WAR IS OVER

Depois de n  váriasn semanas a ler este grandioso livro, posso finalmente escrever uma avaliação.

Por onde começar?
Esta obra fantástica, intransponível e inegável da condição feminina ao longo dos tempos, é um raio-x dos constrangimentos, limitações, imposições e sofrimentos que todas as mulheres experimentam pelo menos uma vez na vida.
Ao abrirmos o livro, lemos uma bela introdução das tradutoras à obra de Simone de Beauvoir, dando-nos a entender o que podemos esperar dela e como interpretá-la mediante as condições em que foi escrita.

O livro está dividido em dois volumes, podendo ser vendido em livros separados ou em um todo. No meu caso, li tudo de uma vez.
A obra está dividida pelos seguintes capítulos (viajando desde o passado ao presente, desde o mundo material ao sentimental, amoroso e religioso):

VOLUME I - Factos e Mitos
Neste volume, Simone apresenta-nos a origem da vida humana na condição de género feminino e/ou masculino. Explica-nos o básico da gestação humana no útero da mãe.
Depois, passa pelos mitos perpetuados desde tempos remotos, passando pelas religiões pagãs, o papel das deusas das diferentes Mitologias e como sempre tiveram um papel secundário onde homens estavam sempre presentes.
O que se retira deste volume é o que todos no fundo sabemos: a condição da mulher humana numa sociedade que a prende a costumes criados e perpetuados pelo homem, seja através da força física ou pelo condicionamento social e cultural.

Volume II - Experiência Vivida
O título do volume é auto-explicativo e Simone explora a fundo as condições físicas, sentimentais, psicológicas e sentimentais das mulheres lésbicas, crianças, adolescentes, jovens adultas, casadas, mães, maduras e idosas, enquanto isso explora também a alma da mulher apaixonada, religiosa e cativa na sua condição feminina.
No fim deste volume ela fala da mulher independente e de, apesar de já se ter conquistado arbitrariamente muita coisa, ainda temos um longo caminho pela frente.

Como mulher, é um prazer ler uma obra tão profunda e completa, sinto como se tivesse olhado para um espelho claro e límpido, onde não só me revejo como vejo muito mais do que teria compreendido se não tivesse lido esta obra.
A inteligência, capacidade de raciocínio e entendimento da condição feminina de Simone vai para além da esfera humana.
A famosa frase as mulheres são complicadas nasceu na boca dos homens. Mas o que também nasceu na boca dos homens foi a constante e perpétua contradição que eles plantam na mulher desde cedo.
A mulher é condicionada em todas as esferas da própria vida, muito exemplo que nós conhecemos como:
- Isto não é coisa para meninas.
- As meninas devem se portar bem.
- Respeita o teu próprio corpo.
- Usa roupas mais curtas, pareces uma velha.
- Usa roupas mais largas, pareces uma ordinária.
- Põe mais maquilhagem, pareces um zombie.
- Põe menos maquilhagem, pareces uma prostituta.
- Estuda para seres alguém.
- Não estudes muito, dedica-te a ser uma boa dona de casa.
- Tens de emagrecer, pareces uma baleia.
- Tens de engordar, pareces uma anoréctica.
- Não te apaixones tanto, pareces uma cadelinha.
- Por que é que és tão fria? Não tens coração?
- Gostas de sexo? És uma pêga.
- Não gostas de sexo? Então não conheceste um homem em condições.
- Se és religiosa és uma falsa.
- Se és ateia não tens respeito pelo Criador.
- Se saíres à rua sem um homem estás "a pedi-las".
- Se ficares sempre em casa não te sabes divertir.
- Não gostas que te toquem, és uma frígida.
- Vais para a cama com o primeiro que te aparece.

Etc, etc. Isto são apenas alguns exemplos. Nós mulheres estamos sujeitas a isso e muito mais.
Curiosamente, este machismo é prejudicial aos homens, que devem ser vistos como insensíveis, desumanos, duros, fortes, capacitados, machões, potentes, frívolos e de sangue quente.

Recomendo este livro a toda a gente. Percebo que talvez para homens seja mais difícil de ler, pois não se encaixam no sujeito a quem o livro é dirigido, mas ao perceber a mulher perceberão, também, muito do que perpetuam e também do machismo a que estão sujeitos por defeito.

