...
Show More
Zadie Smith, filha de uma jamaicana e um inglês, nasceu em Londres em 1975. O seu primeiro romance é considerado pela revista Time um dos 100 melhores romances ingleses escritos entre 1923 e 2005.
Dentes Brancos relata a história de três famílias que vivem em Londres, durante o período de tempo entre 1974 e 1992:
Os Jones - Archie Jones é um inglês (ex-suicida) de meia idade casado com Clara, uma jovem jamaicana cuja mãe é testemunha de Jeová e que tem como único sonho manter-se viva para assistir ao fim do mundo.
Os Iqbal - são um casal de emigrantes muçulmanos, oriundos do Bangladesh. Têm dois filhos gémeos que o pai tenta salvar dos pecados da sociedade ocidental, enquanto se debate com as suas próprias fragilidades que colidem com a sua crença religiosa.
Os Chalfen - um casal com quatro filhos, são a família perfeita; todos muito inteligentes e bem integrados socialmente. Generosos, apoiam os filhos dos Jones e dos Iqbal, encaminhando-os para um futuro promissor. Se são bem sucedidos é outra história.
Zadie Smith cria um romance onde, com muito humor, retrata a normalidade das famílias disfuncionais e a anormalidade das perfeitas; os conflitos interiores gerados pela religião; a dificuldade dos emigrantes para manterem as suas tradições num país culturalmente oposto ao seu; e a luta dos jovens para encontrarem o seu lugar no mundo. Um projecto ambicioso, para um primeiro romance de uma miúda com apenas 25 anos, mas que concretizou muito bem.
Nota: Quando li este livro pela primeira vez sofria de uma doença muito grave (workaholism) que justifica tê-lo arrumado na prateleira dos "não gostei nada". Reli-o motivada pela opinião do Nelson sobre Uma Questão de Beleza e por me terem falado muito bem de Swing Time, que será traduzido para português em 2017.
Dentes Brancos relata a história de três famílias que vivem em Londres, durante o período de tempo entre 1974 e 1992:
Os Jones - Archie Jones é um inglês (ex-suicida) de meia idade casado com Clara, uma jovem jamaicana cuja mãe é testemunha de Jeová e que tem como único sonho manter-se viva para assistir ao fim do mundo.
Os Iqbal - são um casal de emigrantes muçulmanos, oriundos do Bangladesh. Têm dois filhos gémeos que o pai tenta salvar dos pecados da sociedade ocidental, enquanto se debate com as suas próprias fragilidades que colidem com a sua crença religiosa.
Os Chalfen - um casal com quatro filhos, são a família perfeita; todos muito inteligentes e bem integrados socialmente. Generosos, apoiam os filhos dos Jones e dos Iqbal, encaminhando-os para um futuro promissor. Se são bem sucedidos é outra história.
Zadie Smith cria um romance onde, com muito humor, retrata a normalidade das famílias disfuncionais e a anormalidade das perfeitas; os conflitos interiores gerados pela religião; a dificuldade dos emigrantes para manterem as suas tradições num país culturalmente oposto ao seu; e a luta dos jovens para encontrarem o seu lugar no mundo. Um projecto ambicioso, para um primeiro romance de uma miúda com apenas 25 anos, mas que concretizou muito bem.
Nota: Quando li este livro pela primeira vez sofria de uma doença muito grave (workaholism) que justifica tê-lo arrumado na prateleira dos "não gostei nada". Reli-o motivada pela opinião do Nelson sobre Uma Questão de Beleza e por me terem falado muito bem de Swing Time, que será traduzido para português em 2017.