Community Reviews

Rating(4 / 5.0, 99 votes)
5 stars
36(36%)
4 stars
30(30%)
3 stars
33(33%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
99 reviews
April 16,2025
... Show More
13ª releitura de 2021
***

"(...) creio que vim por você ter morrido, é como se, morto você, só eu pudesse preencher o espaço que ocupava, Nenhum vivo pode substituir um morto, Nenhum de nós é verdadeiramente vivo nem verdadeiramente morto, Bem dito, com essa faria você uma daquelas odes. Ambos sorriram.
(...)

Quando puder, aparecerei, Não quer marcar um dia, hora, local, Tudo menos isso, Então até breve, Fernando, gostei de o ver, E eu a si, Ricardo, Não sei se posso desejar-lhe um feliz ano novo, Deseje, deseje, não me fará mal nenhum, tudo são palavras, como sabe, Feliz ano novo, Fernando, Feliz ano novo, Ricardo.
Fernando Pessoa abriu a porta do quarto, saiu para o corredor. Não se ouviram os seus passos. Dois minutos depois, tempo de descer as altas escadas, a porta de baixo bateu, o besouro zumbira rapidamente. Ricardo Reis foi à janela. Pela Rua do Alecrim afastava-se Fernando Pessoa. Os carris luziam, ainda paralelos."
April 16,2025
... Show More
Gostei bastante da história, no entanto a parte da guerra espanhola foi um pouco entediante.
April 16,2025
... Show More
I enjoyed this second acquaintance with the work of Saramago much more than the first one. I didn't like Baltasar and Blimunda because of its exuberance and baroque style. Even in "The Year of the Death of Ricardo Reis" you can find pages that are over the top, especially near the end. But I must admit: in this book Saramago has a more restrained style, even a very ingenious one. I think that is because he seems to be telling a rather conventional story, but the storyteller (Saramago himself) is a kind of ghost that watches the events around the main character, Ricardo Reis, undergoes them together with him, and almost constantly drops commentaries in a very sardonic and misantropic way.

The whole novel has a sad, dreamy, and sleepy flavour, and more and more so as the story unfolds. This is very functional, because Ricardo Reis himself seems to lose his grip on reality and to degenerate into a kind of ghost, "as an elephant that feels his end approaching and walks of to the place he's going to die". Reis is one of the famous heteronyms of the Portuguese writer Fernando Pessoa (1888-1935), who himself is a character in the novel as a ghost that comes to visit Reis and discusses philosophical, existantial and political issues. A bit hilaric, isn't it?

I also liked the very fine psychological description of the different characters, with much attention to the social (and sexual) relationships between people, and often very ironic situations. I'm less enthousiastic about the political dimension of the novel: Saramago has set the story in the year 1936, in the time of Salazar-dictatorship in Portugal and the beginning of the civil war in Spain. He does a fine job suggesting the atmosphere of fear and intimidation, but makes a bit of a caricature of the Portuguese idolatry of Salazar; only the house-maid Lydia, the mistress of Reis, seems to have the right ideas, and she is put down as a very dramatic character. Also the abundance of references to Portuguese heroes and history, and the reveries on the Portuguese identity, make this work rather tough reading for an outsider.

But that is compensated by the beautiful image you get of the city of Lissabon, walking through the streets and alleys in the company of Ricardo Reis, looking over the river Tagus; it reminded me very much of Leopold Bloom, walking through Dublin. That's quite a reference, isn't it?
April 16,2025
... Show More
Voltei novamente a Saramago, sendo o meu 6° livro do autor. Aqui ele fala-nos do Doutor e poeta Ricardo Reis, pseudónimo de Fernando Pessoa, que regressa à terra natal um mês depois da morte do seu criador. Ao longo da história, acompanhamos a sua vida pelos caminhos de Lisboa. É um livro muito bem escrito, quase poético na forma como as palavras são usadas, mas um pouco denso quando fala dos acontecimentos históricos de 1936. Gostei de assistir às conversas com o fantasma de Fernando Pessoa e de conhecer Lídia, a sua paixão e Marcenda, a mulher amada. Senti-me muitas vezes a deambular com o protagonista pelas ruas de Lisboa... Senti a sua solidão... Não é o meu livro preferido de Saramago, mas recomendo.
April 16,2025
... Show More
Muito bom.

