Community Reviews

Rating(4 / 5.0, 100 votes)
5 stars
38(38%)
4 stars
25(25%)
3 stars
37(37%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
100 reviews
April 16,2025
... Show More
Volumul 2 al "Istoriei sexualitatii" se lasa mult mai usor citit decat primul. Sau m-am obisnuit eu cu stilul usor intortocheat al lui Foucault.
Volumul 2 ne poarta in Grecia antica si prin intermediul diversilor filozofi citati si comentati de Foucault (Aristotel, Platon, Xenophon, Pitagora, Socrate indirect) aflam cum percepeau grecii de atunci ideea de sexualitate:
1. lucrurile sunt mult mai complicate decat par
2. interdictiilor si codice-lor crestine li se opune o aplecare mai mult morala, a reflectie asupra ideei de dorinta, act, pasiune. De fapt cele trei aunt strans legate intre ele:pasiunea care duce la dorinta care duce la act care duce la pasiune (si aici au gresit ulteriorii cand s-au apucat sa desparta aceste trei elemente care functioneaza ca un continuum).
3. utilizarea placerii ("the use of pleasure") este guvernata de . De fapt moderatia este elementul cheie. Moderatia, controlul pasiunii, controlul placerii, abstinenta in anumite situatii sunt elemente de baza ale unui "barbat", elemente de baza in devenirea de "barbat"/"conducator".
4. Placerea implica doua persoane: partea activa (barbatul) si partea pasiva (femeia). De aceea dragostea pentru baietii tineri, foarte la moda pe atunci, este extrem de greu de explicat, atat pentru Foucault, cat si pentru grecii antici: daca la relatia barbat-femeie lucrurile sunt clare, cand barbatul se indragosteste de un tanar, lucrurile se complica: barbatul in varsta ramane partea activa (caci se pare ca nici nu se concepea sa fie parte pasiva) iar tanarul nu prea e clar ce este: de pe o parte prostitutia masculina este condamnata si de ex Aristofan face misto de tinerii efeminati, pasivi; pe de alta parte tanaru de azi este barbatul liber de maine in cele mai multe cazuri, ceea ce intra in contradictie cu pasivitatea. Intr-un final se pare ca importanta este relatia sufletelor (Platon - eroticul platonic) decat relatia corpurilor. OK, in teorie. Si de fapt important este ca tanarul sa invete de la maestrul mai batran lucruri initiatice care il vor face si pe acesta un bun barbat si conducator de familie. Adica relatia sa evolueze spre prietenie (philios). Caci chestia fizica oricum se pare ca isi pierdea din efect odata cu "imbatranirea" adolescentului - primul ras coincidea cu intrarea in randul barbatilor ceea ce ducea oarecum la incheierea relatiei cu barbatul mai in varsta (sac!).
5. Virilitatea nu are neaparat legatura cu partea activa. Virilitatea era de fapt capacitatea de renuntare, de moderatie, de abstinenta uneori. Exista si virilitatea feminina, care insemna oarecum acelasi lucru: demnitate in cadrul familiei.
6. Familia, relatia dintre barbat si femeie este clara: barbatul este conducatorul, se ocupa de exterior (aduce banul) iar femeia se lasa "condusa", se ocupa de buna functionare a casei, a interiorului. Avand in vedere ca toata scriitura filozofica este scrisa doar de barbati, ce gandeau femeile este aproape inexistent. Xenophon descrie un dialog in care el discuta cu "sotia" lui, dar isi da replici lui insusi.

O carte extrem de interesanta.
April 16,2025
... Show More
Este segundo volume de A História da Sexualidade de Michael Foucault enfoca O uso dos prazeres, a partir da óptica dos gregos. Como sabemos, a homossexualidade na Grécia antiga não era proibida. Dentro das suas noções e regras, a relação entre homens e rapazes era ainda mais nobre do que uma relação entre um homem e uma mulher. O que os pensadores gregos abominavam sobre "o uso dos prazeres" está escrito na Econômica e na Dietética, era o abuso destas atividades, como o pecado da gula está para os cristãos. Embora filósofos como Diógenes tinham o hábito de se masturbar e ter relações sexuais em público. Ele acreditava que se podemos comer e beber em público, também podemos acalmar nossas necessidades sexuais no mesmo âmbito. O livro traz duas análises sobre a relação entre homens e rapazes na Grécia antiga: a Erótica e o Amor de Verdade, mostrando dois âmbitos dessa complexa relação que, mesmo permitida, tinha regras de socialidade bastante elaboradas, similares aos tabus sexuais instituídos pelo cristianismo nas relações entre homens e mulheres. Porém, me parece que ficou faltando um ponto bastante importante nessa análise toda da sexualidade dos gregos: a das mulheres e também entre mulheres, mostrando como as mulheres eram renegadas na sociedade grega. Ou como diria Chico Buarque: "mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas".
April 16,2025
... Show More
En el segundo volumen de la historia de la sexualidad, foucault se centra en la antigua Grecia, partiendo de sus discursos prescriptivos, sus relaciones prácticas con los sujetos de la realidad y, sobre todo, de una construcción de una moral de los hombres y jóvenes libres (sí, hombres, porque básicamente las mujeres y los esclavos quedaron relegados a un segundo plano).

