Community Reviews

Rating(3.9 / 5.0, 99 votes)
5 stars
29(29%)
4 stars
27(27%)
3 stars
43(43%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
99 reviews
April 26,2025
... Show More
confesso che per qualche motivo questo romanzo mi spaventava: e invece, a buttarcisi dentro, è spettacolare, un coro di personaggi, voci e avvenimenti che sommati creano la voce di new york, autentica protagonista del libro. sono tante storie, intrecciate tra loro e unite da un destino comune fatto soprattutto di sconfitte: sconfitte nel lavoro, nella vita sentimentale, nelle ambizioni, fino per alcuni alla galera o alla morte. alla fine forse fuggire da new york può essere la soluzione: chissà, pero il gesto lascia uno dei finali aperti più belli in cui mi sia mai imbattuto
April 26,2025
... Show More
Bustling, jumpy and intense. For me, Manhattan Transfer was a different reading experience than I'm used to, but in a good way! Looking deep into New York life, you never get a sense that you're standing still, in the moment. There's always things going on around the single bit of narrative you're reading. Dos Passos' writing directly places you there, with fleeting looks at characters and detailed descriptions of the busy city. I, surprisingly, liked the complexity of this novel. It's not every day you get a book that pushes outside the boundaries, goes beyond what typically a novel can do. The wide range of characters either succeed or fail tragicly (Bud's story got to me), and, ultimately, thats just the way the city goes.

5/5 for storytelling, in a mish-mash sort of way. Writing that truly made me go 'wow'.

Favourite Quote: The terrible thing about having New York go stale on you is that there's nowhere else. It's the top of the world.
April 26,2025
... Show More
I loved this book. No, it doesn't really have a plot; it's really just a collection of scenes throughout many people's lives. But the imagery is so vivid, and so unique, that it is easy to imagine NYC in the early 1900s, and almost as easy to see the build-up to the stock market crash. The reader just gets sucked into the world that Dos Passos has created, and is borne along by the chaos and uncertainty that the characters are buffeted by throughout their lives. And have I mentioned the imagery?! Fantastic.
April 26,2025
... Show More
Viaggio spesso in treno ed è forse il mezzo di trasporto che amo di più: costante, solido e ben saldo a terra (ho già detto che ho paura di volare?). A volte, nonostante la passione, anche il treno mi annoia e costringo quel personaggio in vena di santità del mio ragazzo a fare i giochi più improbabili, ideati sul momento.
Durante uno dei tanti viaggi abbiamo imitato le città. Come si fa? Se ci pensate, vi accorgerete che tutti abbiamo un immaginario chiaro di come siano le città, stereotipato, ma pur sempre chiaro: Parigi è schizzinosa, Mosca è rigida, Roma è chiassosa. E New York com'è? New York è eclettica, arida, veloce: un caleidoscopio di caratteristiche che la rendono unica e agognata.

Ho letto "Manhattan transfer" senza nessuna conoscenza pregressa, potrei dire che sono partita da una tabula rasa.) Autore sconosciuto, storia sconosciuta.
Arriviamo nella grande mela degli anni venti con un ferry e fin da subito veniamo catapultati non in una ma in decine di storie diverse in medias res. Le vite dei protagonisti, delle estrazioni più diverse, si intrecciano o proseguono parallele. A unire tutti la città, che non è mai magnanima. Spesso li culla nell'illusione del successo o del cambiamento, ma nessuno trova la pienezza che cerca né nel lavoro né nei rapporti umani.
La New York che Dos Passos ci racconta è impietosa e veloce, una città dove se ti distrai un attimo perdi e dove non ti puoi fidare di nessuno. Pagina dopo pagina il mosaico di vite si ricostruisce, i protagonisti crescono e danno forma al proprio destino.

È un libro faticoso, non confondersi tra Jimmy, Jack e Joe rischia di essere impossibile. Ma la magia di Dos Passos è questa: raccontare la quotidianità senza fronzoli, dipingere una città a piccole pennellate attraverso le storie di vita dei suoi abitanti.
Chissà se qualcuno sarà capace di raccontare la New York di adesso con la stessa lucidità e la stessa efficacia. Credo che i due libri avrebbero molto di più in comune di quanto potremmo aspettarci.
April 26,2025
... Show More
"- É o mesmo em todo o mundo, a polícia a dar-nos pancada, os ricos a enganarem a gente com salários de miséria, e de quem é a culpa?... Dio cane! É sua, é minha, é do Émile...
- A gente não fez o mundo... Foram eles ou então foi Deus.
- Deus está do lado deles, como um polícia... Quando chegar a altura, havemos de matar Deus... Eu sou anarquista."


