A Morte do Cavalinho é a segunda parte da triologia autobiográfica de Hervé Bazin. Jean Rezeau deixou a família. Mesmo longe de sua mãe, a terrível Folcoche, a sua tirania persegue-o. Aquando da morte de seu pai, Jean acredita poder vingar-se, mas como humilhar um ser que tem o talento de tornar tudo humilhante? Os anos de ódio não o prepararam para o amor do qual terá que fazer a sua aprendizagem. Através de diversas experiências, Jean se aplica e, pouco a pouco, ele vai descobrir a felicidade.
Encontramos a atmosfera particularmente intensa que Hervé Bazin criou no De Víbora na Mão, bem como a descrição pormenorizada das personagens e do seu carácter. A escrita evita os floreados, privilegiando uma linguagem direta à ironia aguda. A crueza da análise, o cinismo comovente do herói e a acidez do estilo fazem do romance de Hervé Bazin uma das melhores acusações contra um certo tipo de opressão familiar.