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ENGLISH
Economist John Perkins is a former partner at Chas T Main, a U.S. engineering company specializing in hydroelectric projects. The company was acquired by Parsons Corporation in 1985.
While on the job, mainly during the 70s, Perkins would produce reports and estimates of economic growth in connection with massive electrification projects offered by U.S. companies to undeveloped countries.
Perkins claims that he was part of a big dominance system — basically the U.S. imperialism — not limited to the use of economic power, but also military. His job was to produce inflated estimates of economic growth resulting from the projects sold by U.S. companies in order to convince local governments to hire them. Perkins describes himself in that capacity as an Economic Hitman (EHM).
He claims that he, like many others in similar positions, was specifically trained to ensnare countries into unpayable debts to promote and spread U.S. interests and domination all over the world. If his or his peers’ jobs were ineffective, than the “jackals” (aka CIA agents) would enter the scene and do their jobs — i.e., overthrowing governments or eliminating political adversaries. That was the case of Iran, with the 1953 coupe d’etat that overthrew Mohamed Mossadeq, who had nationalized Great Britain’s petroleum facilities, or Panama and Ecuador, whose presidents Omar Torrijos and Jaime Roldós Aguilera died both in different airplane crashes in 1981.
Perkins claims that he was first drafted by the NSA due to the strategic, national security profile of the job he would be performing. Perkins had a humanistic and environmentally conscious background and an emotional connection with some countries of Latin America due to his previous experience in the Peace Corps organization, when he went to live in the Ecuadorian rain forest and in the Chilean Andes to help the indigenous and the poor. This probably explains (or was already something inherent to him) the problems of heavy conscience he had while helping to sell such projects to undeveloped countries.
The book I read was its 3rd edition (2023), in which Perkins added almost another entire book further dedicated to analyze mostly China’s geopolitical role nowadays — using its own EHMs. As the author puts it, dominance is still a relevant factor when it comes to China’s acting in the international trade, although the difference resides in style. US based its dominance policy on fear, debt, anxiety over insufficiency, and divide and conquer strategies, where threat of war and political interference were always underlying, according to the author.
US’s strategy essentially founds itself in the motto “if you want your country to prosper, accept loans from the Washington Consensus, hire our companies to build infrastructure projects, and submit to neoliberal policies”, while China’s is “if you want your country to prosper, accept China as a partner in trade that will not interfere in your government and use China loans to hire Chinese companies to build the infrastructure that makes this possible”. The problems now are also different, as China’s massive and rushed projects, using almost exclusively Chinese employees, have frequently resulted in big structural flaws and environmental problems for the countries receiving such projects and investments.
The book in many parts reads as almost fictional, resembling a secret agent type of narrative, mixing it with personal and historical events seen from Perkins’s perspective. The book is a personal testimony of a real phenomenon occurring during the second half of the XX century — the U.S. imperialism — and the author seems well qualified for that type of reflection as he saw himself as a part of the system.
The point one could criticize is the author’s prescriptions of what individuals could do to change the status quo, from a “death economy” model to a “life economy” model. As in many left-oriented authors, criticism against the “system” is always acid and precise. Not all of them risk to make predictions or give prescriptions on what people (the common reader) should do to change things, though. When they do it is impossible not to note the utopian nature of many of those prescriptions; in an attempt to give the readers hope and make them believe they can do something relevant, they always propose a change in their state of mind and call them to action — which in fact is all a book could do. It is rare, though, to see any book bluntly assuming that such types of change can only arise from crucial historical events — like the advent of China as a worldwide game changer, to stay in a recent example.
One could see Marx as an author who also dealt with such contradiction. As he claimed in the preface of his “Contribution to the Critique of Political Economy” (my review here: https://www.goodreads.com/review/show...), social changes are historically (and materially) conditioned, i.e., the individual’s way of thinking is conditioned by society and not the other way around, which moves history; however, he wrote, along with Friedrich Engels, the Manifesto of the Communist Party aiming to incite the workers to accelerate a change (my review here: https://www.goodreads.com/review/show...).
