Community Reviews

Rating(3.9 / 5.0, 98 votes)
5 stars
27(28%)
4 stars
36(37%)
3 stars
35(36%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
98 reviews
April 26,2025
... Show More
Italo Calvino is my favorite author: I love the elegant lightness of his writing style, and the way he can be refreshing and original even when he deals with the most difficult topics. Some authors become like friends, and for me Calvino is a sort of 'uncle'. Imagine what happens when an author you consider a friend talks about those books that you read and reread -- those books that have been with you in an important phase of your life, and that even after years are like family members you want to visit now and then. Meanwhile, the books are still the same, but you -- the reader -- have changed and carry new questions with you. Will those beloved books give you the answers? I think so. Those books are 'my' (or your) classics.

April 26,2025
... Show More
Si dicono classici quei libri che costituiscono una ricchezza per chi li ha letti e amati; ma costituiscono una ricchezza non minore per chi si riserba la fortuna di leggerli per la prima volta nelle condizioni migliori per gustarli. (Italo Calvino)
April 26,2025
... Show More
Esta foi uma leitura muito repentina já que foi pedida por uma professora da faculdade para as aulas.
Quando comecei a ler gostei e depois, talvez por estar naquele estado que ninguém gosta como uma ressaca literária, não conseguia avançar. Mas hoje consegui finalmente acabar a leitura.
Neste livro encontramos a análise feita por Italo Calvino a diferentes obras clássicas mundias, mas em especial a clássicos italianos e que quase ninguém conhece.
Mas depois temos obras como "Odisseia", "Robinson Crusoe", Charles Dickens, Mark Twain entre outros.
Acredito que para muitos poderá ser uma grande obra e que realmente dá gosto ler, mas para mim tornou-se complicado perceber o que o autor queria transmitir com este livro. A mensagem que ele queria enviar para os seus leitores.
Talvez esta tenha sido a sua forma de levar a literatura clássica aos jovens, já que para muitos, eu incluída, os clássicos são lidos por obrigação para a escola ou faculdade e não por gosto ou por curiosidade na cultura literária de cada país.
Desde que entrei na faculdade a vontade de ler clássicos, de ficar a conhecer mais obras de autores que mudaram a história é cada vez maior.

Classificação: 3.5 estrelas

A Vossa Gothic Clare
April 26,2025
... Show More
Un classico è un libro che non ha mai finito di dire quel che ha da dire
April 26,2025
... Show More
Italo Calvino reuniu neste livro vários ensaios sobre os nossos estimados clássicos e nele encontrei uma passagem que espelha bem a minha experiência.
O autor diz-nos que na juventude, pelas características da escrita destes livros, experienciamos uma espécie de luta... de impaciência na compreensão da escrita complexa, das descrições, das temáticas… uma ânsia para nos apressarmos e para chegar ao fim, às últimas páginas.
Numa outra fase mais tardia da vida, passamos a ser um pouco mais tolerantes com o tempo, e a experiência levam-nos a detetar aspetos subtis da escrita... há uma tendência a julgarmos “o que faria eu se estivesse na mesma situação” face às nossas aprendizagens pessoais e aos desafios que enfrentamos.

Italo Calvino lembra-nos como os clássicos têm um poder especial: o de permanecerem na nossa mente.
Até nas leituras menos prazerosas, estas formam uma memória mais sólida, e falamos com mais facilidade sobre o que nos fizeram sentir. É como se, por os reconhecermos como clássicos, a relação de leitor-livro é moldada por um respeito à intemporalidade, como se se tratasse de facto de alguém mais sénior, experiente e digno de consideração.

Como é fácil de imaginar, à semelhança do que acontece com a generalidade dos livros; nem todos fazem “faísca” connosco e nos apaixonam.
O que distingue os clássicos é que é impossível ficarmos indiferentes: gostar ou não? É bem mais do que isso: é amor ou ódio ou revolta… eles despertam emoções fortes!

