This book is basically a coda to Frankfurt's widely and deservedly popular essay 'On Bullshit'. The present essay -equal in length to the previous one - continues to explain in layman's terms why truth as such matters, i.e. why liars and bullshitters are such a troubling phenomenon. It is nowhere near as fabulous nor as inventive as On Bullshit, nevertheless it is necessary as a sort of mental flossing. Recommended by 4 out of 5 epistemologists tired by your relativist bullshit.
Author shares his opinions on the importance of truth and touches on some cognitive biases with non scientific support. Good topic given the amount of non truths we are exposed to and the weak ability of our brains to separate the truth from fiction. Writing is as dry as ancient Greek philosophy, probably by design. Critical thinkers will yawn, as will people with a predilection for narratives, but each for different reasons.
I liked this a lot better than on Bullshit. This being slightly longer than the last allowed for the arguments to be clarified and expanded upon. Would still recommend reading it after the first one.
A followup essay by the author of On Bullshit, this one addresses truth from the same "philosophical fireside chat" approach. Frankfurt explains the benefits of truth, both in the form of particular statements of fact about reality, and in the form of Truth as a Platonic other.
He explains concisely why truth matters in 100 pages that can be read in an hour. Keep both books handy.
The prequel "On Bullshit" was more thought-provoking. This book was a long affirmation of the beliefs that truth is good, truth reflects reality, and we need more truth.
tEsse é um breve ensaio, segundo ele uma continuação do seu On bullshit. No livro anterior ele dava mais atenção aos “impostores e embusteiros que tentam, com o que dizem, manipular as opiniões e as atitudes daqueles a quem se dirigem. O que lhes importa basicamente, portanto, é se o que dizem é eficiente para conseguir essa manipulação. Assim, eles são mais ou menos indiferentes sobre se o que dizem é verdadeiro”. Uau, isso me parece tremendamente atual, talvez mais atual do que o próprio Sobre a verdade. tPublicado em 2005, em Sobre a verdade ele se debruçou a respeito de um elemento que havia deixado de fora do ensaio anterior: por que a verdade é importante? O que há de tão fundamentalmente relevante na verdade? tO alvo dele, me parece, eram os pós-modernistas, que tinham como mote um relativismo extremo que não via distinção entre várias ‘versões’. De certo modo, isso – até então contido nos ambientes universitários – se espalhou como fogo selvagem na sociedade. Na terceira década do século XXI, fala-se, somente em narrativas, que nada mais são do que ‘versões’. Danem-se os fatos, dizem as pessoas hoje. O que importa são as narrativas, as minhas verdades (que muito frequentemente são apenas opiniões pessoais destituídas de quaisquer vínculos com a realidade). tDiz ele, ainda, que “qualquer sociedade que consegue ser minimamente funcional tem de ter, julgo eu, grande apreço pela utilidade infindavelmente multiforme da verdade”. Isso significa que ao procurarmos um médico não devemos estar preocupados que ele nos mostre a ‘sua verdade’, mas os fatos e elementos que nos levam a certas conclusões. Alguém aí pensou em cloroquina? tTalvez ele tenha sido otimista demais com a racionalidade humana. Escrevendo antes das redes sociais, ele não poderia ver como apenas alguns anos depois, as pessoas não só compartilhariam a falsidade, como ainda encontrariam apoio, amizade, cooperação em torno de ideias falsas. Teorias conspiracionistas sempre existiram, mas com as redes sociais elas adquiriram muito maior expressão e difusão. Talvez, hoje, as pessoas não se preocupem tanto com a verdade, mas com a certeza, mesmo que seja a mais absurda possível. Busca-se a certeza como algo capaz de oferecer conforto. Penso, por exemplo, quando vejo tuítes em que pessoas defendem que se deve estar 100% com o seu líder político. tBem, antes que divague muito, voltemos ao livro. Ele afirma que a incapacidade de distinguir verdadeiro e falso significa o colapso da racionalidade como uma possibilidade. Bem, é exatamente isso o que se vive hoje. Ele defende que “em minha opinião, contudo, quase sempre é mais vantajoso encarar os fatos com que temos de lidar do que continuar a ignorá-los”. Bem, hoje, 2021, a minha impressão é que um grande número de pessoas se sente mais confortável em viver dentro de uma mentira. Basta que ela tenha uma ilusão de realidade suficiente para produzir conforto. Obviamente isso produz tremendos estragos a longo prazo, mas me parece que se escolhe mais frequentemente o prazer imediato do que o futuro, mesmo que isso signifique piora lá na frente. tPor fim, ele cita uma poeta – desconhecida para mim – chamada Adrienne Rich – que observou que “o mentiroso leva uma existência de indizível solidão”. Ela se referia às relações individuais, amorosas principalmente. Talvez valha como um reflexão sobre tudo o que é a verdade. t
Having been secretly intimidated all my life by anything to do with philosophy I found Frankfurt's books thoroughly enjoyable and disarming. I mean what could possibly be more disarming than having a book titled "On Bullshit". It is this modern usage of philosophy that I find incredibly interesting and novel in Frankfurt and I strongly recommend his books.
On Truth exists largely as a footnote to Harry G. Frankfurt's earlier work, On Bullshit. An excellent example of a concise, clear argument, On Bullshit was a brilliant essay on the subject of bullshitting - of communicating without any regard for truth. Bullshitters, Frankfurt argues, are distinct from liars, because liars at least know what the truth is, even though they choose to contradict it. Bullshitters on the other hand don't know and don't care about the truth. They communicate with a specific goal in mind (eg. persuasion, improving their popularity), and will say anything in order to achieve this goal.
The purpose of On Truth is to fill a gap identified in the argument against bullshit - an explanation of the importance of truth, a reason why we should care about it.