El libro recorre el ejercicio de la sexualidad como una problematización de los tres ejes centrales de la antigua Grecia (la dietética y sus tiempos de avidez o inanición, la económica como fundamento familiar, el dominio de sí mismo y los demás, y la erótica o el uso de los placeres frente a los amantes -el sujeto y el objeto- del deseo, el amor y el placer), así como también la relación de una moral que no se centra exclusivamente en la prohibición o permisión de determinadas conductas, sino en la determinación del sujeto masculino frente a aquellos que le rodean. Una lectura que ayuda a comprender de dónde vienen algunas de las instituciones y creencias del mundo moderno, entendiendo que lo contemporáneo comprende también al mundo clasico griego.
April 16,2025
... Show More
يعطيك هذا الكتاب فكره عن مدى مرونة ومطاطية كل شئ متعلق بالنفس البشريه
بداية من الاخلاقيات ونهاية الى الاذواق والتابوهات المجتمعيه
ويتجلى هذا واضحا في توجيه الكاتب نظره تحليليه
لبعض النصوص المتعلقه بالجنسانيه في المجتمع اليوناني القديم بشكل خاص
April 16,2025
... Show More
A really masterful and insightful analysis of the texts concerning sexuality and sexual practices from the 400 century BC. A far better book than Volume 1, which is mostly recycled and poorly written Nietzsche.
April 16,2025
... Show More
Se quisermos fixar uma origem para os vários grandes temas que deram forma à nossa moral sexual (pertença do prazer ao domínio perigoso do mal, a obrigação da fidelidade monogâmica, a exclusão de parceiros do mesmo sexo) não apenas não devemos atribuí-los a essa ficção que se chama a moral “judaico-cristã”, mas sobretudo não devemos procurar aí a função intemporal da interdição ou a forma permanente da lei. A austeridade sexual precocemente recomendada pela filosofia grega não se enraíza na intemporalidade de uma lei que assumiria alternadamente as formas historicamente diversas da repressão: ela releva de uma história que é, para compreender as transformações da experiência moral, mais decisiva que a dos códigos: uma história da “ética” entendida como a elaboração de uma forma de relação a si que permite ao indivíduo constituir-se como sujeito de uma conduta moral.




[...] a dificuldade provocada, nessa sociedade que admitia relações sexuais entre homens, pela justaposição de uma ética da superioridade viril e de uma concepção de toda a relação sexual segundo o esquema da penetração e da dominação do macho; a consequência é, por um lado, que o papel da “actividade” e da dominação é afectado por valores constantemente positivos mas, por outro lado, que é necessário atribuir a um dos parceiros no acto sexual a posição passiva, dominada e inferior. E se não existe qualquer problema quando se trata de uma mulher ou de um escrav[izado], as coisas são muito diferentes quando se trata de um homem [livre]. É, sem dúvida, a existência dessa dificuldade que explica, ao mesmo tempo, o silêncio de que se rodeou de facto essa relação entre adultos e a ruidosa desqualificação daqueles que justamente rompem esse silêncio e assinalam a sua aceitação, ou melhor, a sua preferência por esse papel “inferior”. É igualmente em função dessa dificuldade que toda a atenção foi concentrada na relação entre homens e rapazes, pois que nela um dos parceiros, pela sua juventude e pelo facto de não ter ainda atingido um estatuto viril, pode ser, por um tempo breve, objecto aceitável de prazer. Mas se o rapaz, pelo seu encanto próprio, pode ser para os homens uma presa que perseguem sem que nisso haja escândalo ou problema, não se deve esquecer que ele terá um dia de ser homem, de exercer poderes e responsabilidades, não podendo mais ser, evidentemente, objecto de prazer [...].