Em incontáveis conversas sobre livros, tanto com escritores como com leitores, não me recordo de uma só ocasião em que foi mencionado um clássico e alguém disse: li, mas não me lembro muito bem do que achei.
O mais comum de se ouvir é: adorei, é o livro da minha vida, ou odiei, ou nem passei das primeiras vinte páginas, adormeci… apeteceu-me queimá-lo. :)

Calvino pede-nos para reservarmos tempo para redescobrir os clássicos lidos na nossa juventude.

Ele também sugere que devemos manter-nos longe dos textos introdutórios que chegam até nós trazendo a aura da interpretação feita por gerações anteriores.
Diz que a descoberta é uma aventura pessoal de cada leitor e por isso as sugestões de terceiros, são coisa a evitar.

Para mim, esta parte é um desafio. Eu adoro ler textos introdutórios que me orientam na leitura! Talvez um dia...

Amem-se ou odeiem-se os clássicos, eles são incontornáveis e é impossível ficar indiferente.
O autor equipara-os aos antigos talismãs.
April 26,2025
... Show More
Why would we read a classic at all? How critically is a Classic taken today? Can it contend for our consideration with topics as perceptibly germane as politics or science or economics?

The central conviction of Calvino in this work is that reading a Classic is no less than a transformative understanding, a journey unlike any other.

He says:” classic is a work which persists as background noise even when a present that is totally incompatible with it holds sway.
The fact remains that reading the classics seems to be at odds with our pace of life, which does not tolerate long stretches of time, or the space for humanist otium; and also with the eclecticism of our culture which would never be able to draw up a catalogue of classic works to suit our own times.”

The thirty-six essays in this most magnificent tome teaches you that:

**A classic is a book which with each rereading offers as much of a sense of discovery as the first reading.
**A classic is a book which even when we read it for the first time gives the sense of rereading something we have read before.
**A classic is a book which has never exhausted all it has to say to its readers.
**The classics are those books which come to us bearing the aura of previous interpretations, and trailing behind them the traces they have left in the culture or cultures (or just in the languages and customs) through which they have passed.

A classic book is the transcript of human life into language. That venture is not as simple as it sounds, because life is not language. In this regard, writers are trailblazers and pioneers, colonists of sorts, conquering worlds and bringing them into language, sharing them with us, and making them available to us.

One might think of language as an umbilical cord that serves as a conduit through which we may enter into communication with the world of others. It seems that real experience is abstracted when it comes to us as language, but the opposite may be true: Only via classics do we wake up to the startling reaches of life.

Kafka had said: “Art is the ax that chops into our frozen sea.”

In real life, we are locked into our own bodies and minds. All the rest—the reality of others—is, to some extent, guesswork for us.

A Classic opens up a world that would or else be opaque and unknowable and enables us to investigate our own inner reaches.
April 26,2025
... Show More
Adoro ler livros sobre escritores e as suas obras, mas esta leitura foi um tormento. Acho, não tenho a certeza, que engalinho com Calvino por ele ser tão erudito que fede a presunção. Reconheço que tem muito conhecimento, mas a forma como o transmite não me serve de nada, assim como os poemas em italiano que ocupam algumas páginas desta edição.
April 26,2025
... Show More
O Italo Calvino que se apreende deste conjunto de textos afigura-se como um agradável senhor com gosto pela leitura. Eu continuo a comprar e a ler livros sobre livros precisamente por faltar no meu quotidiano gente que seja sábia mas bondosa para com a minha ignorância, e disponível q.b. para me dispensar parte de um vasto conhecimento literário.
Mas se essa pessoa dissertar longamente sobre autores dos quais nunca ouvi falar e que nada me interessam, ou sobre as diversas traduções e edições italianas de imensas obras, passarei a estar ocupadíssima a escovar as gatas e a fotografá-las para as exibir nas redes sociais, evitando encontros com esse cultor literário. Ou seja, boa parte destes textos e alguns dos seus segmentos foram-me penosamente inúteis. O que é lamentável, já que, mantenho, o Sr. Calvino desta escrita parece-me um simpático senhor.

