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<3 Saramago.
Tenho uma relação de “crescendo” com Saramago. Excluindo a obra que fui obrigada a ler no secundário (“Memorial Do Convento”) e que por sinal até gostei, a segunda obra que li deste autor português resultou numa péssima experiência. Li “Ensaio Sobre a Cegueira” muito provavelmente numa má altura, pois a verdade é que as 3 obras seguintes que li do autor deixaram-me rendida ao ponto de desconfiar da minha avaliação relativamente ao “Ensaio”.
Esta obra, “A Jangada de Pedra”, imagina uma separação da Península Ibérica (Portugal e Espanha) da restante Europa. Separação no sentido literal da palavra (ou seja, de península passaríamos a uma ilha).
Para além dos cenários políticos e geopolíticos e das questões humanitárias resultantes, Saramago faz-nos também acompanhar a história de 5 personagens caricatas que, por diferentes motivos, se sentem culpadas por esta separação.
A obra explora várias questões, nomeadamente o sentimento de afastamento que existe (na realidade) destes dois países ibéricos em relação à Europa. Esta questão invoca outras questões nomeadamente relacionadas com a U.E. e a sua ineficácia perante situações de crise (essencialmente devido ao egoísmo dos seus constituintes). No entanto, várias outras questões e reflexões são levantadas por Saramago através desta obra magnifica.
Não foi a melhor obra que li de Saramago, mas sem dúvida que vale a pena e que a recomendo.
Tenho uma relação de “crescendo” com Saramago. Excluindo a obra que fui obrigada a ler no secundário (“Memorial Do Convento”) e que por sinal até gostei, a segunda obra que li deste autor português resultou numa péssima experiência. Li “Ensaio Sobre a Cegueira” muito provavelmente numa má altura, pois a verdade é que as 3 obras seguintes que li do autor deixaram-me rendida ao ponto de desconfiar da minha avaliação relativamente ao “Ensaio”.
Esta obra, “A Jangada de Pedra”, imagina uma separação da Península Ibérica (Portugal e Espanha) da restante Europa. Separação no sentido literal da palavra (ou seja, de península passaríamos a uma ilha).
Para além dos cenários políticos e geopolíticos e das questões humanitárias resultantes, Saramago faz-nos também acompanhar a história de 5 personagens caricatas que, por diferentes motivos, se sentem culpadas por esta separação.
A obra explora várias questões, nomeadamente o sentimento de afastamento que existe (na realidade) destes dois países ibéricos em relação à Europa. Esta questão invoca outras questões nomeadamente relacionadas com a U.E. e a sua ineficácia perante situações de crise (essencialmente devido ao egoísmo dos seus constituintes). No entanto, várias outras questões e reflexões são levantadas por Saramago através desta obra magnifica.
Não foi a melhor obra que li de Saramago, mas sem dúvida que vale a pena e que a recomendo.