Ιερό βιβλίο

n  n    “one is not born, but rather becomes, a woman.

no biological, psychic, or economic destiny defines the figure that the human female takes on in society; it is civilization as a whole that elaborates this intermediary product between the male and the eunuch that is called feminine.”n  n

i know, i know. everybody and their mother (...) uses this quote when they talk about simone de beauvoir’s magnum opus: le dieuxième sexe, the bible of second wave feminism. the groundwork, the foundation, the pillars upon which not only a movement but also a legislative revolution was built.

the reason why i also included it, is because it’s pretty damn radical for a book from 1949. i mean, so many feminists these days have a real hard time grasping the difference between sex and gender, and yet de beauvoir already wrote it down for y’all 71 years ago! go ahead and check it out!

this book is an ambitious, 800+ page meta-analysis that tackles biology, psychology, history, politics, economics and various social constructs with the purpose of answering the following question: “what is a woman?”

as you can tell by the quote at the start, none of the academic fields i just listed provide the reader with a single, undisputed answer. so de beauvoir cites research, ideas, and opinions, and philosophizes from there in trying to find her answer. as a reader, you join her on that journey of (self-)discovery.

it is very easy to see why this book was so revolutionary when it was published, and how some parts of it are still painfully relevant today. so many of the things de beauvoir argues for in this book are still being discussed and realized in 2020. just to name a few: redefining marriage, legalizing abortion, and ensuring that every woman has the same choice and opportunities as a man.

however... not everything in this book has withstood the test of time.

most of the ‘facts’ and research that de beauvoir cites is dated. especially regarding biology and psychology. and i don’t just mean dated, no, HORRENDOUSLY dated -- think fake-ass freudian analysis and the like. which she criticizes, don’t get me wrong, but she still accepts large parts of it as fact.

it simply isn’t, which makes the first part of the book harder to read. and while we’re on the topic of readability... this book ain’t it, either.

consider this a formal apology letter to every professor and/or lecturer i ever complained to about how their required reading was dry: i was wrong, and they were right. it was fine; at times it was even palatable.

le dieuxième sexe, however, is a full-on Ivory Tower of Academia-style drought.

i suffered from dehydration for two years while attempting to read this. no, the two year part is not a joke: i started and restarted this on-and-off for two years before i finally managed to finish it. it is incredibly dense, and lacks any subtlety, wit, humor or even just plain old sarcasm to spice it up with.

there’s a plethora of other things you could criticize this book for, too: as a well-known philosopher, de beauvoir isn’t too short-sighted not to include observations on class interactions and colonialism. but it is never anything substantial on race or poverty, and it continues to be very far removed from reality on that aspect.

and, uh, de beauvoir’s views on how lesbianism is acted upon and exists as a latent desire in all women is also… well, dated. let’s keep it at that and move on as quickly as possible.

(i don’t think i have to discuss accessibility in general when i just spent a couple of paragraphs lamenting on how unreadable this is.)

sigh. i feel like most of my reviews of Classique Feminist Literature™ tend to boil down to this:

i get why these books were revolutionary at the time, and i commend the authors for having the guts to write them. i see how influential these books were in pushing actual change. they contain some very relatable gems, but also: huge chunks of them are dated and uncomfortable to read and make me want to tear my hair out.

so! be smarter than i am and do NOT torture yourself for two years into reading this in full. check out the chapters on topics that garner your interest, and pick up a sparknotes summary on your way out.

and if you’re more into spilling the tea, check out some articles on de beauvoir’s personal life. because DAMN, it was eventful.

✎ 3.0 stars.

دردهه سی زندگی خواندم . هیچوقت فمینیست نبوده ام . تبعیض و ...رامی فهمم ولی بیشتر تصورمیکنم که رفتار و برخوردهرزنی ( یا هرمردی ) مقدمه آن چیزی است که برای اوپیش می آید . شاید هم این بینش مربوط به تربیت من است که پدرم هیچگاه در دیسیپلین تربیتیش بحث دختر وپسرنداشت . ممنوعه ها برای همه بود وآزادیها هم ..که البته حجم ممنوعه ها بیشتر بود. بهرحال زیاد ازکتاب خوشم نیامد.

Why have women been forced into the role of Other and how do we turn the tide?

Though this book was first published in 1949 it stills stands the test of time. One of the reasons why is because it is so comprehensible. It is so dense and packed with well-researched information and well-informed arguments. This book took me a lot longer than I would usually spend on a 700+ page book. It was not because the book was not interesting, it was simply because I needed to take a lot of time to process all of the given informations. Simone de Beauvoir dives into biology, anthrolopoly, history as well as psychology to explain the role of women and that is an impressive feat!

