Community Reviews

Rating(4.1 / 5.0, 100 votes)
5 stars
37(37%)
4 stars
34(34%)
3 stars
29(29%)
2 stars
0(0%)
1 stars
0(0%)
100 reviews
April 1,2025
... Show More
Con este tercer tomo, doy por terminado mi primer acercamiento a M. Foulcault, caracterizado por altas y bajas en la lectura no por él, sino por la vida misma. Lamentando que este proyecto hubiese quedado trunco, he de decir que aunque no es mi favorito de la trilogía, es un libro fácil de leer y con una progresión temática que nos va poniendo a pensar conforme pasan las páginas , cuestión que suelo valorar mucho en la lectura teórica. Creo que por el momento no me queda más que decir porque recién empiezo a digerirlo.
Sepan ustedes personar la austeridad de esta reseña.
April 1,2025
... Show More
This book is not about sex and sexuality, it's rather concerned with the discourse about sex and sexuality between the 17th and 20th century. Foucault discusses discretion in the discourse about sexuality and other related aspects, from a psychological/sociological/political point of view.

He first explains The Repressive Theory which claims that the history of sexuality in the past couple of centuries was based on repression. Where sex was considered taboo in case it wasn't for reproduction purposes. And the only way to liberate ourselves from that repression is to be basically more open about our sexuality. To talk about sex and to enjoy it.

But Foucault disagrees with that claim and tackles the progress in sexual discourse in the past 300 years. How it developed from a topic that is discussed strictly between spouses, into part of confessions Christians made in the church, only the become a matter of public interest in the 18th century in schools, especially regarding children and gender separation. It is also worth mentioning that Foucault discusses how homosexuality ceased to be associated with acts, and became associated with the person's identity later in the 19th century.

It's interesting how Foucault regards prostitution and psychiatry as "safe" outlets for confessing "improper" sexual feelings, in the repressive theory.

I also like how he suggests that discourse on sexuality, a mere revolt against this repressive system, is a matter of political liberation rather than intellectual analysis.

The bottom line from this book for me is the following:
The notion of secrecy regarding sex (and any other subject that is dealt with with discretion) is itself part of the discourse on sex (or that subject). Meaning that our talking about something as if it were a secret, as something hidden, is what drives us to uncover it and learn about it.

April 1,2025
... Show More
Volve, Victor Hugo, que te perdonamos. Es un poco desesperanzador ver como la situación del mundo no ha cambiado a lo largo de los siglos. No, está no es una reseña de “Los Miserables”
April 1,2025
... Show More
Just read part 1 unless the 17th century is your passion.
April 1,2025
... Show More
I felt like a lot of it was over my head, or will reveal itself with another reading. I still found it really interesting and expanded my awareness of the worlds of ancient Greece and Rome. Like, the ways that our experiences are still similar or have changed drastically especially in terms of love, pleasure, marriage and sexuality.
April 1,2025
... Show More
I would have to be much smarter to even consider being able review this book, however those people that are, tell me it is exceedingly good. I trust them and am glad I read it.
April 1,2025
... Show More
Neste último volume, Foucault liga toda a história que escreveu até aqui à modernidade, à criação da sexualidade e sexologia - algo que tomamos como certo mas que também é cultural (os termos são muito recentes na história humana).

Surpreende-nos com uma inesperada ligação (feita numa longa e tortuosa transição). A discursificação do cristianismo, que foi tratanto o sexo no confessionário através dos pecados rigorosamente catalogados, onde já as palavra pederastia e pederasta tinham sido herdadas dos gregos ganhando contornos malignos deu lugar às patologias da sexologia.

Antes ainda de Freud, a obsessão em descobrir parafilias e patologias sexuais deu-nos a fauna classificativa que ainda hoje usamos e muita que abandonámos visto que hoje seria considerada insultuosa ou cientificamente aberrante. Invertido era palavra usada quer por clérigos quer por sexólogos. Quando os psicanalistas começam a sentar as pessoas no divã é com a ideia de que os pacientes se devem libertar das ideias negativas, das leis que a o cristianismo criou, associando o sexo ao pecado, e com a culpa impedindo o prazer sexual de ser experimentado na sua plenitude. Era uma ideia utópica, que foi reinventado de muitas maneiras, de que libertando da culpa as pessoas, a sexualidade seria melhor. A ideia surpreendente, que Foucault traz é que o método da psicanálise foi precisamente o de criar discurso, apresentando esta discursificação específica alguma continuidade ou pelo menos pontos de contacto com o cristianismo. Foi, mais uma vez, fazer as pessoas confessar. Escutá-las, fazê-las dizer o que tinham feito, com quem. Ainda que não no sentido de se sentirem culpadas, mas no sentido oposto, de que as pessoas deixassem de se sentir-se culpadas.

