“Olha e pensa: todos os senhores, nobres, inteligentes, ricos, me rodeiam, apreciam cada uma de minhas palavras, todos estão prontos para morrer aos meus pés, eu domino os senhores... Mas lá, junto a fonte, junto à água que respinga, à minha espera está aquele que eu amo, que me domina. Não veste roupas ricas nem pedras preciosas, ninguém o conhece, mas ele me espera e tem certeza que irei... e irei de fato, e não existe poder capaz de me deter quando eu quiser ir a seu encontro, e ficar com ele, e perder-me com ele na escuridão do jardim, sob o sussurro das folhas das árvores, sob o rumor da água da fonte”
Honestly, probably a hot / controversial take... I can understand Zinaida Alexandrovna Zasyekina regarding the fact that she picked Pyotr Vasilyevich UNTIL THE MOMENT HE HIT HER... uhm.
It is kind of difficult for me to read works related to first love because I can't fully grasp what/how deeply the characters feel for their love interest since I can't project it on myself due to the fact that I haven't had my first love yet... If it makes sense, I just read it "like a story with a message" and can't really "relate or see myself" in stories, which makes it hard to feel as deeply as some other readers do.
Also, I'm really glad that I've never seen such "love" (because what Zinaida and Pyotr had was FAR from love). It's crazy how the young main character saw their relationship as a "first love" in his life because he's never been familiar with that concept before.
Frankly speaking, I would give this 2 ☆, however, some quotes were just spot on / poignant, so I have to make this a 2.75 ☆ rounded up to 3 ☆ story.
Here are some quotes (sorry that they are in Russian):
1.„Последний месяц меня очень состарил — и моя любовь, со всеми своими волнениями и страданиями, показалась мне самому чем-то таким маленьким, и детским, и мизерным перед тем другим, неизвестным чем-то, о котором я едва мог догадываться и которое меня пугало, как незнакомое, красивое, но грозное лицо, которое напрасно силишься разглядеть в полумраке...”
2.— Свобода, — повторил он, — а знаешь ли ты, что может человеку дать свободу? — Что? — Воля, собственная воля, и власть она даст, которая лучше свободы. Умей хотеть — и будешь свободным, и командовать будешь.
3."О молодость! молодость! тебе нет ни до чего дела, ты как будто бы обладаешь всеми сокровищами вселенной, даже грусть тебя тешит, даже печаль тебе к лицу, ты самоуверенн�� и дерзка, ты говоришь: я одна живу – смотрите! а у самой дни бегут и исчезают без следа и без счета, и все в тебе исчезает, как воск на солнце, как снег… И, может быть, вся тайна твоей прелести состоит не в возможности все сделать – а в возможности думать, что ты все сделаешь, – состоит именно в том, что ты пускаешь по ветру силы, которые ни на что другое употребить бы не умела, – в том, что каждый из нас не шутя считает себя расточителем, не шутя полагает, что он вправе сказать: «О, что бы я сделал, если б я не потерял времени даром!"
4."Я не в состоянии передать чувство, с которым я удалился. Я бы не желал, чтобы оно когда-нибудь повторилось; но я почел бы себя несчастливым, если бы я никогда его не испытал."
- Tudo isso foi há tanto tempo que me parece um sonho. - Um sonho...- repetiu Veretiev, cujas faces pálidas coraram. – Não, para mim não foi um sonho. Foram tempos de juventude, de alegria, de felicidade, tempos de esperanças infinitas e de forças indomáveis. Que ambos nos nos tenham tornado velhos, tristes e tolos; que pintemos o bigode; que percamos tempo a vaguear nos passeios da Avenida do Neva; que já não prestemos para nada como uns cavalos aguados (...) – isso sim, é que é um sonho, um sonho hediondo, abominável! - Um Recanto Tranquilo
A escrita de Ivan Turgueniev é cativante, com diálogos muito bem executados e uma boa percentagem de humor a preceder a tragédia, mas nem sempre imprime um ritmo constante à sua narração que, ao continuar para lá do zénite, perde o ímpeto.