Another reason why this book is still relevant is because we're still not completely there. Especially two things stood out to me while reading this book.

We as women do not band together. We don't support each other, we don't back each other up, we aren't united. I cannot tell you how many times I have seen women degrading each other, slut shaming each other and even calling each other out for not being good enough feminists! To me, that is even worse than when a man says those things. Because we as women know how much those things hurt. We should not turn on each other, we should support each other, our individual choices to do and say what we please because that is our prerogative. If a woman wants to wear short skirts or pose topless, other women should support her and applaud her for doing whatever she wants with her body, not call her out for being herself. We get enough hate from men without putting it on each other. And we will never really gain true equality before we stop working against ourselves.

Another thing that struck me was de Beauviour's thoughts on the sexual act between men an women. She writes, that men consider themselves the subject of the sexual act and women as the object. Meaning that they are detached from the emotional side of the act and that the end goal is male gratification. Once that is done there is nothing left. I don't think this has changed much in the last 60 years. Most men still look at women as objects made for their own pleasure. In my own experience, even men who say that they care about giving a woman an orgasm during sex actually make little to no effort towards that goal. Sex is still about male gratification. Porn is another proof of this point - most porn videos end in a cumshot, usually on the woman's face while she is kneeling in front of the man. Men are still the ones who benefit from sex, who are not called out for having mulitiple sexual partners, who are not belittled because of their sexuality.

While we have come further since the publication of this book - most women have the right to vote, abortion is legal in more places, women are economically indendent of men and can advance professionally - we still have some ways to go. I think that the first step on the way there would be for us as women to stop working against each other. We have to realise that feminism is about the right to do whatever you want and that even though we want different things, no one's view of right or wrong is better than anothers.

FOLLOW MY BLOG FOR MORE BOOK GOODNESS
I have a mission - to create a world of book lovers. Will you help me?

ماتزال الفتاة عموما لا تؤمن بإستقلاليتها ..لأنها لم تشعر بذلك يوما ، بل هي ماتزال تؤمن أن نضال المرأة مازال نضالا رمزيا ، ولا شك بأن هذا وارد ، فكيف يتحول هذا النضال من رمزي إلى فعلي ..ولا توجد حتى قوانين صارمة تحول النظام القبلي إلى ميداني .
بل زد على ذلك ما تتربى عليه الفتاة ،فحياتها عموما لا شيء سوى الاكل والنوم والتنظيف . السنوات لا تسير صعدا إلى السماء ، و حياتها معلقة بالزوج .
ولا تستطيع حتى إزالة الذكورية من أحلامها .
فحتى الطفلة فترة البلوغ تولد لديها فكرة الخجل والخوف من مظهرها الجسماني الجديد.. خوفا من أن تفقد طفولتها بسرعة ممكنة فتبدأ معها مراحل الدرورة الشهرية ومصاعبها دون أدنى وعي .
سيمون في هذا الكتاب تخاطب كل أم وكل النساء . الحرص على توعية العقل والنواحي الفكرية والجسدية ..لا فقط أفكار الزواج .
فلا زال الاهل يربون ابنتهم في سبيل الزواج اكثر من ان يشجعوا تطويرها الشخصي .
قوية جدا سيمون :'(
أتمنا لو كنت مثلها

NOTA: Esta 'reseña' fue escrita en el 2014, antes de que el feminismo se volviera un tema de conversación cotidiana en Argentina y Latinoamérica, y durante aquel período turbio de Internet en el que los antifeministas parecían dominarlo todo con sus caricaturas de feminazis irracionales. Fue antes del Ni Una Menos y de los pañuelos verdes, antes del #MeToo y de que palabras como empoderamiento y chiques se hicieran realmente visibles en esta esquina del mundo. Quizás por eso la 'reseña' es tan vueltera y defensiva, como si quisiera justificar que el feminismo no es una mala palabra. Si volviera a escribirla hoy, sería bastante más directo.