É pretexto para rir sempre que lemos algures uma tentativa de alguém em encontrar em Dos Passos algo do remoto descendente de portugueses que ainda alimenta o nosso imaginário sobre si.
Não se enganem, não há em Dos Passos nada de português. O seu sentir é todo ele filho do novo mundo - a sua sensibilidade é completamente hollywoodesca. E Manhattan Transfer, como prova disso mesmo, é uma obra cinematográfica, uma compilação de pequenos instantâneos, de múltiplas vinhetas da cidade e das gentes de Nova Iorque: matéria, cores e odores.

A propósito, qualquer leitor sensível a "literatura com cheiro", estilo Süskind, talvez fique a ganhar se se mantiver afastado deste Manhattan Transfer. De couves a sarjetas e perfumes artificiais, de café a pão quente e pó de arroz, tudo povoa este livro, acompanhado de novos ricos, mendigos, crianças abandonadas, trágicos acidentes, casamentos por conveniência, imigrantes, prostitutas, palhaços e todo um manancial de personagens a perder de vista.
Alguns aparecendo e desaparecendo rapidamente, outros reaparecendo a longos espaços em histórias que se entrecruzam ou histórias que se perdem na marcha do tempo e da narrativa.

É interessante? É. É certamente um portento da literatura norte americana do século passado, mas não é um preferido cá por estas bandas. Exige tempo, esforço de memória, a renúncia a pedaços de histórias que adoramos, mas que o autor abandona demasiado cedo, e a resiliência para aguentar outras histórias que preferíamos ver logo terminadas.
Mas é uma colagem impressionante, sim. É um retrato completo do porto de entrada na terra das oportunidades... frustradas.


"Sabem quanto tempo levou Deus p'a destruir a torre de Babel, minha gente? Sete minutos. Sabem quanto tempo levou Deus Nosso Senhor p'a destruir Babilónia e Ninive? Sete minutos. Há mais iniquidade num quarteirão da cidade de Nova Iorque do qu'havia numa milha quadrada de Nínive... Quanto tempo acham vocês que o Senhor Deus do Sabbat vai levar p'a destruir a cidade de Nova Iorque com Brooklyn e o Bronx? Sete segundos. Sete segundos..."


Nota: não sei qual foi a ideia do tradutor/editor em colocar notas não numeradas no fim do livro (12 páginas cheias)... só dei por elas depois da leitura - e após uma espreitadela por alto, posso dizer que são uma mais valia à leitura. Ou seriam, se o leitor soubesse que existem!
April 26,2025
... Show More
I MISERABILI AMERICANI

Uno dei libri più belli e caotici mai scritti... Incredibile come l'unica differenza tra quel libro e new york sia solo la data 1925 - 2022... È come se abbia scritto la new york di oggi con l'unica differenza che le macchine sono più veloci e ci sono i personal computer... Per il resto è uguale, per quel che mi riguarda lo poteva ambientare nel 2025 e avrebbe scritto comunque un romanzo realista.

censurato pesantemente già alla prima traduzione italiana, eravamo ancora nel Ventennio, e badate bene questa versione monca (parti tagliate, bestemmie eliminate, idee politiche pericolose) è durata fino al nostro secolo e solo 10 anni fa abbiamo avuto FINALMENTE il romanzo integrale con tanto di bestemmie (ovviamente dette da personaggi italiani dos passos ha vissuto in italia durante la Grande Guerra).

la città invenzione tipicamente umana prima ti attira con lusinghe e promesse, poi la società (che anima la città) ti stritola ti spreme e sta a te avere la cazzimma di resistere perché i casi sono 2 o ce la fai o altrimenti vieni scaricato come merda da quella stessa società di cui un tempo tu stesso ne facevi parte.

ma tranquillo puoi sempre andartene dove non sai ma sicuramente in un'altra città

ps. per tutti quelli che "è un romanzo caotico non capisco nulla gne gne gne mi eccita solo la fabula" questo è un calendoscopio è un volo di piccione, il piccione vola di là, passa di qui, senza una logica e di conseguenza la narrazione è piccionesca e poi scusate è manhattan l'isola più popolosa e caotica al mondo
April 26,2025
... Show More
(editado)

«Manhattan Transfer» ( 1925) de John dos Passos (1896-1970)

Há quem considere «Manhattan Transfer» o «Ulisses» americano. Através da junção de acontecimentos históricos, notícias (nas epígrafes dos capítulos), e episódios das vidas de mais de cem personagens, o autor faz da cidade a protagonista de um livro aparentemente confuso, que emprega recursos da linguagem cinematográfica.