The book brings an engaging narrative and estimulates the reader to think about relevant topics of geopolitics like few do.
PORTUGUÊS
John Perkins é um ex-sócio da Chas T Main, uma empresa de engenharia dos EUA especializada em projetos hidrelétricos, que foi adquirida pela Parsons Corporation em 1985.
Enquanto esteve no cargo, principalmente durante os anos 70, ele produzia relatórios e estimativas de crescimento econômico relacionados a projetos de eletrificação massivos para países em desenvolvimento oferecidos por empresas dos EUA.
Perkins afirma que fazia parte de um grande sistema de dominação — basicamente o imperialismo dos EUA — não limitado ao uso do poder econômico, mas também militar. Seu trabalho era produzir estimativas infladas de crescimento econômico resultantes dos projetos vendidos por empresas norte-americanas para convencer governos de países subdesenvolvidos a contratá-las. Perkins descreve a si mesmo como um Assassino Econômico, ou Atirador Econômico (EHM).
Ele afirma que, como muitos outros, foi treinado especificamente para enredar países em dívidas impagáveis para promover e espalhar os interesses econômicos e a dominação dos EUA em todo o mundo. Se o trabalho dele ou de seus pares fosse ineficaz, então os "chacais" (também conhecidos como agentes da CIA) entrariam em cena e fariam seu trabalho — ou seja, derrubando governos ou eliminando adversários políticos. Foi o caso do Irã, com o golpe de estado de 1953, que derrubou Mohamed Mossadeq, que havia nacionalizado as instalações de petróleo da Grã-Bretanha, ou do Panamá e do Equador, cujos presidentes, Omar Torrijos e Jaime Roldós Aguilera, morreram em diferentes acidentes de avião em 1981.
Perkins alega que foi recrutado primeiro pela NSA dado o perfil estratégico de segurança nacional do trabalho que ele iria desempenhar. Perkins tinha uma formação humanística e preocupada com o meio ambiente, além de uma conexão emocional com alguns países da América Latina devido à sua experiência anterior na organização Peace Corps, quando foi viver na floresta tropical equatoriana e nos Andes chilenos ajudando os indígenas e os pobres. Isso provavelmente explica (ou já era algo inerente a ele) os problemas de consciência que ele teve ao ajudar a vender tais projetos para países em desenvolvimento.
O livro que li foi a 3ª edição (2023), na qual Perkins adicionou quase outro livro inteiro dedicado a analisar principalmente o papel geopolítico da China atualmente — usando seus próprios EHMs. Como o autor coloca, a dominação ainda é um fator relevante quando se trata da atuação da China no comércio internacional, embora a diferença resida no estilo. Os EUA baseiam sua política de domínio no medo, na dívida, na ansiedade sobre a insuficiência e nas estratégias de dividir para conquistar, onde a ameaça de guerra e interferência política estão sempre subjacentes, de acordo com o autor.
A estratégia dos EUA se baseia essencialmente no lema "se você quer que seu país prospere, aceite empréstimos do Consenso de Washington, contrate nossas empresas para construir projetos de infraestrutura e se submeta a políticas neoliberais", enquanto a da China é "se você quer que seu país prospere, aceite a China como um parceiro no comércio que não interferirá em seu governo e use empréstimos da China para contratar empresas chinesas para construir a infraestrutura que torna isso possível". Os problemas agora também são diferentes, pois o tamanho e a quantidade de projetos da China, a pressa em fazê-los e o uso quase exclusivo de funcionários chineses têm, às vezes, resultado em grandes falhas estruturais e problemas ambientais para os países que recebem tais projetos e investimentos, segundo o autor.