Además, en esa época todavía creía ciegamente en la lógica racional como único pilar de entendimiento del mundo. Si bien el pensamiento crítico, el autocuestionamiento y el conocimiento de los propios sesgos siguen siendo muy importantes para mí, hoy percibo con más claridad que la emoción es también parte vital de nuestra condición humana, y como hombre busco (sin dejar de lado la reflexión) reconectarme con mi lado emocional que he reprimido en muchos momentos de mi vida. Además, comunidades tóxicas como los 'escépticos' de YouTube y los New Atheists me han hecho ver que el culto a la razón y la lógica muchas veces es solo un disfraz para otro tipo de irracionalidad. Este artículo explica a qué me refiero. Si hoy reescribiera la 'reseña', seguramente también consideraría todo esto.

Un par de años después de leer El segundo sexo comencé a lurkear en el subreddit /r/AskFeminists. Más que cualquier texto abstracto del feminismo académico, más que la mayoría de las publicaciones feministas en redes sociales, leer las respuestas de ese foro me sirvió mucho para ir comprendiendo mejor al feminismo, a sus corrientes y debates internos, a los razonamientos detrás de sus posturas, etc. Lo recomiendo.

También es recomendable el subreddit /r/Menslib, básicamente lo opuesto al movimiento antifeminista de los MRA (a los que menciono en la 'reseña' más abajo). En Menslib se discute sobre masculinidad, roles de género, problemáticas actuales, feminismo, etc.

Por último, dos cositas de la reseña que me gustaría aclarar: 1) Me da la impresión de haber pintado al feminismo como muy poco cohesivo por culpa de ser tan heterogéneo, no es tan así. Diría que hoy la mayoría de las personas feministas son probablemente radfems (quizás con énfasis en lo interseccional), o al menos su activismo es el que más se nota, y sigo sosteniendo que tiene un impacto mucho más positivo que negativo en el mundo. Las libfem parecen ser una minoría, o tal vez son un grupo numeroso pero poco activo. Las TERF parecen ser, por suerte, casi inexistentes y muy repudiadas. 2) La razón por la que en el 2014 me pareció que el libro estaba un poco desactualizado no era por su antigüedad sino por apoyarse en nociones psicoanalíticas y psiquiátricas que -tengo entendido- hoy quedaron en el pasado.

Ahora sí, la vieja 'reseña':

---

Antes de leer El segundo sexo, mi principal acercamiento con el feminismo había sido a través de diversas noticias de medios online de distintas partes del mundo (que retrataban al movimiento de las formas más dispares) y de haber leído completo el artículo de Wikipedia en inglés (que a pesar de ser básico, debería ser leído por todo el mundo, pues permite deshacer varios de los malentendidos más comunes respecto al tema).

Esta obra me impactó de gran manera, y pude verificar por cuenta propia los cambios que provocó en mi percepción del mundo gracias a cierta peculiaridad de mi proceso de lectura. Leí la primera mitad del libro durante un receso invernal, luego lo dejé en suspenso por unos seis meses, y lo terminé durante las vacaciones de verano.

Antes de la primera lectura no sabía qué pensar del feminismo. O sea, sabía que era algo positivo, porque por definición implicaba la búsqueda de la igualdad de géneros y el rechazo a la imposición de roles de género (cosas que me sonaban bastante lógicas y benéficas). Sin embargo, percibía un intenso rechazo hacia el movimiento en ciertos hombres y mujeres de mi edad, pero especialmente en Internet, y no comprendía por qué ocurría esto. A eso hay que sumarle que todavía no había tenido contacto con ninguna persona que se identificara como feminista (al menos abiertamente), así que no sabía cómo eran en la práctica.

En definitiva, mi actitud hacia el feminismo era bastante neutral, básicamente quería saber más del mismo, así que cuando vi El segundo sexo en una librería, lo compré. Creo que fue muy afortunado de mi parte comprarlo en ese momento y no después. Algunos meses más tarde me vería expuesto a las ideas de la versión extremista de otro movimiento: el activismo por los derechos del hombre (MRA). La cuestión es que bien podrían haberme influenciado contra el feminismo, lo cual por suerte no ocurrió. Tuve la suerte de al final ser yo mismo quien decidía (a través de la investigación, la observación y el razonamiento) cuál iba a ser mi postura ante este tema, en vez de aceptar las versiones sesgadas impuestas por otros. Espero estar aplicando y aplicar en el futuro este mismo proceso a todas las cuestiones ideológicas con que me enfrente.