"É como viver, nascemos, vemos os outros a viverem, pomo-nos a viver também, a imitá-los, sem sabermos porquê nem para quê"
April 16,2025
... Show More

Fernando Pessoa (1888 - 1935)

José Saramago (1922 – 2010), Prémio Nobel da Literatura 1998, publicou o romance “O Ano da Morte de Ricardo Reis” em 1984.
Tal como o título indica, José Saramago, constrói a narrativa recorrendo a Ricardo Reis, a personagem principal do romance com uma identidade imaginária, um dos heterónimos do poeta e escritor Fernando Pessoa, “ele próprio”, uma personagem secundária.
Ricardo Reis, com quarenta e oito anos de idade, natural do Porto, solteiro, médico e poeta, com última residência no Rio de Janeiro, regressa a Portugal em Dezembro de 1935, após dezasseis anos de auto-exílio no Brasil, alojando-se primeiro no Hotel Bragança, na proximidade do Cais do Sodré, e mais tarde aluga um apartamento na zona do Miradouro de Santa Catarina em Lisboa.
Lisboa e Portugal vivem um dos períodos mais sombrios da sua história; a ditadura de Salazar, conjugada no discurso e na propaganda ideológica fascista, a repressão e a intervenção da polícia política do Estado Novo, a PIDE; inúmeros acontecimentos políticos e militares, num contexto geográfico europeu, igualmente, em transformação, como a Guerra Civil em Espanha, a ascensão ao poder de Mussolini em Itália e a expansão da ideologia nazi na Alemanha de Adolf Hitler, são alguns dos exemplos que José Saramago destaca n´“O Ano da Morte de Ricardo Reis”.

José Saramago associa de uma forma magistral a relação entre a vida e a morte, entre o heterónimo Ricardo Reis e o seu “criador” Fernando Pessoa, numa efectiva autonomia biológica, vivendo e sobrevivendo à morte do poeta, mantendo uma “proximidade” física, que se revela e que se acentua pela convivência e pelos diálogos reais e/ou imaginários entre as duas personagens, sobre factos e acontecimentos reais que ocorreram nos anos 30.
Em determinadas partes d´“O Ano da Morte de Ricardo Reis” achei a componente histórica excessiva e considero que a viagem ou a “peregrinação” a Fátima está um pouco descontextualizada do comportamento de Ricardo Reis.
“O Ano da Morte de Ricardo Reis” é um excelente romance, onde se revela a genialidade da escrita de José Saramago, uma prosa única e original, em que os desafios linguísticos e semânticos são permanentes, nomeadamente, na construção do texto e na supressão de algumas regras gramaticais e de pontuação, que conferem aos seus livros uma fascinante viagem pela história e pela literatura.


José Saramago (1922 - 2010)

"Aqui o mar acaba e a terra principia." (Pág. 11)

"Um homem deve ler de tudo, um pouco ou o que puder, não se lhe exija mais do que tanto, vista a curteza das vidas e a prolixidade do mundo." (Pág. 137)

"Aqui, onde o mar se acabou e a terra espera." (Pág. 407)

"(...) a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós..." (Pág. 220)
April 16,2025
... Show More
“El año de la muerte de Ricardo Reis" es una novela imprescindible que pide ser saboreada con una lectura reposada, sin prisas, retrocediendo si es necesario para releer una frase o un pensamiento; pues es la mejor forma de disfrutar de la prosa de Saramago, con ese estilo narrativo tan peculiar pero irresistible a la vez, y las referencias literarias y filosóficas que nos presenta. Ayuda también a gozar de ella un conocimiento previo de la poesía de Fernando Pessoa, a quien Saramago homenajea en la novela, y del entorno histórico-político en la Europa de los años treinta con el auge de los fascismos; aunque quien desconozca la poesía de Pessoa gozará también de la novela y se verá estimulado a adentrarse en ella.

