...
Show More
Introduz o livro mostrando os problemas advindos do desprezo à transcendência e o foco no empirismo, de forma dedutiva.
É cirúrgico em diversos aspectos de sua análise, como por exemplo, na igualdade, que ele já via em 1948 como um enorme catalisador da inveja e desprezo da liberdade, desde que os pobres ideais de "igualdade e fraternidade" da Revolução Francesa prosperaram.
Mostra a dicotomia entre governantes e governados, como no caso da democracia, que também há uma segregação e falta de representatividade.
Critica a especialização de forma parecida com Ortega y Gasset, na sua "barbárie da especialização", autor que ele mesmo cita no livro.
Enaltece as hierarquias e a ordem, como a existente na família. Toca em vários assuntos, como na música, e as consequências pro egoísmo no mundo, influenciados por Beethoven, em especial o ataque ao Jazz, que ele considera a perda da forma e da referência, uma música para acompanhar o empirismo.
Mostra como a modernamente louvada divisão entre religião e educação foi na verdade uma divisão entre metafísica e sabedoria. A imprensa cobriu grande parte desse espaço da religião, onde há uma zumbificação das pessoas, ampliada nos dias de hoje, sendo muito mais benéfico abandonar os jornais e se debruçar sobre os clássicos.
Novamente como Ortega y Gasset, reconhece o problema do homem moderno achar que a sociedade ou a ciência tem a obrigação de garantir sua sobrevivência. Lembra que conforto material não tem a ver com as façanhas de uma sociedade, citando que os gregos dormiam sobre um manto em um banco, assistiam peças de teatro ao ar livre sentado em uma pedra. Já hoje, há um culto ao conforto.
Critica a moralidade de Aristóteles e suas consequências na Igreja, enquanto enaltece a de Platão, em sua busca pela virtude. Faz a defesa do que ainda nos sobrou, a propriedade privada. Mostra a desvalorização da moeda, por culpa do estado, que a inflacionou e falsificou. Faz boas críticas à essa cultura amplificada hoje de tentar de igualar homem e mulher, embora na época ele não pudesse conceber que a biologia também pudesse ser alvo de inversão, com a ideologia de gênero existente hoje.
Rastreia a derrocada do homem moderno a partir do nominalismo de Guilherme de Ockham e dos ideais da Revolução Francesa.
Tempo estimado de leitura: 5 horas.
É cirúrgico em diversos aspectos de sua análise, como por exemplo, na igualdade, que ele já via em 1948 como um enorme catalisador da inveja e desprezo da liberdade, desde que os pobres ideais de "igualdade e fraternidade" da Revolução Francesa prosperaram.
Mostra a dicotomia entre governantes e governados, como no caso da democracia, que também há uma segregação e falta de representatividade.
Critica a especialização de forma parecida com Ortega y Gasset, na sua "barbárie da especialização", autor que ele mesmo cita no livro.
Enaltece as hierarquias e a ordem, como a existente na família. Toca em vários assuntos, como na música, e as consequências pro egoísmo no mundo, influenciados por Beethoven, em especial o ataque ao Jazz, que ele considera a perda da forma e da referência, uma música para acompanhar o empirismo.
Mostra como a modernamente louvada divisão entre religião e educação foi na verdade uma divisão entre metafísica e sabedoria. A imprensa cobriu grande parte desse espaço da religião, onde há uma zumbificação das pessoas, ampliada nos dias de hoje, sendo muito mais benéfico abandonar os jornais e se debruçar sobre os clássicos.
Novamente como Ortega y Gasset, reconhece o problema do homem moderno achar que a sociedade ou a ciência tem a obrigação de garantir sua sobrevivência. Lembra que conforto material não tem a ver com as façanhas de uma sociedade, citando que os gregos dormiam sobre um manto em um banco, assistiam peças de teatro ao ar livre sentado em uma pedra. Já hoje, há um culto ao conforto.
Critica a moralidade de Aristóteles e suas consequências na Igreja, enquanto enaltece a de Platão, em sua busca pela virtude. Faz a defesa do que ainda nos sobrou, a propriedade privada. Mostra a desvalorização da moeda, por culpa do estado, que a inflacionou e falsificou. Faz boas críticas à essa cultura amplificada hoje de tentar de igualar homem e mulher, embora na época ele não pudesse conceber que a biologia também pudesse ser alvo de inversão, com a ideologia de gênero existente hoje.
Rastreia a derrocada do homem moderno a partir do nominalismo de Guilherme de Ockham e dos ideais da Revolução Francesa.
Tempo estimado de leitura: 5 horas.