En definitiva, en estas cuestiones hay que tratar de informarse, sobre la información obtenida aplicar la lógica y el juicio crítico y no dejarse llevar por las interpretaciones extremistas, el facilismo o el pensamiento sectario. El feminismo es un conjunto muy heterogéneo de corrientes teóricas, movimientos sociales, grupos militantes, activistas, pensadores, etc.; que no tienen una agenda unificada, que no comparten un pensamiento común más allá de los principios de igualdad de género que mencioné antes (y que en la práctica son interpretados de maneras muy distintas). Lo mismo (aunque tal vez a menor escala, pues son más recientes) puede decirse de los MRA. Como en todo grupo grande, existen minorías vocales que no necesariamente representan al conjunto. En fin, es como todo: el mundo no es blanco y negro, el mundo es complejo y debe ser afrontado en su complejidad.

Volviendo a lo que decía antes: la lectura inicial que hice (la de la primera parte de El segundo sexo) me abrió los ojos a un montón de cosas que había ignorado hasta entonces sobre el mundo, especialmente a la forma en que desde pequeños se nos condiciona para que aceptemos ciertos roles de género y en las restricciones propiciadas por dichos roles (que históricamente han sido más restrictivas para las mujeres). Si bien no estoy de acuerdo con todo lo que De Beauvoir postula, la principal razón por la que recomendaría este libro es esa: es un ensayo exhaustivo que trata de analizar el rol de la mujer a lo largo de la historia y por qué ese rol es como es. De todos modos, es un libro muy largo, algo repetitivo y en varios sentidos desactualizado (fue escrito hace más de medio siglo, y es incluso anterior al feminismo de la segunda ola). Debe haber otras obras más modernas y más fáciles de leer, pero no sé lo suficiente de teóricos feministas como para proporcionar ejemplos.

Durante los meses que siguieron a esa lectura miré al mundo con otros ojos. Mucho de lo leído encontró confirmación en la realidad. Para cuando leí la segunda parte, ya me había informado un poco más sobre feminismo, había leído un poco a feministas o teóricas del género como Butler, Showalter y Wittig, así como algo de teoría Queer. Leí la segunda parte con más confianza en que el feminismo era en su conjunto algo positivo y que los problemas que denunciaba eran reales.

Algo que se le puede criticar es que se presenta como una especie de trabajo científico que denuncia las supersticiones y las especulaciones gratuitas, pero al mismo tiempo muchos de los datos que presenta son anecdóticos. Además, por momentos se apoya bastante en teorías psicoanalíticas que no sé si son del todo confiables... es decir, no conviene afrontar este libro como un estudio científico sobre la mujer apoyado por pruebas verificadas, sino más bien como una especulación filosófica que toma un poco de distintas corrientes (existencialismo, psicoanálisis, marxismo) y basándose en la experiencia personal de su autora ofrece una explicación del mundo que sin ser perfecta me parece bastante sólida.

Creo que ahí está la clave: al igual que el feminismo, El segundo sexo no es perfecto, seguro, pero sus efectos en el mundo han sido mucho más positivos que negativos, y ha contribuido a establecer la muy necesaria discusión sobre géneros y roles que hoy en día atraviesa toda nuestra sociedad.

الجنس الآخر - سيمون دي بوفوار

هي كاتبة ومفكرة فرنسية شهيرة تنفي عن نفسها كونها فيلسوفة رغم التلامس الصريح لكتاباتها وتأثرها بالوجودية والتي لربما كان لعلاقتها مع سارتر دور كبير في ذلك. عانت دي بوفوار من مشاكل روحانية عندما ألحقها والدها بدير وتحولت بعدها لتكمل حياتها كملحدة وقد يبرر هذا تأكيداتها المستمرة لكون الدين هو احد أسباب إضطهاد المرأة. عرفت عنها العلاقات الشاذة مع تلميذات لها وقد أوقفت عام 1943 عن العمل بسبب اتهام أحد تلميذاتها لها بإغوائها. وكانت حينئذ مرتبطة بسارتر بعلاقتها الشهيرة معه.. حتى أن سارتر كان قد تقدم للزواج منها إلا أنها رفضت لكنها بقيت على علاقة معه ولم تسكن معه في بيت واحد أبداً.. كما أنها لم تنجب على الإطلاق مما ترك لها المجال للتفوق الأكاديمي. ولا بد للمرء أن يلاحظ تأثير مسار حياتها هذا على أفكارها المذكورة في هذا الكتاب.