O livro soa em muitas partes quase fictício, assemelhando-se a uma narrativa de agente secreto, misturando-a com eventos pessoais e históricos vistos da perspectiva de Perkins. O livro é um testemunho pessoal de um fenômeno real que ocorreu durante a segunda metade do século XXI — o imperialismo dos EUA — e o autor parece bem qualificado para esse tipo de reflexão, pois ele se via como parte dessa engrenagem.
O ponto que se poderia criticar são as prescrições do autor sobre o que os indivíduos poderiam fazer para mudar o status quo, ainda dominado pelo que ele chama de modelo de “economia da morte”, para um modelo de “economia da vida”. Como em muitos autores de esquerda, as críticas contra o “sistema” são sempre ácidas e precisas. Nem todos eles arriscam fazer previsões ou dar prescrições sobre o que as pessoas (o leitor comum) devem fazer para mudar as coisas, no entanto. Quando o fazem, é impossível não notar a natureza utópica de muitas dessas prescrições. Em uma tentativa de dar esperança ao leitor e fazê-lo acreditar que pode fazer algo relevante, esses autores sempre propõem uma mudança no estado de espírito e o chamam para a ação — o que de fato é tudo o que um livro poderia fazer. É raro, no entanto, encontrar um livro assumindo abertamente que tais tipos de mudança só podem surgir de eventos históricos cruciais — como o advento da China como um divisor de águas mundial, para ficar em um exemplo recente.
Pode-se ver Marx como um autor que lidou com tal contradição. Como ele afirmou no prefácio de sua “Contribuição para a Crítica da Economia Política” (minha resenha aqui: https://www.goodreads.com/review/show...), as mudanças são historicamente (e materialmente) condicionadas, ou seja, o modo de pensar do indivíduo é condicionado pela sociedade e não o contrário, e isso move a história; porém, ele escreveu, juntamente com Friedrich Engels, o Manifesto do Partido Comunista para incitar os trabalhadores a acelerar uma mudança (minha resenha aqui: https://www.goodreads.com/review/show...).
O livro traz uma narrativa envolvente e coloca o leitor para pensar sobre tópicos relevantes de geopolítica como poucos o fazem.
Economist John Perkins is a former partner at Chas T Main, a U.S. engineering company specializing in hydroelectric projects. The company was acquired by Parsons Corporation in 1985.
While on the job, mainly during the 70s, Perkins would produce reports and estimates of economic growth in connection with massive electrification projects offered by U.S. companies to undeveloped countries.
Perkins claims that he was part of a big dominance system — basically the U.S. imperialism — not limited to the use of economic power, but also military. His job was to produce inflated estimates of economic growth resulting from the projects sold by U.S. companies in order to convince local governments to hire them. Perkins describes himself in that capacity as an Economic Hitman (EHM).
He claims that he, like many others in similar positions, was specifically trained to ensnare countries into unpayable debts to promote and spread U.S. interests and domination all over the world. If his or his peers’ jobs were ineffective, than the “jackals” (aka CIA agents) would enter the scene and do their jobs — i.e., overthrowing governments or eliminating political adversaries. That was the case of Iran, with the 1953 coupe d’etat that overthrew Mohamed Mossadeq, who had nationalized Great Britain’s petroleum facilities, or Panama and Ecuador, whose presidents Omar Torrijos and Jaime Roldós Aguilera died both in different airplane crashes in 1981.
Perkins claims that he was first drafted by the NSA due to the strategic, national security profile of the job he would be performing. Perkins had a humanistic and environmentally conscious background and an emotional connection with some countries of Latin America due to his previous experience in the Peace Corps organization, when he went to live in the Ecuadorian rain forest and in the Chilean Andes to help the indigenous and the poor. This probably explains (or was already something inherent to him) the problems of heavy conscience he had while helping to sell such projects to undeveloped countries.
The book I read was its 3rd edition (2023), in which Perkins added almost another entire book further dedicated to analyze mostly China’s geopolitical role nowadays — using its own EHMs. As the author puts it, dominance is still a relevant factor when it comes to China’s acting in the international trade, although the difference resides in style. US based its dominance policy on fear, debt, anxiety over insufficiency, and divide and conquer strategies, where threat of war and political interference were always underlying, according to the author.