Primeiro Amor-3,5* Estalagem da Estrada Imperial-3* Um Recanto Tranquilo-4,5*
Talvez por que viesse de um livro de romantismo exacerbado, a história inicial desta colectânea entediou-me um pouco. O jovem Vladimiro apaixona-se por Zinaida, poucos anos mais velha mas muito requisitada, a qual alimenta as esperanças de um verdadeiro séquito de pretendentes. São todos eles retratados de forma quase caricatural, mas o adolescente é descrito com alguma benevolência pela sua inocência, ou não fosse “Primeiro Amor” contado por ele mesmo muitos anos depois. A “Estalagem da Estrada Imperial”, com as suas reviravoltas, foi o conto mais empolgante. Mais uma história de amor unilateral, desta vez de um servo por uma criada, cujo final anti-climático deitou tudo a perder. “Um Recanto Tranquilo” redime, sem dúvida, Turgueniev a meus olhos. Ainda que tenha um início algo lento e continuem a ser acrescentados novos intervenientes até meio da narrativa, destaca-se pelo contraste entre as personagens inconsequentes e as personagens melancólicas, com mais um amor infeliz e verdadeiramente dramático. Como quem os meus escritores ama, a minha boca adoça, adorei as referências que faz a Pushkine em dois dos seus contos.
- Não aprecio versos-respondeu a jovem. - Talvez porque tem lido poucos... - Nunca li nenhuns. Os que conheço têm-me sido lidos. - Nem sequer lhe agradam os de Pushkine? - Nem mesmo esses. (...) – Mas há versos que não são doces! – exclamou Astakov. (...) – Aqui tem uns- disse por fim. – Conhece o “Antchar, a Árvore da Morte”? - Um Recanto Tranquilo
De verdad……es que estos rusos no hacen ni una sola obra literaria que sea decepcionante. !!!
Jo chicas es que la inocencia del primer amor…nada de eso se recupera qué triste :((( también diré que he descubierto que vivo por y para los personajes melancólicos :) la soledad y a veces entre medias el amor, el amor como un diamante pequeñito que llevamos colgado en el cuello pero que no sirve de nada, algo así??? ¿???
While I did appreciate the exploration of all emotions involving one’s first love, the narrative fell slightly short of my expectations. Turgenev’s prose, though elegant, didn’t fully immerse me in the emotional depth I anticipated.
I gazed at her and she became so dear and precious to me. I felt I'd known her for years and yet had known nothing and never lived till I'd seen her.
Otra lectura muy cuqui sobre un chaval enamorado por primera vez y... los dolores, contratiempos, volteretas, celos, enfados, lloreras y latidos que eso produce en su cuerpo. Bonito para leer en una tarde de domingo.
3.5. Quite inferior to his Fathers and Sons but a gentle read all the same about first love. The novel was made all the gentler by my reading of it in a shepherd's hut in the middle of the countryside in Dorset. It's fairly standard of its period and of its Russian sensibility. An enjoyable and fast read. I will write a fuller review once I'm home again but really there's not much more to say about it. I've got an old copy of On the Eve by Turgenev from Badger's Books in my hometown, so I will read that as my next.
Voto = ⭐⭐⭐ 1/2 Opera breve di Ivan Sergeevic Turgenev [1818-1883], “Primo Amore” pubblicato nel 1860 racconta la scoperta da parte del sedicenne Volodja dei primi palpiti d’amore verso una donna: succede quando la famiglia di una principessa vedova e decaduta va ad abitare vicino alla dimora dei suoi genitori e fin dal primo, fortuito incontro con la principessina Zinaida “dagli enormi occhi grigi” egli prova una inspiegabile, furiosa agitazione mai provata prima che gli scuote l’anima e la fa palpitare. E’ solo l’inizio di un apprendistato d’amore fatto di attimi di irrefrenabile felicità quando la sfuggente Zinaida, di sei anni maggiore di lui, lo degna di piccole attenzioni alternati a giorni in cui egli si sente da lei escluso, sminuito, ignorato e comincia a credere che l’oggetto del suo amore, peraltro circondata da molti corteggiatori, sia attratta da un altro uomo…ma ammesso che esista un rivale egli fatica a distinguerlo e sentirlo reale. Racconto lungo che manca della completezza e della profondità dell’indagine psicologica dei personaggi, “Primo Amore” rimane una lettura affascinante e coinvolgente senza tuttavia raggiungere le vette di romanzi come “Padri e Figli” che sarà pubblicato dallo scrittore di là a due anni.