruptos foram executados, vários outros presos..." (Pág. 183)

"Na Primavera de 1952, pouco depois do arranque da Campanha dos Três Antis, teve início outro campanha. A esta chamaram dos Cinco Antis, e foi dirigida contra os capitalistas. Os cinco alvos eram o suborno, a fuga aos impostos, a fraude, o roubo de bens do Estado e a obtenção de informações económicas por meio de corrupção....
Estas duas campanhas ligadas consolidaram os mecanismo de controlo... específicos da China." (Pág. 184)

"A minha avó (Yu-fang) comigo (com dois anos e fitas no cabelo) e Jin-ming (irmão) ao colo; a minha mãe (Bao Qin/De-hong) (com Xiao-hei - irmão) e Xiao-hong (irmão mais velho) de pé. Chengdu, finais de 1954."


"Sábado era o único dia em que os casais podiam passar juntos. Entre os funcionários, "passar um sábado" tornou-se um eufemismo para "fazer amor". Gradualmente, este rigor regimental foi abrandando, e os casais passaram a poder estar um pouco mais de tempo juntos, mas a maioria continuava a viver separada, nos respectivos alojamentos." (Pág. 192)


"Na Primavera de 1956 Mao anunciou o lançamento de uma política conhecida como as Cem Flores, da frase "deixem desabrochar cem flores", que em teoria deveria significar uma maior liberdade nas artes, na literatura e na investigação científica." (Pág. 211)


Vítimas da Revolução Cultural...


"Compreendi então que quando as pessoas se sentem felizes, tornam-se mais bondosas." (Pág. 355)


April 1,2025
... Show More
After reading Margitte's excellent review just now and browsing through this book again, I've decided to up my rating.

* * * * * * * * *

I see that I read this hardback in 1993. I will, when I get the time, reread it just to see how I now view it.

It's the story of three Chinese woman and it is a memoir of Jung Chang, her mother and her grandmother.

There are wonderful photos portraying China's history, although not necessarily pleasant memories.

The author "grew up in Manchuria under Japanese and then Russian occupation".

Yes, looking briefly again at the book, I highly recommend it.
April 1,2025
... Show More
4 stars....
I had never heard of this book until I starting searching for a book to fill the BT Bingo square "2016 Year of the Dragon". Of all the books I considered this one seemed to be the most appropriate being written by a Chinese lady and set in China, and with an average rating of 4.21 and almost 58K reviews I figured it would be something I'd enjoy. I figured wrong. Despite giving this book 4 stars I could not in all honesty say I found it an enjoyable read. Interesting, most definitely. Informative, without a doubt. But it was heavy reading and since I started it whilst I was still reading A Train In Winter I think the timing was probably wrong for me. That said, it was an excellent book which put the saying "1st world problems" into perspective. Throughout the book (which ran to 650 pages) I kept reflecting upon how fortunate we are and how grateful I am to live in Australia. It also made me reflect upon how much worse it would have been to live the experience than simply reading about it.

This biography/autobiography published in 1991 told of the lives of the author her mother and grandmother. Considering my almost non-existent knowledge of Chinese history prior to starting this book there was so much for me to learn. It was a particularly interesting family and her story brought to light living conditions for her Grandmother as the Concubine of a Warlord; it told of her parents lives as officials in the Communist party; it told of her own life until her mid 20's growing up in a China in turmoil. It told of the conditions they all endured at different times under Japanese rule, under the Russians, under the Kuomintang, and later under the Communist rule of Chairman Mao. It told of famine conditions, of the Cultural Revolution, of the endless corruption that was prevalent in their community, ongoing fear of violence and the way in which the masses were brainwashed.

The following passage which told of the authors feelings about her grandmothers death seemed to sum it up very well for me
n   She was a great character - vivacious, talented, and immensely capable. Yet she had no outlet for her abilities. The daughter of an ambitious small-town policeman, concubine to a warlord, stepmother to an extended but divided family, and mother and mother-in-law to two Communist officials - in all these circumstances she had little happiness. The days with Dr Xia were lived under the shadow of their past and together they endured poverty, Japanese occupation, and the civil war. She might have found happiness in looking after her grandchildren , but she was rarely free from anxiety about us. Most of her life she had lived in fear, and she faced death many times. She was a strong woman, but in the end the disasters which hit my parents, the worries about her grandchildren, the tide of ugly human hostility - all conspired to crush hern
Quite honestly I don't know how anyone survived the unimaginably terrible conditions but as I'm coming to learn the human race seems to have an amazing store of resilience. I am not sorry to have finished this book but I am equally not sorry for having read it.
April 1,2025
... Show More
The true story of three generations of Chinese women starting in the 1920’s. Jung Chang writes the story in 1991 after she has left China to study in London, but covers her growing up years when she and her mother lived in Communist China, survived the cultural revolution,and on back to the time when her grandmother had bound feet and was a concubine.
Due to my lack of knowledge of China’s history, culture, and language, this book took me a very long time to read. Keeping the characters straight was an exceptional challenge for me. Still it’s very well written, interesting, educational, and considered by many a classic must read.
Read for scratch off classics poster. 4 stars
April 1,2025
... Show More
I enjoy books that let me see history from a private, and very personal, point of view. This book does that. Mind-boggling what a country, and a people, can endure.

4 Stars = Outstanding. It definitely held my interest.

(My apologies for such a short review. I'm struggling with a few things, at the moment, and just can't seem to find the presence of mind to write longer reviews.)
April 1,2025
... Show More
Me ha encantado leer Cisnes salvajes y adentrarme en la historia de La revolución China, el surgimiento del comunismo y el totalitarismo de Mao.

Por qué le doy solo 3 estrellas entones (siendo honestos 2,5)? Por un tema más subjetivo sobre cómo está escrito. De hecho, lo he acabado porque me interesaba lo que contaba pero no como lo ha hecho.

Mi sensación era que la escritora “hace trampas”. Juega entre “relatar hechos” y/o hacer unas bibliografías y eso es incompatible algunas veces, sobre todo por lo delicado de la situación.
Ej: No puede ser que sus padres, con los puestos que tenían no tuvieran que tomar decisiones duras (o que estas afectarán solo a chinos realmente malos). Entiendo la complejidad de este punto pero… sentía que cambiaba de gorro según sobre lo que tuviera que escribir.

Otro punto que no me gustó es que quiere relatar los sucesos, sobre todo previos a su historia de forma tan neutra que pone en un mismo nivel la hambruna y muerte de millones de chinos con cualquier otra cosa mucho menos relevante. No me gusta los libros que dramatizan, pero no puedes relatar todo tan igual y lineal.

Y después de desahogarme… recomiendo leerlo? Si! es muy interesante y los puntos negativos son lo que veo de ella como escritora, pero no quita mérito a la complejidad e importancia de lo que cuenta.
April 1,2025
... Show More
Uff qué retadora fue esta lectura. Además de ser un libro largo, lo cual en momentos se siente mucho y en otros ni se nota, me pareció abrumadora la cantidad de hechos históricos que desconozco. Y no sólo los hechos, sino las atrocidades que se cometieron en China bajo diferentes banderas, lo que el maoísmo hizo de la sociedad y bueno, mil cosas más. Me parece un libro magnífico, me encantó la narración y me ha dejado con muchísimas cosas para pensar; creo que sobre todo, como menciona la autora, en la increíble capacidad que poseemos los seres humanos para destruir, pero también para sobrevivir.
1000/1000
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.