US’s strategy essentially founds itself in the motto “if you want your country to prosper, accept loans from the Washington Consensus, hire our companies to build infrastructure projects, and submit to neoliberal policies”, while China’s is “if you want your country to prosper, accept China as a partner in trade that will not interfere in your government and use China loans to hire Chinese companies to build the infrastructure that makes this possible”. The problems now are also different, as China’s massive and rushed projects, using almost exclusively Chinese employees, have frequently resulted in big structural flaws and environmental problems for the countries receiving such projects and investments.
The book in many parts reads as almost fictional, resembling a secret agent type of narrative, mixing it with personal and historical events seen from Perkins’s perspective. The book is a personal testimony of a real phenomenon occurring during the second half of the XX century — the U.S. imperialism — and the author seems well qualified for that type of reflection as he saw himself as a part of the system.
The point one could criticize is the author’s prescriptions of what individuals could do to change the status quo, from a “death economy” model to a “life economy” model. As in many left-oriented authors, criticism against the “system” is always acid and precise. Not all of them risk to make predictions or give prescriptions on what people (the common reader) should do to change things, though. When they do it is impossible not to note the utopian nature of many of those prescriptions; in an attempt to give the readers hope and make them believe they can do something relevant, they always propose a change in their state of mind and call them to action — which in fact is all a book could do. It is rare, though, to see any book bluntly assuming that such types of change can only arise from crucial historical events — like the advent of China as a worldwide game changer, to stay in a recent example.
One could see Marx as an author who also dealt with such contradiction. As he claimed in the preface of his “Contribution to the Critique of Political Economy” (my review here: https://www.goodreads.com/review/show...), social changes are historically (and materially) conditioned, i.e., the individual’s way of thinking is conditioned by society and not the other way around, which moves history; however, he wrote, along with Friedrich Engels, the Manifesto of the Communist Party aiming to incite the workers to accelerate a change (my review here: https://www.goodreads.com/review/show...).
The book brings an engaging narrative and estimulates the reader to think about relevant topics of geopolitics like few do.
PORTUGUÊS
John Perkins é um ex-sócio da Chas T Main, uma empresa de engenharia dos EUA especializada em projetos hidrelétricos, que foi adquirida pela Parsons Corporation em 1985.
Enquanto esteve no cargo, principalmente durante os anos 70, ele produzia relatórios e estimativas de crescimento econômico relacionados a projetos de eletrificação massivos para países em desenvolvimento oferecidos por empresas dos EUA.
Perkins afirma que fazia parte de um grande sistema de dominação — basicamente o imperialismo dos EUA — não limitado ao uso do poder econômico, mas também militar. Seu trabalho era produzir estimativas infladas de crescimento econômico resultantes dos projetos vendidos por empresas norte-americanas para convencer governos de países subdesenvolvidos a contratá-las. Perkins descreve a si mesmo como um Assassino Econômico, ou Atirador Econômico (EHM).
Ele afirma que, como muitos outros, foi treinado especificamente para enredar países em dívidas impagáveis para promover e espalhar os interesses econômicos e a dominação dos EUA em todo o mundo. Se o trabalho dele ou de seus pares fosse ineficaz, então os "chacais" (também conhecidos como agentes da CIA) entrariam em cena e fariam seu trabalho — ou seja, derrubando governos ou eliminando adversários políticos. Foi o caso do Irã, com o golpe de estado de 1953, que derrubou Mohamed Mossadeq, que havia nacionalizado as instalações de petróleo da Grã-Bretanha, ou do Panamá e do Equador, cujos presidentes, Omar Torrijos e Jaime Roldós Aguilera, morreram em diferentes acidentes de avião em 1981.