يوثق هذا الكتاب النظرة الوجودية لدي بوفوار لحكاية المرأة مع الجنس البشري..وتبدأ بطرح تعريف ماهية الأنثى بالنسبة للإنسان وهنا تأتي لنا بخلاصة بكون الأنثى هي الجنس الآخر بالنسبة للذكر وذلك يتضمن أن وجودها يرتبط بذات الذكر ولا يمكن لها أن توجد دونه.. وهي بهذا التعريف تقر بهذا بكونه حقيقة لكنها لا تقبلها وتقول بأنها نتيجة لوضع المرأة لا لماهيتها الحقيقية على أي حال.
تنتقل دي بوفوار بعد ذلك إلى إستعراض تاريخي قد لا يخلو من المغالطات.. إحداها نفيها أن تكون المرأة قد جلست يوماً على عرش السلطة البشرية رغم ما تؤكده الأبحاث التاريخية عن الزمن الذي كانت فيه الآلهة "امرأة"وفي هذا الخصوص تقول دي بوفوار أنه صحيح أنها كانت آلهة لكن السلطة السياسية كانت دائماً بيد الرجل. رغم تأكيد الأبحاث التاريخية عكس ذلك. ومنها تلك المذكورة في "ظل الأفعى" ليوسف زيدان.

إن غاية دي بوفوار من هذا الكتاب هو إستعراض وبحث أسباب إضطهاد المرأة وآثاره النفسية عليها.. ويتضمن تحليلاً نفسياً مفصلاً للمرأة ضمن مسار حياتها كاملاً منذ الطفولة إلى الكهولة.. وتنتهي دي بوفوار إلى كيفية السبيل لتحرير المرأة.

خلال التحليل النفسي للمرأة كانت دي بوفوار تستعرض كذلك أقوال الكثيرين من الكتاب وعلماء النفس والمفكرين فيما يخص المرأة.. في بحث يدل على مجهود كبير بحق.

لا بد للمرء القاريء لهذا الكتاب أن يتفهم سبب نفور دي بوفوار من مؤسسسة الزواج باعتبارها لا تشكل سوى وجهاً آخر للدعارة الشرعية إن أمكن لها قول ذلك وتستشهد في هذا الخصوص بقول مارو: إن الفرق بين النساء اللواتي يبعن أنفسهن عن طريق الدعارة والبغاء، وبين اللواتي يبعن أنفسهن بواسطة الزواج، ينحصر في ثمن ومدة عقد البيع.

بل إن الزواج في أفضل الحالات لا يتعدى كونه إتحاد إقتصادي وجنساني ي��نن علاقة المرأة بالرجل ضمن حقوق وواجبات ليس إلا. فنراها تقول: لا يكون الحب غالباً سبباً للزواج. فالزوج كما يقول فرويد ليس سوى بديل عن المحبوب وليس المحبوب ذاته. إن هذا التباين ليس أمراً طارئاً بل تقتضيه طبيعة الزواج نفسه. فالغاية منه التسامي إلى المصلحة الجماعية عن طريق الإتحاد الإقتصادي والجنسي بين الرجل والمرأة، وليس الهدف منه تأمين السعادة الفردية.
وكان للأسرة نصيب كذلك في آراء دي بوفوار فنراها تقول: فبمقدار ماتتحرر المرأة من الأسرة تتحرر من التبعية. وتضيف بأن نساء أسبارطة كن أحراراً كالرجال وذلك لأن أسبارطة كانت تطبق نظام المشاع !

تحاول دي بوفوار إعطاء المرأة حريتها في جسدها.. وهو حق دون شك.. لكنها ذهبت في ذلك بعيداً جداً عند حديثها عن مسألة الإجهاض.. فنراها تقول: وصدق ستيكل بقوله: إن تحظير الإجهاض قانون غير أخلاقي لأن هذا القانون سيخالف حتماً في كل يوم وفي كلساعة.

ولا بد هنا للمرء أن يلحظ ذلك الإستدلال الذي لا يمكن أن يوصف في أفضل الظروف إلاعلى أنه "غير سوي" لأننا يمكن وبكل بساطة أن نقول نفس الحجة عن قانون حظر القتل.. ألا يحدث أن تتم مخالفة هذا القانون في كل يوم ؟ هل يجعل ذلك من قانون حظر القتل لا أخلاقياً ؟ إن الداعي الأخلاقي لدي بوفوار لقول ذلك أنها تبرر حمل المرأة غير الشرعي بكونه بسبب إغواء الرجل لها وأنها لا يجب أن تتحمل المسؤولية وحدها.. وترى أن منع الإجهاض يضع عبئاً إضافياً على كاهل المرأة. هي محقة بخصوص أن الرجل لا بد من أن يتحمل المسؤولية كذلك.. لكن ذلك لا يكون بتشريع الإجهاض بأي حال. وهنا نحن لا نتحدث عن الإجهاض لأسباب طبية بكل تأكيد..