Mas o que me irritou e deu vontade de usar o livro para calçar móveis de assento instável foi a tradução. E não estou a falar de traduzir certa expressão como «o unicórnio vomitou, ex-líbris!» em vez de um mais fiel «o unicórnio gregou um arco-íris». Estou a referir-me ao uso de expressões que me causam raiva suficiente para organizar e fornecer uma festa da espuma, como infra melhor explanarei.
Nesta tradução as coisas «têm a ver» e não «que ver». Já me basta a penosidade de lidar com isto no discurso mediático. Se o Calvino escrevesse em português não escreveria assim, aposto.
Outra ainda mais irritante: espaço de tempo. E antes que algum francisco-espertista venha argumentar com o «ah! e tal, que a teoria da relatividade e o raio», aviso desde já que esta peregrina patetice expressiva também é usada num segmento em que se transcreve um TEXTO DO GALILEU!
E as comparações também surgem «a» e não «com» (evento expressivo que ataca gente a Sul do Mondego como carraças aos canídeos em tempos primaveris). Não estando propriamente errada, é uma expressão que proporciona falta de clareza em dose suficiente para que eu a repudie.
April 26,2025
... Show More
Não exactamente o que eu estava à espera.. no entanto, foi uma leitura interessante e em que descobri algumas das minhas próximas leitura ;) para mim irá funcionar mais como um livro de consulta, após leitura.
April 26,2025
... Show More
نص مذهل.
فرنسية سلسة.
ما النص الكلاسيكي؟
لماذا نقرأ الأدب الكلاسيكي؟
وإشكالات أخرى
April 26,2025
... Show More
با مطالعۀ این کتاب، می‌توان به حقیقت سرچشمه‌های ذهنی ایتالو کالوینو پی برد. منظور من ارتباط این کتاب با کتاب دیگر او «کمدیهای کیهانی» است. کالوینو از سنت قصه‌گویی و روایت شرقی بهره می‌گیرد. دلیل این گرایش، علاقۀ وی به سنت قصه‌گویی هزار و یک شب و توجه و استقبال از هفت‌پیکر نظامی‌ست. در این کتاب مقاله و گفتاری در چند و چون روایت و چند همسری شخصیت بهرام در هفت‌پیکر وجود دارد و کالوینو آن را جالب‌تر و متفاوت‌تر از الگوهای روایتی غرب می‌داند. بخش اعظم کنش‌گری و خلاقیت او در تخیل، از چند چهرۀ برجسته در علوم عقلی و تخیلی نشات گرفته است. نخستین چهره، دانشمند و منجم مشهور، گالیله است که کالوینو بطور محرز، تحت تاثیر نظریه‌های او بخصوص در کتاب استعاره طبیعت است. او هم به شگفتی نظام الفبا توجه دارد و هم به گستردگی قلمرو علم و تخیل. و شاید تخیل برای او گیراتر و جذاب‌تر از علم است. به همین منظور او به سراغ نویسنده‌ای دیگر می‌رود. سیرانو دو برژراک، نویسنده‌ای رِند و ولنگار که گاه به سمت و سوی تخیل می‌رود و گاه تمسخر. کالوینو در کتاب کمدیهای کیهانی بطور مستقیم تحت تاثیر کتاب «داستان مضحک احوالات و امپراتوری‌های ماه» سیرانو دوبرژراک است. کسی که به کمک یک متقدم (خنوخ) در ماه قدم زده و زندگی مردم آنجا را روایت می‌کند. نظام خورشید مرکزی جدیدی ارائه داده و حتی حرکت کره زمین را نیز بازتعریف می‌کند. کالوینو این کتاب را سرآغاز کتاب سفرهای گالیور می‌داند و با توجه به بخش‌های نقل شده از این کتاب، تحلیل درستی می‌نماید.

مابقی کتاب، مقاله‌هایی در مورد چندین نویسنده و شاعر مختلف است که کالوینو در طی سال‌های مطالعاتی خود بدان‌ها توجه است. در خلال نقد و تحلیل چهره‌های ادبی جهان، کالوینو نیم‌نگاهی به سیر ترجمۀ آثار به زبان ایتالیایی و هم‌چنین عملکرد ناشران دارد.

99/04/21
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.