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Há muito tempo que não lia um livro deste tipo. É o que considero livro de família. São livros que nos trazem a história de uma família, que nos vão mostrando a forma como a dinâmica da família se desenrola ao longo do tempo.
Neste caso a história está mais focada em Ria e é através da sua história que as histórias da sua família e dos seus amigos serão narradas. A Marylin aparece já a metade do livro passou. A história da Ria foi-nos contada e estamos no momento presente. É aí que a Marylin aparece. A história de Ria vamos vendo acontecer, a história da Marylin é-nos contada para percebermos o presente. São perspectivas diferentes.
Não obstante este pequeno pormenor, que verdadeiramente não tem nada a ver com o livro apenas com a publicidade à volta dele, o livro é muito, muito bom.
Maeve Binchy ganhou mais uma fã. Tem uma escrita muito clara, sem floreados, mas muito assertiva. A história é bem contada. Gostei particularmente da forma como intercala dois episódios grandes com outros pequenos que apenas servem para nos ir situando do que se passa paralelamente aos que nos está a contar. É como se fossem janelas muito breves para tomarmos conhecimento das sinuosas curvas da história. Por vezes um diálogo de três falas serve para nos inteirar de um facto, sem grandes demoras de descrição ou narração. Francamente, gostei desta opção da autora. Assim como gostei que a autora nos tivesse dado, através dessas janelas, a indicação de um acontecimento que não concretiza e que até ao fim não desvenda inteiramente. Aliás, nunca chega a desvendar, muito embora nos faça supor, através de outro acontecimento, a forma como se desvendaria. Muito bom!
A trama é também boa. Não muito densa, mas também não é totalmente clara. Vai sendo descoberta. Aos pouco vão sendo retirados os véus e vamos conhecendo mais e mais e mais. Maeve consegue manter o leitor interessado e sempre muito agarrado à história. Recomendo.
Neste caso a história está mais focada em Ria e é através da sua história que as histórias da sua família e dos seus amigos serão narradas. A Marylin aparece já a metade do livro passou. A história da Ria foi-nos contada e estamos no momento presente. É aí que a Marylin aparece. A história de Ria vamos vendo acontecer, a história da Marylin é-nos contada para percebermos o presente. São perspectivas diferentes.
Não obstante este pequeno pormenor, que verdadeiramente não tem nada a ver com o livro apenas com a publicidade à volta dele, o livro é muito, muito bom.
Maeve Binchy ganhou mais uma fã. Tem uma escrita muito clara, sem floreados, mas muito assertiva. A história é bem contada. Gostei particularmente da forma como intercala dois episódios grandes com outros pequenos que apenas servem para nos ir situando do que se passa paralelamente aos que nos está a contar. É como se fossem janelas muito breves para tomarmos conhecimento das sinuosas curvas da história. Por vezes um diálogo de três falas serve para nos inteirar de um facto, sem grandes demoras de descrição ou narração. Francamente, gostei desta opção da autora. Assim como gostei que a autora nos tivesse dado, através dessas janelas, a indicação de um acontecimento que não concretiza e que até ao fim não desvenda inteiramente. Aliás, nunca chega a desvendar, muito embora nos faça supor, através de outro acontecimento, a forma como se desvendaria. Muito bom!
A trama é também boa. Não muito densa, mas também não é totalmente clara. Vai sendo descoberta. Aos pouco vão sendo retirados os véus e vamos conhecendo mais e mais e mais. Maeve consegue manter o leitor interessado e sempre muito agarrado à história. Recomendo.