La historia está ambientada en la Lisboa de 1936 durante el régimen dictatorial de Oliveira Salazar. Ricardo Reis, un médico y poeta de cerca de cincuenta años, que había estado viviendo en Brasil durante los últimos dieciséis, regresa a Portugal después de la muerte de su amigo y también poeta Fernando Pessoa. El nombre “Ricardo Reis” es, precisamente, uno de los más conocidos entre los casi setenta heterónimos que utilizó Pessoa durante su carrera. Un heterónimo, a diferencia de un seudónimo, es alguien que tiene biografía y vida propias, al margen de su ortónimo (Pessoa en este caso). Esta circunstancia es la que permite a Saramago prolongar la vida de Reis al margen de la muerte de Pessoa, en uno de los juegos metaliterarios que nos propone la obra. Ricardo Reis, de los principales, era el único heterónimo de Pessoa que no contaba con una fecha de fallecimiento en su biografía ficticia. De ahí el título de la novela.

El regreso de Reis a Portugal despierta en él una serie de reflexiones y cuestionamientos sobre la vida, la mortalidad y el propósito de la existencia humana. Desde el principio, se destaca su carácter introspectivo y reservado. Es un hombre culto y erudito, interesado en la filosofía, la poesía y las artes en general. Saramago nos introduce en la mente de Ricardo Reis, explorando sus pensamientos, recuerdos y experiencias. Reis es un personaje complejo y reflexivo, lleno de contradicciones y dudas existenciales, que muestra una actitud estoica y un aparente desdén hacia los acontecimientos políticos y sociales que lo rodean. Se muestra distante y desapegado de las preocupaciones mundanas, centrado en su propia existencia y sus propias indecisiones. Se instala en un hotel, da largos paseos, se informa con indiferencia de lo que ocurre a su alrededor, y entabla una relación amorosa con una de las camareras del hotel, Lídia (otro guiño a la poesía de Pessoa-Reis), al tiempo que otra, mucho más platónica, con una de las huéspedes habituales del establecimiento, Marcenda: una joven de la burguesía de Coimbra acomplejada por una parálisis en el brazo izquierdo que le impide relacionarse con el mundo como lo haría cualquier joven de su edad.

Lidia representa una conexión con los deseos y las pasiones humanas, y su relación con Reis simboliza la búsqueda de placer y la exploración de la sexualidad en medio de la fugacidad de la existencia. Lidia y Marcenda representan dos aspectos complementarios de la experiencia humana: la sensualidad y el placer terrenal, así como la búsqueda de la trascendencia y la conexión con algo más allá de lo material. Ambos personajes invitan a Ricardo Reis y al lector a explorar diferentes dimensiones de la existencia y a reflexionar sobre el propósito de la vida o la dicotomía amor y desamor.

Sin embargo, a medida que la historia avanza, se revela que esa actitud estoica de Reis es en parte una fachada para ocultar su vulnerabilidad y su miedo a la muerte. Saramago explora la relación compleja de Reis con la mortalidad, y cómo esta obsesión con la fugacidad de la vida y el paso del tiempo afecta sus acciones y pensamientos. El protagonista se enfrenta constantemente a la realidad de la muerte, tanto a través de su propio envejecimiento físico como a través de las muertes que presencia a su alrededor. En sus encuentros con otros personajes y sus propios monólogos internos, cuestiona las convenciones sociales, la moralidad o la naturaleza de la existencia humana. Su viaje se convierte en una exploración filosófica sobre la vida, la muerte y la identidad.

La obra sugiere una relación implícita entre el entorno político y la experiencia del personaje principal, Ricardo Reis. A través de las noticias que lee en los periódicos, Saramago nos muestra el contexto de la Europa que vive el auge de los fascismos, desde Alemania a Italia y desde Portugal a España. Como todos los regímenes fascistas, el de Salazar ejercía un fuerte control sobre la sociedad portuguesa, restringiendo la libertad de expresión y limitando las libertades individuales. En la novela, este ambiente opresivo se percibe a través de la atmósfera pesada y sombría que rodea a los personajes, la extrema pobreza que se percibe en muchos rincones, el fanatismo religioso, la doble moral de la Iglesia Católica o la presencia cotidiana de la policía secreta.