Nota-se, então, que o princípio que liga o homem à obrigação de não ter parceiro fora do casal que forma é de uma natureza diferente do que liga a mulher a uma obrigação análoga. No caso desta, é por estar sob o poder do marido que essa obrigação lhe é imposta. No caso dele, é porque exerce o poder e deve dar provas do domínio de si na prática desse poder que deve restringir as suas escolhas sexuais. Ter apenas relação com o seu esposo é para a mulher uma consequência do facto de estar sob o seu poder. Ter apenas relação com a sua esposa é para o marido a mais bela maneira de exercer o poder sobre a mulher. Muito mais do que a prefiguração de uma simetria que se poderá encontrar na moral ulterior, trata-se aqui da estilização de uma dissimetria actual. Uma restrição que é análoga naquilo que permite ou proíbe, mas que não recobre para os dois esposos o mesmo modo de “se conduzir”.
April 16,2025
... Show More
Historia de la sexualidad II: Recuerdo haber leído los tres primeros tomos de Historia de la sexualidad hace 11 años, cuando tenía 17. A esa edad fue poco lo que entendí. En esta relectura el texto se me antoja más rico. ¿Releer es leer otra vez? No. Releer es leer un nuevo texto porque los ojos que leen ya son otros y el texto habrá dado a luz a relaciones nuevas durante los 11 años que pasaron entre ambas lecturas. Foucault tiende a invitar a su mesa dialógica a muchos autores de diversas disciplinas, de tal forma que vale estar atento a los hilos intertextuales que intenta establecer. Asimismo, él es muy cuidadoso al mencionar su hipótesis de trabajo. Pareciera que el sexo no es el tema sobre el que versa este tomo, sino la libertad y el honor griegos y su relación con la subjetivación moral de los hombres. Hombres y no mujeres. Hombres y no siervos. Hombres y no extranjeros. Hombres y no esclavos. Es decir, la constitución moral relativa al uso de los placeres pasa por cuerpos no normativos que a través de la pedagogía intentan proteger y construir el honor de los hombres libres que luego confluirán en el espacio público de la Polis. Sumamente provechosa esta relectura. Ahora iré por el siguiente tomo.
April 16,2025
... Show More
3.5 rating. It’s hard to rate Foucault because his writing is never enjoyable. It’s always incredibly dense and it feels like when you’re reading you still don’t catch everything.
I enjoyed Foucault’s detailed outlining of Greek sexual morality and expectations and how they shifted over time. This overall serves to support his claims first that hedoism was not the general practice of all Greeks, and second that the Christian belief of repressed sexuality was not unique but instead somewhat adopted. Most of the work documents the relationship between teenage boys and men in ancient Greece but in the conclusion Foucault establishes that there will be a shift over time to repressing sexual expression with women and a focus on women’s sexuality.
April 16,2025
... Show More
A staple in understanding the relation between self-inquiry, power dynamics and social hierarchies to defining and exploring sexuality as an object of concern. In this volume, Focault breaks down the ancient Greek conceptions of sexuality on health and moderation, social structures (namely, the institution of marriage and household management) and love and self-mastery. He covers common misconceptions about Greek "bisexuality" or pedophilia and instead demonstrates how these practices contributed to the broader context of social, physical and spiritual life.

Truly opened my mind to the varying dynamics at play in defining sexuality in the past as well as the present. The gears continue turning.
April 16,2025
... Show More
I read this for a political philosophy course on sexual ethics as the last work after thinkers from the following categories: Greek, Christian, new natural lawyers, and liberalism. It was part of a combined senior undergraduate and graduate seminar.

I really enjoyed how Foucault offers a different way to understand Greek sexual ethics and a different way to understand sexual ethics in our own time. This is one of the last works he wrote before he passed away, so at times it does end up feeling rushed and the writing could be more 'refined.' But it's brilliant, the ideas are fascinating.

I do add the proviso that it may not make much sense if you haven't read anything on Greek sexual ethics. I'm not sure as I had read a number of the works he refers to in the class. However, it is worth while to read some of these works and follow up with this work.

It's just fantastic and very empowering in how one can self-constitute themselves as an ethical/moral agent. Worth reading.
April 16,2025
... Show More
Foucault's second volume in his History of Sexuality takes an uncharacteristic turn into antiquity, with a bird's eye view of Greek society and the ways in which they problematize sexuality. As somebody who does not care much for antiquity, is likely my least favorite Foucault book I've read, but. But in focusing further back chronologically, he aims to showcase a subjective, changing "sexuality"--one that is shaped by society, by their rigidity, ethical dilemmas, and forms of moderation.

It supports the thesis and ideas expressed in Vol 1--I can't imagine gaining much from this book without having read first his ideas on the lack of universality in sex/sexuality, the medico-psychotyping of homosexuality and sexual practices, and the power structures he notes in governments.

I am excited to see where The Care of the Self and Confessions of the Flesh end up thematically. The transition from boy to woman is a promising end to this book, it felt like a cliffhanger!
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.