أعجبني تحليلها النفسي لأطوار المرأة وحديثها عن أسباب شذوذها وبرودها وحتى لجوئها للدعارة.. كان بشكل عام مثيراً للإهتمام خاصة أنه ينسجم مع ما قرأتها في السابق في كتب أخرى بعلم النفس.

تختتم دي بوفوار بحثها هذا بنتيجة مفادها أنه لا يمكن للمرأة أن تتحرر إلا بحصولها على الإستقلال الإقتصادي عن الرجل كما أنها لا يمكن لها أن تحصل على المساواة التامة بالرجل إلا في ظل مجتمع تسوده الإشتراكية. حيث أنه في المجتمع الرأسمالي لابد أن تخضع فيه لأصحاب رؤوس الأموال.

وهنا لا بد لي من تعليق ولعلي أقتبس: كان رقيق الأرض لا يملكون مع زوجاتهم إلا حق التمتع المشترك بالمنزل والأثاث وأدوات المنزل. فلم يكن للرجل إذن أي سبب يدفعه إلى التسلط على زوجته لأنها لا تملك شيئاً. وعلى العكس من ذلك، كانت علاقة العمل والمصالح التي تربط بينهما، ترفع للزوجة إلى وثبة رفيعة. ولما ألغي الرق بقي الفقر. فكان يرى، في بيوت الريفيين والحرفيين، الزوجان وهما يعيشان على قدم المساواة. المرأة في مثل هذه الحال لا يمكن أن تكون لا متاعاً ولا خادماً لأن هذابذخ لا يتاح إلا للأغنياء. ففي العمل الحر، تحصل المرأة على إستقلالها الفعلي لأنها تعود إلى إحتلال دور إقتصادي وإجتماعي.

إن هذه الفقرة تعني أن المساواة ممكنة في ظل إستعباد مشترك للزوج مع زوجته من قبل أصحاب رؤوس الأموال.. لكن يظل هناك هامش باستعباد الرجل صاحب رأس المال للمرأة بشكل خاص.. لكن المشكلة هنا أن هذا لا يكون بسبب كون المرأة "أنثى" لكنه يحدث لكونها الطرف الأضعف.. وهذا هو ذاته ما يحدث للرجل الفقير في ذات الظروف. إن المجتمع الإنساني مجتمع طبقي.. يستضعف فيه القوي الضعيف ويستعبده.. ودائماً ما وجد القوي طريقة ما لاستعباد الآخرين حتى وإن لم يكن هناك عبودية بالمفهوم الصريح لها. فالدول اليوم تستعبد بعضها بعضاً.. فما بالك بالأفراد ؟ إن لم يكن هناك وازع داخلي لدى المرء باحترام المرأة فلا يمكن لشيء ما أن يفرض ذلك فيه.. وهؤلاء قوم يستحقون الشفقة بحق أكثر من أي شيء آخر.

في الختام، لا بد للمرء من بعد الإطلاع على أفكار دي بوفوار أن يتفهم كيفية ولادة أفكار المنظمات النسوية الداعية لتحرير المرأة.. فالظلم بالعادة يولد التطرف.. لايمكن الإنكار بأن المرأة مظلومة بشكل عام.. لكن هذا لا يبرر أموراً كجريمة الإجهاض.. أو فتح دور دعارة يكون العاملون فيه رجالاً كي تقضي النساء وطرهن فيه !

أوافق دي بوفوار في كون تحرير المرأة هو تحرير خالص للرجل نفسه. لكننا نختلف كثيراً فيما يجب أن تتحرر منه. نعم، لا بد لها من أن تتحرر من الجهل.. والعبودية والتبعية.. لكن ذلك لا يعني المشاع أو الشذوذ او هدم الأسرة ومؤسسة الزواج.. أو إباحة الإجهاض.

كتاب ثمين جداً
من الكتب التي لا تندم على قرائتها، كتابٌ من الكتب المعدودة التي لم تشعرني بأنها تحكمت بي بل شعرت بالانتعاش فكرياً و شعرت بأن افكاراً في رأسي اتخذت لغة سيمون ديبوفوار الصادقة و الموفقة.