A lo largo de la novela, Ricardo Reis mantiene conversaciones con Fernando Pessoa, quien en la historia ha fallecido previamente, pero que aparece en la mente de Reís para provocarle reflexiones, afearle contradicciones o cuestionarle actitudes. Estas conversaciones son representaciones de los diálogos internos de Reis consigo mismo y con su propia conciencia. A través de estas interacciones, Saramago ofrece un espacio para que Reis reflexione sobre su vida, sus decisiones y su búsqueda de sentido.

Las conversaciones entre Reis y Pessoa son profundas y llenas de referencias literarias y filosóficas. A través de ellas, Saramago explora temas como la existencia, la identidad, la poesía, la mortalidad y la relación entre el arte y la vida. Estos diálogos nos permiten adentrarnos en el mundo interior de Reis y comprender sus pensamientos y emociones más íntimos. Además, las conversaciones con Pessoa también sirven como una forma de explorar la relación entre el autor y sus personajes. Saramago utiliza a Pessoa, para entablar un diálogo con su propio personaje ficticio, Ricardo Reis, en una suerte de juego donde el personaje ficticio es real y el real es ficticio porque está muerto. Esto crea una interesante intertextualidad y reflexión metanarrativa.

Recomendaría la lectura de la novela a aquellos lectores que disfrutan de la literatura introspectiva y reflexiva, así como a aquellos interesados en explorar temas existenciales y filosóficos. La novela es ideal para los amantes de la literatura que buscan una lectura desafiante y profunda, llena de reflexiones sobre temas universales como la vida, la muerte, el amor, el desamor, la justicia, la opresión o la naturaleza humana. A través de la prosa característica de Saramago, la obra invita a los lectores a sumergirse en los pensamientos y emociones de los personajes, y a cuestionar sus propias creencias y perspectivas. Aunque son muy distintas, sobre todo en cuanto a la narrativa, la novela puede recordar a algunos el “Sostiene Pereira” de Tabucchi. Quienes gozaron de esa novela apreciarán también esta.

Además, los admiradores de la obra de José Saramago encontrarán en esta novela su estilo literario distintivo, con párrafos largos, su fina ironía, su humor sutil y su hábil uso de la caricatura casi grotesca para dibujar algunos personajes, así como una total ausencia de los signos de puntuación convencionales, como guiones de acotación de diálogo, puntos y coma, dos puntos o signos de interrogación o de admiración; solo comas y puntos. En eso, "El año de la muerte de Ricardo Reis" es una muestra más del talento del autor para crear narrativas complejas y profundas que desafían las normas literarias.

Quienes aman la ciudad de Lisboa tienen en “El año de la muerte de Ricardo Reis" una lectura sugerente que les mostrará cómo era la ciudad have noventa años; una ciudad que acaso ya no exista, pero que les sugerirá paseos y visitas utilizando la novela como guía en una suerte de ruta turístico-literaria.

Asimismo, los lectores interesados en la literatura portuguesa y en la historia y cultura de Portugal también encontrarán valor en esta novela. A través de la ambientación en la Lisboa de 1936 y las referencias a figuras literarias y culturales portuguesas, la obra ofrece una mirada a la sociedad y la realidad histórica de Portugal en ese periodo.