Nas suas páginas, com tamanha galeria de personagens que aparecem, desaparecem, reaparecem, é fácil perdermo-nos e, ao perdermo-nos, sentirmos o fervilhar de uma grande metrópole com um ancoradouro através do qual pessoas de todo o lado desembarcam olhando a Estátua da Liberdade.
Todos os caminhos vão dar a Nova Iorque, e «o que é terrível no facto de Nova Iorque nos começar a cheirar a mofo é que não há mais nada. É o topo do mundo. Resta-nos andar às voltas nesta gaiola de esquilo.»

Nova Iorque é uma moeda de duas faces, fracasso e sucesso: «Se fosse suficientemente romântico, acho que já me tinha suicidado há muito tempo só para pôr as pessoas a falar de mim,», ou ainda «E não te esqueças de uma coisa: ter sucesso em Nova Iorque é ter sucesso a valer.»

Percam-se nesta cidade cujas ruas alguém resolveu verter em números. Percam-se nesse retrato da vida e do espírito dos primórdios do século xx. Percam-se neste ambiente onde tudo acontece. Percam-se neste parágrafo:«Tem uma frase fabulosa sobre um imperador romano qualquer que apanhou Roma feita de tijolo e a deixou feita de mármore. Diz que ele apanhou Nova Iorque feita de tijolo e a vai deixar feita de aço, aço e vidro. Um sonho e tanto.»

Sintam-me mais um no meio da multidão!
April 26,2025
... Show More
I unfortunately didn't connect with this book at all. Too many characters with too many unrelated story threads, and I didn't find many of them overly compelling. Will avoid leaving a rating as I think my attention span was the main issue
April 26,2025
... Show More
Manhattan Transfer es justamente eso, un intercambiador: el relato de las vidas de decenas de personajes que se cruzan en Nueva York, sus idas y venidas y sus bajadas (pocas subidas aquí). El crecimiento masivo de la metrópolis, la Gran Guerra, la Ley Volstead, los movimientos obreros, las luchas sociales, el auge de la industria del espectáculo... Todo encuentra lugar aquí. Manhattan Transfer es también Nueva York, sus largas calles, su ruido... Es increíble como una ciudad puede emanar desde la palabra escrita sin necesidad de descripción explícita. Simplemente está ahí, es un personaje más, y la prosa de Dos Passos casi te deja oír los barcos y los trenes.

Vine aquí por la influencia que tuvo Intolerancia de Griffith en Dos Passos. Obviamente está en su naturaleza caleidoscópica al seguir a tantos personajes durante tanto tiempo, pasando de un lado a otro. Pero no es solo su fondo, no está solo en lo estrictamente narrativo, también es su forma. Pocas veces he leído un libro tan cinematográfico, no porque la narrativa sea tan clara y visual que puedas imaginarte fácilmente una puesta en escena, sino por la manera de pasar de instante a instante dentro del relato de un mismo personaje, del cambio entre personajes y del paso de mucho tiempo entre párrafo y párrafo sin explicación previa, que nos lleva a ese elemento puramente cinematográfico, el montaje y sus cortes. Griffith creó el montaje en paralelo y encuentra en Dos Passos, artista de otra rama, un fiel pupilo que lleva sus ideas expresivas de montaje al medio escrito y las eleva, dotando aún de más importancia la influencia que Griffith dejó en su obra.
April 26,2025
... Show More
This is the most readable "experimental" novel I've encountered, actually a "page-turner" with a variety of interesting plots, believable characters, and a vivid portrait of Manhattan. There are techniques more commonly used in film: events presented from several different viewpoints; similar events repeated and juxtaposed like the fires, ship dockings, or sunrises; characters whose social positions reverse (eerily like Proust, whose novels cover the same time period); and the quick passage from external to internal points of view.
Dos Passos often mixes sensory metaphors to create a remarkable immediacy to his prose:
"Across the zinc water the tall walls, the birchlike cluster of downtown buildings shimmered up the rosy morning like a sound of horns through a chccolate haze. As the boat drew near, the buildings condensed to a granite mountain split withknifecut canyons...The rim of the sun had risen above the plumcolored band of clouds behind East New York. A million windows flashed with light. A rasp and a humming came from the city." (p. 251)
It was a great companion for To the Finland Station.
April 26,2025
... Show More
I borrowed this book from Mr. Small's book section in high school. It was so amazing and then inspired me to read all of john dos passos. Such beautiful poetic language about people in new york. Similar to when u are people watching and u see someone and think "goddam i wish I knew that person's story."
April 26,2025
... Show More
I thought it was a powerfully written about New York during the Jazz age. Dos Passos does not "pretty it up". You see the good, the bad and the terrible about life in that era. I will read it again someday si it is staying in my library.
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.