تذكرت حواري مع قريبتي حينما كتبت لها بعض المقاطع من الكتاب فتستشعر ضاحكة إن كانت سيمون فرنسية أم سعودية؟؟؟

Pradėsiu šią apžvalgą man labai seniai knietinčia pastaba apie moterų elgesį. Ne kartą ir ne du teko susidurti su situacija, kai moteriškos lyties atstovė dėsto savo mintis emancipacijos tema, kalba apie moterų teises, pasiekimus ir pan. O tada... tada tuo pritylintu balseliu sako:"bet tik nepagalvokit, aš kokia feministė”. Natūraliai kyla mintis, ar buvimas feministe - tai tikrai blogiausias tavo gyvenime galimas dalykas? Really? Norėčiau priminti, kad be feminisčių, o teisybės dėlei ir feministų (nes buvo ir tokių) mes, mielos moterys, neturėtume daugybės teisių ir laisvių. Nesiplėsiu. Kitas momentas - tokie merginų pasvaičiojimai apskritai leidžia suabejoti jų išsilavinimu. Tiksliau jo egzistavimu.

Taigi priėjom! Toms ir tiems, kurie jaučia poreikį pasidomėti plačiau apie tai, kas per velnias yra tas feminizmas ir su kuo jis valgomas, “Margi raštai” suteikia išskirtinę galimybę susupažinti su lietuvišku Simone de Beauvoir knygos “Antroji lytis" leidimu. Ši knyga - tai feminizmo biblija ir tai ne tik skambūs žodžiai. Knyga stipri. Taigi visai logiška pažintį pradėti nuo jos.

Simone de Beauvoir nuo pat mažų dienų garsėjo kaip išskirtinai aštraus proto moteris. Net jos tėvas stebėjosi kaip jo dukra tokia vyriškai protinga. Ironiška - po keliolikos metu Simone taps feminizmo veidu, šaukle ir ikona. Ta vyriškai protinga moteris. Hahaha.

Po Antrojo pasaulinio karo iškilo reali grėsmė moterų išsikovotai pozicijai vyrų pasaulyje. Vyrai grįžo iš fronto. Moterys privalėjo pasitraukti. Simone tarė "NE". Taip gimė ši knyga. Paminėsiu, kad knyga išties išsami. Autorė analizuoja mitinę, biologinę, istorinę, literatūrinę šio klausimo puses. Knyga ne iš lengvųjų. Reikia turėti nemenką bagažą žinių, kad galėtum išties nuosekliai sekti ir suprasti tekstą. Arba galima nepabijoti darbo ir pasiieškoti to, ko nežinote. De Beauvoir atskleidžia priežastis kaip susikūrė šis vyrų pasaulis. Knyga, mane asmeniškai, labiau įtraukė nuo antrojo tomo "Išgyventos patirties", kuri labiau gyvenimiška ir "arčiau žemės". Rasite gana daug psichoanalizės, labai gilaus kapstymo ir tikrai tikiu, kad ne kartą nustebsite atradę kažką savo ir artimo.

Šią knygą būtina perskaityti kiekvienai moteriai. Taip suprasite save, savo jausmus, jus supantį pasaulį ir išsilaisvinsite. Kartkartėm man buvo per daug graudžių pavirkavimų ir tikrai jautėsi, kad knyga skaičiuoja jau daugiau nei gerus pusšimtį metų. Dalis problemų pasenusios. Taigi smagu, kad situacija keičiasi ir moterų padėtis smarkiai gerėja. Tačiau didžioji dalis medžiagos puikiai tinka ir šiai dienai. Autorė nesimaivo ir nemeluoja, kad lytys yra absoliučiai vienodos. Ne, ji sutinka, kad esame skirtingi, tačiau turime turėti vienodas galimybes veikti, realizuoti save ir keisti pasaulį.

Perskaitę knygą suprasite, kad tikrai nevisos feministės neskuta kojų ir vakarienei valgo vyrus. O jei perskaitys vyrai, tikrai tikiu, jog šiek tiek kitomis akimis pradės vertinti gyvenimo perspektyvą iš moters pusės. Labai rekomenduoju.

في هذا الكتاب تحاول سيمون الاجابة على سؤال واحد متى بدأ هذا التمييز بين الرجل و المرأة لحساب الرجل وضعت عدة فرضيات و انتهت أنها جميعا لا تبرر هذا التفضيل غير المستحق للرجل.