En definitiva, recomendaría la lectura de "El año de la muerte de Ricardo Reis" a aquellos lectores que buscan una experiencia literaria pausada, introspectiva, filosófica y desafiante. Es una novela que invita a la reflexión y que puede dejar una huella duradera en aquellos dispuestos a sumergirse en las complejidades de la existencia humana.
April 16,2025
... Show More
Basitçe söylemek gerekirse; Saramago, "Pessoa ile tanışma imkanım olsaydı ne konuşurduk acaba?" diye düşünmüş ve ortaya böyle bir kitap çıkmış. Tabii bu kadarla kalmamış, dönemin İspanya, Portekiz ve Brezilya'sını da siyasi ve askeri açıdan yorumlamış. Hatta fırsattan istifade, "madem yazarı benim, kitaplarımdan birine gönderme yapayım ara ara, onu da okusun köftehorlar" demiş ve "Baltasar ile Blimunda"ya neon oklar çıkarmış. Neyse ki hakimiz o konuya da, tatsız anlar yaşanmadı.
April 16,2025
... Show More
P. 163- "Chove lá fora, no vasto mundo, com tão denso rumor é impossível que, a esta hora, não esteja a chover sobre a terra inteira, vai o globo murmurando águas pelo espaço, como pião zumbidor, E o escuro ruído da chuva é constante em meu pensamento, meu ser é a invisível curva traçada pelo som do vento, que sopra desaforado, cavalo sem freio e à solta, de invisíveis cascos que batem por essas portas e janelas, enquanto dentro deste quarto, onde apenas oscilam, de leve, os transparentes, um homem rodeado de escuros e altos móveis escreve uma carta, compondo e adequando o seu relato para que o absurdo consiga parecer lógico, a incoerência rectidão perfeita, a fraqueza força, a humilhação dignidade, o temor desassombro, que tanto vale o que fomos como o que desejaríamos ter sido, assim o tivéssemos nós ousado quando fomos chamados a contas, sabê-lo já é metade do caminho, basta que nos lembremos disto e não nos faltem as forças quando for preciso andar a outra metade."

P. 178- "Tem o relógio horas tão vazias que, breves mesmo, como de todas é costume dizermos, excepto aquelas a que estão destinados os episódios de significação extensa, consoante ficou antes demonstrado, são tão vazias, essas, que os ponteiros parece que infinitamente se arrastam, não passa a manhã, não se vai embora a tarde, a noite não acaba."

P. 188- "(...) mas não estava com medo, era apenas a solidão, Ora, a solidão, ainda vai ter de aprender muito para saber o que isso é, Sempre vivi só, Também eu, mas a solidão não é viver só, a solidão é sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós, a solidão não é uma árvore no meio de uma planície onde só ela esteja, é a distância entre a seiva profunda e a casca, entre a folha e a raiz."

E para quem gosta de se deliciar: http://purl.pt/13872
April 16,2025
... Show More
سيأتي يوم ينكرونك فيه مائة مرة..ويوم آخر ستكون أنت من يتمني ذلك فيه..

رواية هي من أقسي ما قرأت لساراماجو...
April 16,2025
... Show More
Vou tentar descrever o que senti durante a leitura deste livro maravilhoso de José Saramago. O Ano da Morte de Ricardo Reis é absolutamente fantástico. Fez-me amar mais Lisboa, as pessoas e a vida. O escritor conseguiu surpreender-me ao longo da leitura e viver algumas semanas no ambiente característico do século XIX. A mentalidade do povo português pouco mudou.

Ricardo Reis regressa do Brasil depois de estar dezasseis anos longe do seu país. O estranhamento inicial e a procura de um lugar para chamar de lar. Passear pelas ruas lisboetas pelo olhar do médico foi agradável. A paixão e o amor entre duas mulheres tão diferentes. Personagens femininas fantásticas. Quando estas mulheres roubam a cena ao protagonista são, sem dúvida, as minhas partes preferidas.

Li o livro de forma lenta como a narrativa pede. São expostos vários temas a partir das observações dos personagens e acontecimentos. Os diálogos entre Ricardo Reis e o seu criador deixaram-me fascinada com a forma brilhante como o escritor resolveu contar esta história.

Imersa enquanto folheei as páginas deste livro. Mexeu com as minhas emoções e emocionou-me.

Havia tanto a dizer mas eu não sou capaz.

Cinco estrelas.

blog: www.amulherqueamalivros.blogs.sapo.pt
April 16,2025
... Show More
QUE ESTREIA!!! NÃO FOI UMA LEITURA FÁCIL, NO ENTANTO, GOSTEI BASTANTE.
ESTE RITMO MAIS PAUSADO DE LEITURA PARA MELHOR ENTENDIMENTO, DÁ OUTRO SABOR AO ENREDO...
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.