Nunca mais a sexualidade no ocidente deixaria, até hoje, de ser vivida como um discurso de si.

Esta obra imensa de Foucault, estes três volumes, são uma obra de história do pensamento, como o autor avisa no início. Abre horizontes e dá imensa bibliografia para percebermos de onde vêm as limitações da nossa cultura - com isso também perceber pistas para nos superarmos. É um trabalho muito bem fundamentado, rigoroso e, felizmente, muito bem escrito. É um prazer ler Foucault.

Esta é a nossa história, a da cultura ocidental (à falta de melhor palavra). Fico com uma ideia de que houve outros percursos. A moral foi uma moral masculina, as relações de poder foram desiguais. O sexo foi sobretudo discurso. E acabámos por nos interessar sobretudo pela sua patologia. Quando nos interessámos finalmente pelo sexo, inventámos-lhe uma sexualidade e uma sexologia. O que Foucault chama de "scientia sexualis". Noutras culturas, como a indiana, a chinesa e a árabe (até há uns séculos atrás, a cultura árabe que produziu o Jardins Perfumados) inventou-se o que Foucault chamou de Ars Erotica. Nessas culturas, o importante não foi descobrir patologias, invertidos. Foi escrever manuais sobre como o sexo, vê-lo como uma forma de arte e, em alguns momentos, como uma forma de transcendência e algo de espiritual.

Para mim, um exemplo onde se nota a cristalização da nossa cultura de "sexualidade" e "discursificação" é na produção obsessiva de discurso sobre pontos erógenos. Que continua na discussão sobre, por exemplo, o ponto G. Sobre se existe, não existe. Tudo isto, sempre, como discurso, "conversa", "tema", algo "académico", "conselhos". Ao ponto de de discutir que pressão coloca falar-se spobre algo que assume contornos de mito, que novas expectativas coloca sobre a mulher, o casal, a "relação sexual", o "prazer", o "sexo". E entretanto dizendo a frase sacramental da sexualidade ocidental, o enorme paradoxo:

"O maior ponto erógeno é o cérebro".

A contrastar a esta imprecisão obsessiva do discurso da "scientia sexualis" ocidental, a ars erotica oriental tem uma imprecisão serena, que é notória por exemplo no kama sutra. As posições sexuais sugeridas em ilustraçoes antigas. A irrealidade que por vezes assumem, são uma delícia. Não interessa nenhuma noção de rigor anatómico. Estimulam a imaginação. Existe uma ideia de arte erótica, que serve como forma de estimular a líbido. E é isso que se procura fazer, de forma prática e directa: estimular quem vai ter sexo. Numa analogia, se houvesse um conselho como, existe um ponto (chamemos-lhe o ponto da manga, já que por exemplo os genitais são por vezes comparados a frutos) que é bom estimular, não é dado como sexologia. Como um conselho médico, de anatomia. É dado como um conselho de um guru do prazer. E ao ser lido, já é lido com prazer. O próprio texto já se aproxima do erótico. A ideia de ficar ansioso por ler o kama sutra ou por receber conselhos para o prazer não faz sentido.

O Zizek diz que hoje ao contrário do que acontecia no tempo de Freud, os psicanalistas dizem aos seus pacientes que são livres de dizerem que não têm prazer. Que se não são felizes, que se não estão a ter prazer a toda a hora, isso é normal, e podem expressá-lo livremente. Porque existe uma pressão enorme para o gozo.

Tempos estranhos.

As traduções da Relógio d' Água são excelentes.
April 1,2025
... Show More
A direct continuation of volume 2. The final section brings the whole project into a bit more clear perspective on how these works connect to modern society, but that was a task he set asside in full for the unfinished fourth volume which he was working on when he died. Still, we can pick up some of the comments previewed throughout volumes 2 and 3 as well as some of his interviews and piece together an interesting ethico-political perspective of the self and and its constitution.
April 1,2025
... Show More
Esto libro es muy dificil. Pero, la tesis es muy interesante, y quiero leer mas. Foucalt leyo muchos libros esotericos sobre la sexualidad de los siglos tempranos de la cultura grecoromana. Estas investigaciones representan una geneologia de las eticas, que sigue el camino de la eticas de los grecoromanos y el Cristianismo. La diferencia fundamental es que, aunque las reglas sobre la sexualidad son similares--ambos enfocan en el sex dentro del matrimonia--las eticas de Cristianismo enfoca en reglas universales y sacrificio de su mismo, pero las eticas del mundo grecoroman enfoca en inquietud de si, una atencion a su mismo por su salud y felicidad.
Leave a Review
You must be logged in to rate and post a review. Register an account to get started.