Perkins alega que foi recrutado primeiro pela NSA dado o perfil estratégico de segurança nacional do trabalho que ele iria desempenhar. Perkins tinha uma formação humanística e preocupada com o meio ambiente, além de uma conexão emocional com alguns países da América Latina devido à sua experiência anterior na organização Peace Corps, quando foi viver na floresta tropical equatoriana e nos Andes chilenos ajudando os indígenas e os pobres. Isso provavelmente explica (ou já era algo inerente a ele) os problemas de consciência que ele teve ao ajudar a vender tais projetos para países em desenvolvimento.
O livro que li foi a 3ª edição (2023), na qual Perkins adicionou quase outro livro inteiro dedicado a analisar principalmente o papel geopolítico da China atualmente — usando seus próprios EHMs. Como o autor coloca, a dominação ainda é um fator relevante quando se trata da atuação da China no comércio internacional, embora a diferença resida no estilo. Os EUA baseiam sua política de domínio no medo, na dívida, na ansiedade sobre a insuficiência e nas estratégias de dividir para conquistar, onde a ameaça de guerra e interferência política estão sempre subjacentes, de acordo com o autor.
A estratégia dos EUA se baseia essencialmente no lema "se você quer que seu país prospere, aceite empréstimos do Consenso de Washington, contrate nossas empresas para construir projetos de infraestrutura e se submeta a políticas neoliberais", enquanto a da China é "se você quer que seu país prospere, aceite a China como um parceiro no comércio que não interferirá em seu governo e use empréstimos da China para contratar empresas chinesas para construir a infraestrutura que torna isso possível". Os problemas agora também são diferentes, pois o tamanho e a quantidade de projetos da China, a pressa em fazê-los e o uso quase exclusivo de funcionários chineses têm, às vezes, resultado em grandes falhas estruturais e problemas ambientais para os países que recebem tais projetos e investimentos, segundo o autor.
O livro soa em muitas partes quase fictício, assemelhando-se a uma narrativa de agente secreto, misturando-a com eventos pessoais e históricos vistos da perspectiva de Perkins. O livro é um testemunho pessoal de um fenômeno real que ocorreu durante a segunda metade do século XXI — o imperialismo dos EUA — e o autor parece bem qualificado para esse tipo de reflexão, pois ele se via como parte dessa engrenagem.
O ponto que se poderia criticar são as prescrições do autor sobre o que os indivíduos poderiam fazer para mudar o status quo, ainda dominado pelo que ele chama de modelo de “economia da morte”, para um modelo de “economia da vida”. Como em muitos autores de esquerda, as críticas contra o “sistema” são sempre ácidas e precisas. Nem todos eles arriscam fazer previsões ou dar prescrições sobre o que as pessoas (o leitor comum) devem fazer para mudar as coisas, no entanto. Quando o fazem, é impossível não notar a natureza utópica de muitas dessas prescrições. Em uma tentativa de dar esperança ao leitor e fazê-lo acreditar que pode fazer algo relevante, esses autores sempre propõem uma mudança no estado de espírito e o chamam para a ação — o que de fato é tudo o que um livro poderia fazer. É raro, no entanto, encontrar um livro assumindo abertamente que tais tipos de mudança só podem surgir de eventos históricos cruciais — como o advento da China como um divisor de águas mundial, para ficar em um exemplo recente.
Pode-se ver Marx como um autor que lidou com tal contradição. Como ele afirmou no prefácio de sua “Contribuição para a Crítica da Economia Política” (minha resenha aqui: https://www.goodreads.com/review/show...), as mudanças são historicamente (e materialmente) condicionadas, ou seja, o modo de pensar do indivíduo é condicionado pela sociedade e não o contrário, e isso move a história; porém, ele escreveu, juntamente com Friedrich Engels, o Manifesto do Partido Comunista para incitar os trabalhadores a acelerar uma mudança (minha resenha aqui: https://www.goodreads.com/review/show...).
O livro traz uma narrativa envolvente e coloca o leitor para pensar sobre tópicos relevantes de geopolítica como poucos o fazem.